31 de outubro de 2013
Para acabar o mês, em beleza, aí está a tão apreciada e celebrada comemoração do Hallowe’en.
A meio do primeiro período letivo, é lembrado na escola e grandemente festejado e aplaudido pela criançada, sempre pronta para a brincadeira e apostada em saborear o bom da vida.
Este ano, a teacher também alinhou no espírito da festa e até construiu o famoso Jack o’ lantern, que lhe traz à memória aquilo que se passava nos seus tempos de meninice.
No fim da colheita do milho e após este ter sido bem acondicionado, os irmãos mais velhos, colocavam nas esquinas dos caminhos de vacas, o modelo hoje referido. Era uma espécie de espanta bruxas e era pretexto para umas partidinhas que os mais jovens pregavam uns aos outros. A irreverência da juventude, sempre à flor da pele.
A partir da noite, esvoaçam, em bandos, as bruxinhas e os fantasminhas, batendo às portas, na repetição da lengalenga herdada dos países anglo-saxónicos:
“Trick or treat
smell my feet,
give me something
good to eat!”
E assim, vão recolhendo umas guloseimas e chilreando em alegre e divertido convívio.
Numa altura em que se faz uma cerrada caça às bruxas, apetece-me invocar os nuestros hermanos: Yo no creo en las brujas, pero que las hay, hay!
M.ª Donzília Almeida