domingo, 31 de agosto de 2014

DIA INTERNACIONAL DO BLOGUE




Hoje, domingo, 31 de agosto, é o Dia Internacional do Blogue. Boa ideia, sobretudo para quem, como eu, vive a blogosfera como um serviço de partilha de opiniões e de vivências, saboreando, empenhadamente, o dia a dia, repleto de alegrias, dúvidas, algumas tristezas, mas sobretudo com esperança num mundo muito melhor. Sempre pela positiva, que de palavras ocas, gestos sem sentido, contendas, guerras e crises estamos todos fartos.
Nunca me arrependi do tempo que dedico nos meus blogues, embora reconheça que podia fazer mais e melhor, em prol de uma sociedade mais justa e mais fraterna. Contudo, quero salientar que, com frequência, reflito sobre o que escrevo ou não escrevo, sobre o que devia fazer e não faço, sabendo, como sei, que a perfeição não é deste mundo.
A todos os meus amigos e leitores assíduos prometo que tentarei ser mais interveniente na sociedade, partilhando o que considero bom e denunciando, frontalmente, porém, com delicadeza, tudo o que é negativo, na minha ótica, prejudicando as pessoas e as comunidades. De todos espero sugestões, propostas, achegas e ideias.

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ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA DA GAFANHA DA NAZARÉ

FESTAS EM HONRA DA PADROEIRA




Hoje, 31 de agosto, a nossa paróquia comemora 104 anos de existência. Realmente, naquele dia de 1910, o Bispo-conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, procedeu à ereção canónica da paróquia da Gafanha da Nazaré, dando cumprimento ao decretado pelo Rei D. Manuel II em 23 de junho do mesmo ano.
Na altura, os enviados do bispo sublinharam que era vontade do povo que a padroeira fosse Nossa Senhora da Nazaré, como veio a acontecer, mas cujo culto desde os primórdios do povoamento, em data imprecisa, já era seguido.
A festa teve quase sempre o cunho profano-religioso, uma mistura de que as gentes gafanhoas não podiam prescindir. Aliás, as festas religiosas, que o cristianismo implementou, entroncaram nas festas pagãs, embora nem sempre com inteiro proveito para as vivências assentes na Boa Nova de Jesus Cristo.
Acrescente-se que as festas, que se realizam por norma no verão, depois das colheitas e outros trabalhos agrícolas, tem o condão de ajudar o povo a descontrair. É que, em tempos que já lá vão, não havia os divertimentos que hoje pululam por toda a parte.
Boas festas para todos.


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sábado, 30 de agosto de 2014

NOSSA SENHORA DA NAZARÉ

Festas em honra da Padroeira

Nossa Senhora da Nazaré

Ao celebrar-se este domingo, último do mês de agosto, a festa em honra de Nossa Senhora da Nazaré, achei por bem  transcrever o que há quatro anos publiquei a propósito da nossa padroeira, texto que incluí no livro "Gafanha da Nazaré - 100 anos de vida". Foi uma simples homenagem a Nossa Senhora, a quem os gafanhões de há mais de um século dedicavam uma enorme devoção.

«Permitam-me a ousadia de incluir neste capítulo [dedicado aos fundadores da paróquia e freguesia] a nossa Padroeira, Nossa Senhora da Nazaré. Foi pessoa como nós, mãe solícita do Filho de Deus e nossa mãe também, catalisadora da aproximação à Boa Nova de Jesus Cristo, sinal visível da ternura e do amor, auxiliadora dos aflitos, protectora dos navegantes, congregadora dos desavindos, inspiradora da verdade, da justiça e da paz. 
Ao certo, não se sabe como nasceu esta devoção pela Senhora da Nazaré. Terá alguma ligação à Palestina e à então Vila da Nazaré, onde D. Fuas Roupinho por ela foi salvo de morte iminente?


O PAPA DAS ENTREVISTAS

Crónica semanal de Anselmo Borges 
no DN de hoje

Antes do Concílio Vaticano II, o papa despachava com o secretário de Estado, cardeal, de joelhos diante dele. Nessa altura, o povo católico ainda via no papa uma espécie de Vice-Deus na terra ou, pelo menos, o seu Plenipotenciário. Juridicamente, ainda hoje é um monarca absoluto. Confesso que não foi indiferente para mim ter sido recebido por João Paulo II nos seus aposentos privados, ter-lhe estendido respeitosamente a mão e, aí, dizer no mais íntimo de mim: é apenas um homem.

COM SAUDADES DOS NOSSOS ARES

Pôr do sol na Figueira

O mês de agosto foi vivido, este ano, com algumas saídas, que me proporcionaram excelentes momentos de descontração,  reflexão e  lazer, de que guardo memórias felizes. Um pouco afastado das paisagens que me são familiares, as saudades não tardaram. Mas antes de regressar, o que aconteceu ao fim do dia de ontem, ainda pude registar esta imagem da Figueira da Foz à tardinha. É claro que será igual a tantas outras captadas nesta terra de ria e mar que nos viu nascer e nos acalenta com ternura.

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SABER SOFRER, O EXEMPLO DE PEDRO


Uma reflexão semanal Georgino Rocha

«A cruz da vida faz parte da nossa condição humana. Querer evitá-la a todo o custo é pretender o impossível e renunciar a ser pessoa no desabrochar das suas potencialidades. Tantas árvores ficam raquíticas porque não tiveram um vento temperado que as fustigasse para lançarem raízes profundas, engrossarem o tronco e expandirem a ramagem!
Há sofrimentos que representam a medida de uma vida verdadeiramente humana; constituem o companheiro incómodo do nosso caminhar. Há cruzes que surgem também quando damos as mãos em acções e projectos que pretendem defender a vida e promover a sua qualidade para todos.»

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

FIGUEIRA DA FOZ: Uma cidade aberta ao turismo

CAE 
As marcas da Figueira antiga, das épocas mais diversas, encontram-se em cada esquina. Torna-se por isso muito interessante calcorrear as ruas e ruelas, sobretudo as das zonas mais velhas. E esses sinais da antiguidade podem ser apreciadas nas 18 freguesias do concelho que se estendem por 380 quilómetros quadrados. 
Podemos testemunhar que o concelho da Figueira goza de uma situação privilegiada quanto a paisagens, que vão dos areais que lhe dão fama e proveito, graças ao turismo, até ao interior, onde é fácil encontrar as belezas naturais com agricultura próspera. Junto ao oceano, há ainda a exploração do "ouro branco", o sal, que tem sofrido um incremento valioso com uma nova exploração de produtos salinos, nomeadamente a flor de sal e um vegetal denominado salicórnia. 
Da Figueira, permitam-me que destaque a Serra da Boa Viagem, de onde se contempla um panorama de rara beleza, com o mar a emoldurar os nossos horizontes.
Lê-se no livro "Figueira da Foz - Rotas do Concelho" que a proximidade do mar e a exposição solar "animam de simpatia e afabilidade os seus habitantes, acostumados, desde sempre, a receber e a conviver com outras culturas", onde também se sublinha a riqueza que representam as suas festas e romarias em torno dos padroeiros das freguesias deste bonito e apreciado concelho do centro litoral de Portugal.
No mesmo livro, que apresenta uma excelente síntese histórica e turística para quem visita de passagem ou em férias a Figueira da Foz, pode ler-se: "A partir de 1850 e até meados do século XX, o ímpeto empreendedor que impulsionou o crescimento da Figueira foi verdadeiramente notável." Por isso, não será de estranhar que ao longo dos tempos tenham surgido associações culturais, nomeadamente, o CAE (Centro de Artes e Espetáculos) o Museu Municipal (1894), o Casino (1884), que é o primeiro do país, o Coliseu (1895), afinal uma praça de toiros ainda em atividade, sobretudo no verão, entre muitas outras coletividades. 

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