quinta-feira, 25 de abril de 2013

A liberdade pode ser pintada de todas as cores


A liberdade de ser… 
Sónia Neves 
Agência Ecclesia 

As primeiras vezes que ouvi falar na palavra liberdade foi em jeito de recordação… Na minha cidade de Aveiro realizou-se o primeiro Congresso Republicano, em oposição ao regime do Estado Novo. 
Não percebia bem o que era ser livre mas lembro-me de os meus avós contarem a agitação subtil, quase misteriosa, de uma ida a um congresso destes, num teatro conhecido da cidade. 
“Não tínhamos liberdade para nada, havia medo e não nos deixavam falar. Íamos de fugida!”. 
Aquela frase encerrava toda a minha primeira noção de liberdade. Eram longas as conversas a querer saber mais, onde a minha curiosidade se alinhava à vontade de agora falar do que passaram “noutros tempos”, como diziam. 
Hoje pergunto-me o que é isso de liberdade? 
Gosto da palavra, da forma como soa e dos valores que traz atracados. A liberdade é encarada numa forma extrema de “se fazer o que quiser” mas não a vejo assim. O dicionário diz que é o “direito de proceder conforme nos pareça, contando que esse direito não vá contra o direito de outrem”. 
Acredito, mas vejo a liberdade de formas várias.


25 de abril de 2013

Meditando


Há 39 anos,  assisti ao nascer deste dia
Maria Donzília Almeida


Há 39 anos, na segunda metade do século XX, assisti ao nascer deste dia, logo ao eclodir da revolução, em ambiente de trabalho. Ali, ao lado, na escola mais próxima da área de residência, na Escola Técnica de Ílhavo. 
Nessa época, qualquer professor que abraçasse a profissão, tinha emprego garantido, sendo que muitas vezes se iniciava o magistério, com o curso incompleto. 
Vivia-se numa ditadura, as pessoas não podiam dizer mal dos governantes, sob pena de sofrerem represálias e perderem o emprego, caso fosse no setor público. 
Mas... o povo gosta de se exprimir, sem censura, sobretudo para dizer mal, de tudo e de todos. 
Conquistámos essa grande prerrogativa, a liberdade de expressão, que é tão do agrado dos intelectuais! 
Ah! Conquistámos também um feriado, o que hoje, com a redução que foi feita, nesse domínio, é uma mais valia e permite ao povo ir para a rua regozijar-se com “as conquistas de Abril”! 
Eu passei-o em casa, desfrutando de um dia primaveril, no meio do meu jardim policromático! 
As revoluções provocam uma reviravolta nas sociedades modernas, reestruturando a fundo as suas instituições e é notória a mudança que ocorreu na sociedade portuguesa, a todos os níveis. Basta estar atento e observar com olhar crítico, o nosso país, aqui, arrumadinho, na “ocidental praia lusitana”! 
Constato isso, por exemplo, quando viajo de comboio e sinto a diferença entre o hoje e os tempos de estudante, em que os comboios eram autênticos galinheiros pejados de “magalinhas”! Às vezes aconteciam cenas caricatas, em que o vernáculo enchia as cabines, a tresandar a suor! 
Neste contexto, não direi “Belos tempos!”, transpondo o modificador do nome, para a atualidade. 
Há, no entanto, uma coisa que se mantém inalterável, no antes e no pós 25 de Abril! Ontem, como hoje, continuamos...à espera de melhores dias! 

25.04.2013

Ditadura do medo


Mal vai uma democracia quando se fala em Ditadura do medo.



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25 de Abril: O negativo não nos pode levar ao desânimo


Aí está mais um 25 de Abril. Para celebrar e para contestar, na liberdade que o Movimento das Forças Armadas nos ofereceu em 1974. Para celebrar a riqueza que a liberdade representa; a certeza de que a liberdade nos deu a democracia; a convicção de que não há outra forma de viver em sociedade senão em democracia. Para contestar o desenvolvimento não conseguido; a justiça social que tarda em se aplicar; a falta de trabalho que atrofia os sonhos e o presente de 20 por cento dos portugueses ativos; a fome que alastra a olhos vistos; a corrupção que não desaparece dos nossos horizontes, qual lobo vestido de cordeiro.
Importa sublinhar, no entanto, que nada do negativo nos pode derrotar nem levar ao desânimo. Uma sociedade adulta e responsável tem nas suas mãos o seu futuro. Assim o queira.

A Justiça em Portugal


Não me repugna admitir que Isaltino Morais, o autarca de Oeiras, esteja inocente. Foi, finalmente, preso e sobre isso não posso nem devo pronunciar-me. Contudo, repugna-me aceitar que no nosso País a Justiça seja tão lenta. Não discuto se é competente ou incompetente. Porém, pelo que se vê, a nossa Justiça está a ser injusta. Tantos anos para decidir um caso. Tantos anos para decidir e concluir tantos casos. E não haverá maneira de termos em Portugal uma Justiça célere, à altura de uma sociedade democrática?

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

"ECONOMIA E MUNDO OPERÁRIO. OPORTUNIDADES"





O antigo secretário geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, e o antigo secretário de estado da saúde, Óscar Gaspar, participam num debate promovido pela Diocese de Aveiro, subordinado ao tema “Economia e mundo operário. Oportunidades”.
A sessão que faz parte do programa da Missão Jubilar realiza-se esta sexta-feira, no Auditório CEFAS, em Águeda, e começa às 21h.
Depois de um debate sobre a acção social que contou com a presença do arcebispo de Braga e do ministro da solidariedade e seguranca social, outro sobre o diálogo inter-religioso que recebeu Jorge Sampaio e António Couto, este é o terceiro debate que a Diocese aveirense promove com o objectivo de auscultar aquilo que o mundo tem a dizer à acção da Igreja.
Terá transmissão em directo no canal de televisão online da Diocese.

Fonte: Diocese de Aveiro

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Aniversário da cidade recordado sem festa



Saneamento básico 
vai ficar quase 
a 100 por cento 



O 12.º aniversário da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade foi recordado sem festa, com a presença da Câmara Municipal de Ílhavo e Junta de Freguesia, presididas, respetivamente, por Ribau Esteves e Manuel Serra. De significativo, apenas o hastear das bandeiras, visitas ao novo edifício da Escola Secundário (ES), ao complexo do Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) e ao espaço do antigo mercado, que vai ser reconvertido em parque de estacionamento para 80 automóveis, importando as obras em 80 mil euros, inteiramente suportados pela Câmara. 
As visitas serviram, fundamentalmente, para valorizar a importância das instituições referidas e para equacionar situações, no caso do GDG, a precisarem de soluções a breve prazo, em especial no Parque de Campismo. 
O edifício da Escola Secundária mereceu rasgados elogios do presidente da Câmara, por se tratar de uma obra de «muita qualidade» que importou em 14 milhões de euros e que justificou «uma luta de muitos anos» de parte da autarquia. Ribau Esteves adiantou que o Ginásio daquela escola, que possui todos os requisitos modernos, ficará aberto à comunidade, mediante protocolo assinado entre a CMI e a ES. 
Quanto ao GDG, o autarca ilhavense reconheceu que o complexo desportivo precisa de ser melhorado, em especial o Parque de Campismo, «que não está bem, que não está licenciado e que necessita de ser qualificado», apostando a Câmara em elevá-lo à categoria de uma estrela, «de forma que possa dar lucros que beneficiem o Grupo Desportivo».