sexta-feira, 19 de abril de 2013

Gafanha da Nazaré é cidade há 12 anos




A Gafanha da Nazaré é cidade há 12 anos. O acontecimento, isto é, a festa que os gafanhões viveram no dia 19 de abril de 2001, merece ser recordado sempre. Na Junta de Freguesia, as bandeiras, desfraldadas ao vento, disseram a quem passa que a nossa terra revive algo importante num ambiente festivo. É óbvio que não vou, hoje e aqui, dizer que a cidade precisava de muito mais. Quero, tão-só, sublinhar a data, para que cada um a comemore ao seu jeito. 
A imagem das bandeiras está acompanhada de uma outra, que tem um certo significado. Talvez pouca gente saiba que as duas oliveiras que se veem brotaram de um tronco, com 300 anos, que ali foi mandado colocar pelo presidente da Junta, Manuel Serra, em 2010, na esperança de que pudéssemos contemplar um sinal de perenidade. Gostei do simbolismo da oliveira. E por isso o apresento neste meu espaço.

O HOMEM LIVRE...

"O homem livre é aquele que vê os erros com a mesma claridade que a verdade."

G. K. Chesterton

Nota: Boa afirmação. Poderemos dizer que não abundam os homens livres? Talvez. Mas sempre haverá homens que se esforcem por ver erros e verdade com a mesma claridade.


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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Índia: país multicultural

Vestígios da presença portuguesa por toda a parte
Maria Donzília Almeida

Esperando o nascer do sol no Ganges
Desde que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, que a curiosidade lusitana jamais parou de se imiscuir neste destino exótico. A minha concretizou-se em 2008, mas optei por outro meio de transporte, diferente do utilizado pelo navegador português, Vasco da Gama. Mais veloz, poupando-me ao enjoo e ao escorbuto, caso contrário gastaria mais que o período de férias, concedido pelo patronato! 
Uma jovem (!?) democracia, desde 1947, apenas dois anos, mais velha que a autora destas linhas. Uma economia emergente, a 10ª no ranking mundial. De todos os contrastes verificados neste país do extremo oriente, desde o exotismo das gentes, ao esplendor dos monumentos, do Kamasutra aos palácios dos marajás, vou evocar aqueles que são já, uma marca nos roteiros dos agentes turísticos. 
Umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está, por detrás, deste inigualável monumento. O Taj Mahal é uma ode ao amor e representa toda a eloquência deste sentimento. Durante séculos, inspirou poetas e outros artistas, que tentaram captar a sua magia em palavras, cores e música. Multidões de viajantes têm cruzado continentes inteiros, para ver esta esplendorosa beleza, poucos lhe ficando indiferentes.

Cardeais, bispos, monsenhores e padres a sonhar carreira na Cúria Romana

Interpelação do Papa à Igreja e toda a hierarquia 
 António Marcelino 

António Marcelino


Com toda aquela corte de gente a rodeá-lo, cardeais, bispos, monsenhores e padres a sonhar carreira na Cúria Romana, que continuam com as suas vestes coloridas e vistosas, e a não quererem mudar, como se sentirá o Papa Francisco? Com o desconforto de quem espera? Com a normal compreensão e paciência de quem respeita? Mais voltado para mostrar que para falar? Todas as hipóteses se podem formular. Mas a pergunta é pertinente, dado que ele optou, desde o primeiro momento, pela simplicidade no viver, no vestir, no calçar, no comunicar, no relacionar-se, como que a querer dizer que coisas supérfluas e vistosas que choquem não são com ele e a sua opção é a simplicidade e a disponibilidade de quem serve. 

Gafanha da Nazaré é cidade há 12 anos


Comemorações do 12.º Aniversário 



Amanhã, dia 19 de abril,  assinala-se o 12.º Aniversário de Elevação da Gafanha da Nazaré a Cidade, com um conjunto de ações que marcam a data, honrando a década passada e o futuro que juntos queremos continuar a construir a cada dia. 
O Programa das Comemorações, que está centrado em visitas de trabalho tendo a Educação, o Desporto e a Regeneração Urbana como temáticas, é o seguinte: 

08.30h – Hastear das Bandeiras (junto à Sede da Junta de Freguesia); 

09.00h – Visita à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré; 

10.30h – Visita ao Grupo Desportivo da Gafanha; 

11.30h – Apresentação do Projeto de Qualificação Urbana no terreno do  antigo Mercado da Gafanha da Nazaré (no local da obra). 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Os generosos ficam na memória do povo

OS BOLSOS DA MORTALHA
António Marcelino

Ao denunciar os que enriquecem por caminhos sujos e de corrupção, o Papa Francisco recordou uma palavra da sua avó que ela dizia com a sabedoria de mulher humilde, mas realista: “As mortalhas não têm bolsos”. Ao ouvir lembrei-me de uma quadra popular, ao jeito do António Aleixo: 

“Tenho uma viagem marcada
 Fazê-la, quando, não sei
 Do que tenho não levo nada
 Levo tudo quanto dei”

Não falta gente a pensar que a mortalha tem bolsos a abarrotar, e que é perdido o que se reparte e dá aos mais pobres de tudo. A alegria de dar, recorda a Bíblia, é maior do que a de receber. E eu acrescento: é maior do que a de guardar avaramente o que se tem a mais. Não faltam exemplos a confirmá-lo ao longo da história. Ainda hoje, quem fica, de modo grato, na memória do povo? Os avarentos e forretas ou os generosos e disponíveis? A vida tem a missão de nos ensinar. Ela realiza-se na história de cada um e a história, para quem a souber ler, será sempre a mestra de vida.


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COIMBRA: 17 de abril de 1969

Alberto Martins levanta-se e pede a palavra
Maria Donzília Almeida
Desde tenra idade, que a vida me foi preenchendo com acontecimentos marcantes. Neste dia, evoco o meu ano de caloira na Academia de Coimbra, em que foi lançado o embrião daquilo que viria a nascer, em Abril de 1974.
Há 44 anos atrás, era eu uma jovem de 19 anos, a dar os primeiros passos na senda de Minerva, postada ali, em grande plano, no átrio da Faculdade de Letras.
Naquela manhã primaveril de 17 de abril de 1969, por ocasião da inauguração do Edifício das Matemáticas, a cidade de Coimbra estava em polvorosa. Vieram, a Coimbra, os Ministros das Obras Públicas, da Educação, o Prof. Hermano Saraiva e o então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.

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