quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Mensagem à Diocese do Bispo de Aveiro

No falecimento  de D. António Marcelino 


Faleceu hoje, tarde do dia 9 de Outubro, no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, o senhor D. António Baltazar Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro.
Nasceu D. António Marcelino a 21 de Setembro de 1930, na freguesia de Lousa, concelho de Castelo Branco, diocese de Portalegre e Castelo Branco. Oriundo de uma família profundamente cristã era filho de Manuel de Almeida Marcelino e de Maria Cajado.
Desde cedo manifestou o desejo de ser sacerdote. Ingressa no Seminário Menor de Gavião e daí passa, cinco anos depois, para o Seminário de Alcains onde frequenta os anos do Curso Filosófico. No Seminário Maior da Diocese, sedeado na vila de Marvão, conclui o Curso Superior de Teologia.
É ordenado presbítero pelo senhor D. Agostinho de Moura na Catedral de Castelo Branco, em 9 de Junho de 1955. Enviado para Roma prossegue os seus estudos de Direito Canónico na Universidade Gregoriana.
Regressado a Portugal, inicia em 1958 o seu múnus pastoral como professor do Seminário recém-inaugurado da Diocese, em Portalegre, e aí lecciona Direito Canónico, Teologia Moral e Filosofia.
Passado algum tempo é incumbido pelo seu Bispo de iniciar o Movimento dos Cursos de Cristandade, levando a outras dioceses de Portugal este Movimento.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Exéquias de D. António Marcelino

Na sequência da informação do falecimento de D. António Baltasar Marcelino, a diocese de Aveiro torna público que as celebrações exequiais decorrerão em Aveiro do seguinte modo:

10 de outubro - quinta-feira

Da parte da manhã o corpo será colocado na igreja do seminário de Aveiro

19h00 – Eucaristia
21h30 – Vigília de oração

11 de outubro – sexta-feira

09h00 - Laudes e transladação para a Sé de Aveiro
15h00 - Eucaristia exequial na Sé de Aveiro, seguindo depois o cortejo fúnebre para cemitério central de Aveiro

A diocese de Aveiro a viver em missão jubilar está unida na oração e gratidão a Deus pela vida e ministério de D. António Baltasar Marcelino.

D. António Marcelino regressou à casa do Pai

Que Deus o aconchegue
no seu regaço maternal

A triste notícia do falecimento de D. António Marcelino chegou-me pelo telefone, abruptamente. O choque que senti não tem palavras que o definam. Embora esperada a sua partida para o seio de Deus, fiquei, contudo, com a tranquilidade necessária para a aceitar, porque acredito que D. António Marcelino intercederá por nós junto do Senhor de todos os dons. 
D. António passou pela Diocese de Aveiro como um corredor de fundo, animando tudo e todos, rumo a uma Igreja mais aberta ao mundo dos homens e mulheres destes tempos. Rápido no pensar e no agir, foi dos bispos que mais apostaram na comunicação social, qual profeta que denuncia as injustiças, mas que não deixa de proclamar caminhos que nos conduzam a uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais caritativa e mais solidária. 
Nesta hora difícil, louvo a Deus pelos ensinamentos que dele recebi, pelo seu testemunho de crente e de bispo que me ordenou diácono permanente, pelo homem corajoso que enfrentou com determinação os desafios do Vaticano II, na convicção de que a Igreja Católica e o mundo só teriam a ganhar com as luzes que do concílio dimanaram.
Que Deus o aconchegue no seu regaço maternal. 

Fernando Martins

A morte também se lê: António Marcelino

 “Sem Memória 

e sem Tempo de memória fecunda, 

não existimos e morremos lentamente”




Tento escrever na eminência do fim. Emperro. A amizade que faz crescer, a instituição que não tem mão pesada e a história feita em comum, ambas se tornam Vida, Memória e Fé. António Marcelino está gravemente doente. Deseja morrer em terras de Aveiro. Releio o seu artigo no Correio do Vouga, 18 setembro 2013, seu “testamento vital”. Volto ao texto próprio “Um homem para os outros!” que escrevi em 08-12-2006, e lhe enviei por e-mail, de modo privado, e no modo do seu pedido para a publicação imediata como “carta aberta” no CV. Ao querer “facilidades”, emperro cada vez mais. 

Se o arrependimento fosse causa de morte, eu continuava vivo. É certo que arrependo-me perante certos «Mestres», que foram apreciados pelo filtro do Evangelho; na medida em que apontam e fazem luz sobre o verdadeiro Mestre dos mestres: Jesus Cristo. Como na parábola moderna da caminhada na praia, na hora do Gólgota, serão levados no colo de Deus. É disto que sinto necessidade de escrever com a intuição do instante. A relação com esse «tipo» de mestre cristificado arrasta somente para Deus, vida abundante (cfr. Jo 14,6;12). 

Padre Pedro José 

Ler mais aqui

Ler a crónica de D. António de 18 de setembro aqui

Mensagem do Bispo de Aveiro

D. António Marcelino


Quero que a minha primeira palavra se volte para Deus, pedindo-Lhe bênção e ajuda para o Senhor D. António Marcelino, que se encontra doente. O Senhor D. António Marcelino foi recebido no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, e aí foi acompanhado clinicamente para proceder a exames que exigiam internamento hospitalar. De Aveiro foi transferido, uma semana depois, para os Hospitais Universitários de Coimbra para prosseguir esses exames.
Sentindo que é muito delicada a situação de saúde do Senhor D. António Marcelino, venho pedir que todos nós o tenhamos presente na nossa dedicação e oração. Confiamo-lo ao amor e à bondade de Deus, ao carinho e comunhão de todos nós e ao contínuo e permanente saber de quantos dele cuidam, o visitam e acompanham com dedicação e competência.
As horas de sofrimento e de doença unem-nos mais ao amor redentor de Deus e fortalecem o nosso viver na comunhão e na oração da Igreja de Aveiro e na gratidão ao Senhor D. António Marcelino que a serve com inexcedível generosidade e entrega.

António Francisco dos Santos, 
Bispo de Aveiro

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Cápsula do Tempo — Memórias da Grande Pesca

NO MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO, 
ATÉ 13 DE JANEIRO DE 2014




«Pode uma baleeira do Bissaya Barreto, antigo navio-motor da frota bacalhoeira portuguesa, navio construído e batizado na Figueira da Foz em 1942, guardar de forma inviolável preciosas memórias da Grande Pesca? Pode um barco de madeira recuperado por antigos artesãos de construção naval vir a ser uma Cápsula do Tempo?
A memória social não é de ninguém. Por isso, não pode nem deve ser “encapsulada”. A não ser que queiramos tomar a ideia de reter ou “encapsular” o tempo como metáfora libertadora da própria recordação.
Os museus comprometidos com o trabalho identitário assumem a condição utópica de guardiões da memória. O Museu Marítimo de Ílhavo tem dedicado o seu projeto cultural nas representações construídas sobre a pesca do bacalhau, num processo de patrimonialização que procura ser aberto e pluralizador, socialmente responsável.»


Ler todo o texto de Álvaro Garrido aqui

Cortes nas pensões

Bispos expressam “grande preocupação” 

com cortes nas pensões de sobrevivência






Os bispos católicos portugueses expressaram nesta terça-feira “uma grande preocupação” com o anunciado corte nas pensões de sobrevivência, disse hoje em Fátima o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão.


Li no PÚBLICO

E o economista Miguel Beleza afirma que  Cortes nas pensões de sobrevivência só avançam porque visados “não podem fugir"

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