Bispo do Porto evoca o Padre Américo
para que a “beatificação e canonização” do padre Américo
seja uma realidade
«Fundador da Casa do Gaiato será para «sempre cidadão do Porto e modelo da alma cristã e solidária» da cidade.
No simpósio sobre «Padre Américo - Modelo de Caridade para os nossos dias» para celebrar o aniversário da Obra da Rua, D. António Francisco dos Santos sublinhou na homilia da celebração que o Padre Américo “partiu cedo demais” e não se sabe “quantas barreiras ele teve de vencer”, mas ele “estava decidido! Havia uma força interior que o impelia”.
A Diocese do Porto viveu com “alegria e gratidão” este dia de aniversário da Obra Rua e “evocou com devoção e emoção” a memória do seu fundador, Padre Américo Monteiro de Aguiar, que celebrou o aniversário da morte, no passado dia 16 deste mês.
O Padre Américo percorreu “como ninguém as ruas mais pobres” da cidade do Porto e “lamentou-se de tão tarde ter conhecido a alma da cidade, porque aqui encontrou generosidade e carinho, que nunca se cansou de agradecer”, afirmou D. António Francisco na Casa de Vilar.»
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Nota: Tenho dificuldade em entender a demora do reconhecimento, pela Igreja Católica, das virtudes do Pai Américo, atribuindo-lhe a honra dos altares. Sei quanto ele testemunhou a paz, a fraternidade, a caridade e a partilha com os pobres dos pobres. Todos os portugueses sabem disso tanto ou mais do que eu.
Entretanto, também todos sabemos, a Igreja distingue com a beatificação e canonização pessoas que nada nos dizem, algumas repescadas de há séculos... e cujas virtudes estão, por vezes, carregadas de lendas. Eu acho que a Igreja devia pensar mais na forma como escolhe os santos, porventura usando atualmente esquemas sem sentido.
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