terça-feira, 22 de julho de 2014

SOLIDÃO E LIBERDADE

«Quem não ama a solidão, também não ama a liberdade: 
apenas quando se está só é que se está livre»

Arthur Schopenhauer, 
1788 - 1860


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segunda-feira, 21 de julho de 2014

PAI AMÉRICO

Bispo do Porto evoca o Padre Américo

O bispo do Porto pediu, no sábado, aos cristãos que rezassem 
para que a “beatificação e canonização” do padre Américo 
seja uma realidade

«Fundador da Casa do Gaiato será para «sempre cidadão do Porto e modelo da alma cristã e solidária» da cidade.
No simpósio sobre «Padre Américo - Modelo de Caridade para os nossos dias» para celebrar o aniversário da Obra da Rua, D. António Francisco dos Santos sublinhou na homilia da celebração que o Padre Américo “partiu cedo demais” e não se sabe “quantas barreiras ele teve de vencer”, mas ele “estava decidido! Havia uma força interior que o impelia”.
A Diocese do Porto viveu com “alegria e gratidão” este dia de aniversário da Obra Rua e “evocou com devoção e emoção” a memória do seu fundador, Padre Américo Monteiro de Aguiar, que celebrou o aniversário da morte, no passado dia 16 deste mês.
O Padre Américo percorreu “como ninguém as ruas mais pobres” da cidade do Porto e “lamentou-se de tão tarde ter conhecido a alma da cidade, porque aqui encontrou generosidade e carinho, que nunca se cansou de agradecer”, afirmou D. António Francisco na Casa de Vilar.»

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Nota: Tenho dificuldade em entender a demora do reconhecimento, pela Igreja Católica, das virtudes do Pai Américo, atribuindo-lhe a honra dos altares. Sei quanto ele testemunhou a paz, a fraternidade, a caridade e a partilha com os pobres dos pobres. Todos os portugueses sabem disso tanto ou mais do que eu.
Entretanto, também todos sabemos, a Igreja distingue com a beatificação e canonização pessoas que nada nos dizem, algumas repescadas de há séculos... e cujas virtudes estão, por vezes,  carregadas de lendas. Eu acho que a Igreja devia  pensar mais na forma como escolhe os santos, porventura usando atualmente esquemas sem sentido.

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POESIA PARA ESTE VERÃO: NÓ




Um poema de Daniel Jonas

Do ventre da baleia ergui meu grito:
Senhor! (dizer teu nome só é bom),
Em fé, em fé o digo, mesmo com
Um coração pesado e contrito
Que és de tudo verdade e não mito,
O coração do amor, de todo o dom,
Conquanto seja raro o bem e o bom
E toda a luz aqui me falhe, és grito
Que chama toda a chama de esperança
E acorda a luz que resta à réstia eterna,
Conquanto viva o mártir na espelunca
Da vida (quem espera amiúde alcança)…:
Possa o nazireu preso na cisterna
Sofrer de ser só tarde mas não nunca.


Nó,  editado pela Assírio & Alvim, 2014

SANTUÁRIO DE SCHOENSTATT — UM LUGAR ONDE É BOM ESTAR

Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré


Férias para este tempo


A nossa região tem o privilégio de acolher no seu seio um Santuário Mariano dedicado à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, onde é bom estar, como se diz entre os schoenstattianos e não só. Esta verdade, incontestável, pode ser experimentada por quem estiver disposto a passar por lá, respirando uma serenidade que é enriquecida pelo silêncio, pelos jardins floridos segundo cada época do ano, pelo asseio que se verifica em todos os cantos, pelos sorrisos das Irmãs de Maria, ao jeito natural de quem sabe que o acolhimento é chave importante para entrar na espiritualidade que um dia o Padre José kentenich sonhou com um grupo de jovens seminaristas e que hoje está nos quatro cantos do mundo. 
Assente em três grandes pilares, Santuário, Nossa Senhora e Fundador, abertos a uma Aliança de Amor com a Mãe de Jesus, que há de conduzir ao Deus Trino, Schoenstatt aposta na transformação do mundo, dinamizando ações direcionadas para gentes de todas as faixas etárias e de diversos estratos sociais. 
O Santuário Diocesano de Aveiro nasceu e criou raízes na Colónia Agrícola, tendo a paróquia da Gafanha da Nazaré como matriz fundamental, no acolhimento que prestou, nas obras que dinamizou, na espiritualidade que muitos assumiram desde a primeira hora, no testemunho que promoveu.

ESTOU DE VOLTA

Marina da Figueira da Foz, com ponte à vista


Cá estou de novo com todos os recursos à mão de semear. Bons momentos de tranquilidade pude usufruir, sempre com mar à vista. Depois, lá para agosto, mais uma saída, se Deus quiser. Boas férias para os que as puderem gozar.

domingo, 20 de julho de 2014

QUE TROUXE DE NOVO O PAPA FRANCISCO (4)

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

1. Um velho amigo, com uma ponta de censura, telefonou-me para me dizer: o Papa argentino não precisa nem de defesa nem de apologética. Precisa de colaboradores. Ele não despertou apenas a esperança em muitos cépticos e desiludidos.

Fez uma convocatória para participarmos todos numa reforma da Igreja ao serviço da transformação das sociedades dominadas pelo império do dinheiro. Cerca de 85% dos recursos são consumidos pelos 20% mais ricos da população mundial. Isto significa, para o físico ambientalista, Mohan Munasinghe, que os ricos do mundo estão a consumir mais do que um planeta Terra [1]. Afinal, quem vive acima das suas possibilidades? Perguntas destas suscitam apenas o sorriso dispensado aos ingénuos inveterados.

VILA NOVA DE FAMALICÃO - 1979/1982

Crónica de Maria Donzília Almeida






Se “Em Roma, sê romano”, como diz o povo, eu tive o privilégio de ser minhota durante o meu triénio de residência no Minho. No trajar, não direi tanto, já que só nos arraiais minhotos é que a mulher ostenta a indumentária riquíssima e colorida do traje típico. O uso das arrecadas e de todo o ouro que as caracteriza, guardado durante o ano, é exibido, ostensivamente, nas festas populares que têm o seu expoente máximo na romaria da Senhora da Agonia em Viana do castelo. Aí, sim há um verdadeiro espetáculo de brilho e cor, na mostra duma riqueza patrimonial ímpar. A atração turística e os magotes de gente que acorrem a Viana, por essa altura, atestam bem a dimensão do evento.

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