segunda-feira, 19 de maio de 2014

POSTAL ILUSTRADO: Jardim 31 de Agosto



O Jardim 31 de Agosto está localizado no centro da cidade da Gafanha da Nazaré, sendo hoje uma verdadeira sala de visitas da nossa terra. O nome que lhe foi dado corresponde a uma justa homenagem à data do decreto da criação da paróquia de Nossa Senhora da Nazaré assinado pelo Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, em 1910, a cuja diocese pertencíamos.
Os visitantes, gafanhões e outras gentes, têm à mão diversos serviços, alguns dos quais são visíveis na imagem que publicamos: Igreja matriz, cemitério, centro cultural com várias valências, parque infantil, campos de ténis e outros jogos, USF (Unidade de Saúde Familiar), CTT, Junta de Freguesia, supermercados, farmácia, parques de estacionamento, bares, cafés e restaurantes, Igreja Evangélica e outros estabelecimentos comerciais. Sobretudo no verão, não faltam as festas, festivais e outros espetáculos, para animar o povo.
Pensamos que esta sala de visitas é bem frequentada todos os dias, especialmente em tempos de lazer. Há sempre gente que gosta de usufruir daquele espaço, quer em momentos de descontração pessoal, quiçá de meditação, quer em animadas conversas de quem precisa de cavaquear.
Em lugar de destaque sobressai a estátua do Padre João Ferreira Sardo, nosso primeiro prior, que muito se bateu pela criação da freguesia e paróquia da Gafanha da Nazaré.

ESTOU DE VOLTA




Já cá estou depois de um período de descanso, penso que com energia suficiente para guiar, ao leme, esta barca de partilha com o mundo a que pertenço. Sempre com a preocupação de agir pela positiva. Uma saudação especial para todos.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

PARAR PARA DESCANSAR

Para descansar, estarei retirado por uns tempos. Voltarei um dia destes, quando as saudades apertarem. Aos meus habituais colaboradores e leitores,  peço desculpa.

Fernando Martins

domingo, 27 de abril de 2014

GAFANHA DA NAZARÉ – Notas Soltas




De acordo com várias fontes, a região das Gafanhas começou a ser habitada por modestos agricultores no século XVII, havendo registo de um batizado, em 1686, como sinal de que as pessoas começaram, antes dessa data, a viver nestes areais dunares. 
Em 1758 era já uma povoação com 14 vizinhos ou fogos e 140 pessoas de sacramento, como se lê em carta de Joaquim da Silveira publicada, em nota de rodapé, na Monografia da Gafanha, 2.ª edição, com data de 1944, do Padre João Vieira Rezende, primeiro prior da Gafanha da Encarnação. 

As pessoas que na Gafanha se instalaram, nos inícios do povoamento, eram gente humilde, oriunda dos concelhos de Vagos e Mira, que buscou terras para cultivar, semelhantes às dos seus antepassados. Com esforço sobre-humano, os gafanhões conseguiram transformar dunas estéreis em solo produtivo, aproveitando os moliços que as marés depositavam na borda-d’água e o esterco. Nesses tempos, os gafanhões não se aventuravam na ria e no mar, mas cedo descobriram a riqueza que dali podia advir. E a adaptação, paulatina mas corajosa, prova à evidência que este povo possuía capacidades para vencer todos os obstáculos, como de facto continuou a acontecer.

A certeza de que os primeiros habitantes vieram dos concelhos de Vagos e Mira está bem patente nos apelidos que perduraram até aos dias de hoje: Domingos da Graça, Vechinas, Rochas, Ritos, Covas, Merendeiros, Caçoilos, Sarabandos, Esgueirões, Maguetas, Estanqueiros, Apolinários, Carapelhos, Frescos, Patas, Cardosos, Costas, Retintos e Creoulos, entre outros.

DOMINGO DE CANONIZAÇÕES

Por Frei Bento Domingues,
no PÚBLICO de hoje



1. Hoje é domingo de canonizações, de surpresas e decepções. Fizeram-me, a este respeito, uma pergunta estranha: será verdade que uma canonização envolve a infalibilidade pontifícia?
Digo estranha porque, nas questões de ordem teológica, o que me preocupa, em clima cristão, é saber se um determinado acontecimento, atitude, gesto ou palavra servem a dimensão imanente e transcendente dos seres humanos, como criaturas de relação e de interajuda. Respondi que uns teólogos dizem que sim e outros dizem que não. Sabem tanto uns como outros. Estamos, portanto, em matéria opinável. Como a própria noção de infalibilidade tem pouco de infalível, é melhor não ligar muito a esse género de preocupações.
Além disso, o essencial da vida cristã não passa por aí e a Festa de Todos os Santos é muito mais inclusiva e democrática do que todos esses processos de levar gente aos altares. São, aliás, rápidos para uns, muito demorados para outros e impossíveis para quase todos. Preencher os requisitos previstos para obter esse diploma de santo, não é para qualquer um. Um bom currículo não basta. O júri que o avalia não goza de nenhuma garantia divina de imparcialidade.

sábado, 26 de abril de 2014

HÉLDER RUIVO VAI SER ORDENADO PRESBÍTERO

Domingo - 27 de abril  - 17 horas - Sé de Aveiro



O Diácono Hélder Ruivo nasceu em Coimbra em 24 de julho de 1986, frequentou o Pré-Seminário de Aveiro, o Seminário dos Olivais e concluiu recentemente o mestrado na Faculdade de Teologia na Universidade Católica Portuguesa – Lisboa.
Foi ordenado Diácono no dia 7 de abril de 2013 e desde setembro do mesmo ano colabora pastoralmente nas paróquias da Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo.
Presidirá à ordenação o Sr. D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro entre 2006 e 2014 e atualmente, Bispo do Porto.
A Diocese de Aveiro alegra-se com mais esta ordenação para o serviço da Igreja de Cristo em Aveiro.
A celebração será transmitida em direto no canal tv da Diocese.


NOTA: Felicito o ainda Diácono Hélder Ruivo pela sua ordenação presbiteral, enquanto formulo votos de  longa e alegre  dedicação ao serviço do Povo de Deus da Diocese de Aveiro, tendo em conta os mais frágeis da sociedade, crentes ou não crentes. Estou certo de que os estímulos divinos nunca lhe faltarão.

LIBERDADE

"Nada no mundo pode impedir o homem de se sentir nascido para a liberdade. Jamais, aconteça o que acontecer, ele pode aceitar a servidão: pois ele pensa"

Simone Weil 
(1909-1943)
filósofa francesa

Li no PÚBLICO de hoje

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