"O homem livre é aquele que vê os erros com a mesma claridade que a verdade."
G. K. Chesterton
Nota: Boa afirmação. Poderemos dizer que não abundam os homens livres? Talvez. Mas sempre haverá homens que se esforcem por ver erros e verdade com a mesma claridade.
- Posted using BlogPress from my iPad
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Índia: país multicultural
Vestígios da presença portuguesa por toda a parte
Maria Donzília Almeida
![]() |
| Esperando o nascer do sol no Ganges |
Desde que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, que a curiosidade lusitana jamais parou de se imiscuir neste destino exótico. A minha concretizou-se em 2008, mas optei por outro meio de transporte, diferente do utilizado pelo navegador português, Vasco da Gama. Mais veloz, poupando-me ao enjoo e ao escorbuto, caso contrário gastaria mais que o período de férias, concedido pelo patronato!
Uma jovem (!?) democracia, desde 1947, apenas dois anos, mais velha que a autora destas linhas. Uma economia emergente, a 10ª no ranking mundial. De todos os contrastes verificados neste país do extremo oriente, desde o exotismo das gentes, ao esplendor dos monumentos, do Kamasutra aos palácios dos marajás, vou evocar aqueles que são já, uma marca nos roteiros dos agentes turísticos.
Umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está, por detrás, deste inigualável monumento. O Taj Mahal é uma ode ao amor e representa toda a eloquência deste sentimento. Durante séculos, inspirou poetas e outros artistas, que tentaram captar a sua magia em palavras, cores e música. Multidões de viajantes têm cruzado continentes inteiros, para ver esta esplendorosa beleza, poucos lhe ficando indiferentes.
Cardeais, bispos, monsenhores e padres a sonhar carreira na Cúria Romana
Interpelação do Papa à Igreja e toda a hierarquia
António Marcelino | António Marcelino |
Com toda aquela corte de gente a rodeá-lo, cardeais, bispos, monsenhores e padres a sonhar carreira na Cúria Romana, que continuam com as suas vestes coloridas e vistosas, e a não quererem mudar, como se sentirá o Papa Francisco? Com o desconforto de quem espera? Com a normal compreensão e paciência de quem respeita? Mais voltado para mostrar que para falar? Todas as hipóteses se podem formular. Mas a pergunta é pertinente, dado que ele optou, desde o primeiro momento, pela simplicidade no viver, no vestir, no calçar, no comunicar, no relacionar-se, como que a querer dizer que coisas supérfluas e vistosas que choquem não são com ele e a sua opção é a simplicidade e a disponibilidade de quem serve.
Gafanha da Nazaré é cidade há 12 anos
Comemorações do 12.º Aniversário
Amanhã, dia 19 de abril, assinala-se o 12.º Aniversário de Elevação da Gafanha da Nazaré a Cidade, com um conjunto de ações que marcam a data, honrando a década passada e o futuro que juntos queremos continuar a construir a cada dia.
O Programa das Comemorações, que está centrado em visitas de trabalho tendo a Educação, o Desporto e a Regeneração Urbana como temáticas, é o seguinte:
08.30h – Hastear das Bandeiras (junto à Sede da Junta de Freguesia);
09.00h – Visita à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré;
10.30h – Visita ao Grupo Desportivo da Gafanha;
11.30h – Apresentação do Projeto de Qualificação Urbana no terreno do antigo Mercado da Gafanha da Nazaré (no local da obra).
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Os generosos ficam na memória do povo
OS BOLSOS DA MORTALHA
António Marcelino
- Posted using BlogPress from my iPad
António Marcelino
Ao denunciar os que enriquecem por caminhos sujos e de corrupção, o Papa Francisco recordou uma palavra da sua avó que ela dizia com a sabedoria de mulher humilde, mas realista: “As mortalhas não têm bolsos”. Ao ouvir lembrei-me de uma quadra popular, ao jeito do António Aleixo:
“Tenho uma viagem marcada
Fazê-la, quando, não sei
Do que tenho não levo nada
Levo tudo quanto dei”
Não falta gente a pensar que a mortalha tem bolsos a abarrotar, e que é perdido o que se reparte e dá aos mais pobres de tudo. A alegria de dar, recorda a Bíblia, é maior do que a de receber. E eu acrescento: é maior do que a de guardar avaramente o que se tem a mais. Não faltam exemplos a confirmá-lo ao longo da história. Ainda hoje, quem fica, de modo grato, na memória do povo? Os avarentos e forretas ou os generosos e disponíveis? A vida tem a missão de nos ensinar. Ela realiza-se na história de cada um e a história, para quem a souber ler, será sempre a mestra de vida.
- Posted using BlogPress from my iPad
COIMBRA: 17 de abril de 1969
Maria Donzília Almeida
Desde tenra idade, que a vida me foi preenchendo com acontecimentos marcantes. Neste dia, evoco o meu ano de caloira na Academia de Coimbra, em que foi lançado o embrião daquilo que viria a nascer, em Abril de 1974.
Há 44 anos atrás, era eu uma jovem de 19 anos, a dar os primeiros passos na senda de Minerva, postada ali, em grande plano, no átrio da Faculdade de Letras.
Naquela manhã primaveril de 17 de abril de 1969, por ocasião da inauguração do Edifício das Matemáticas, a cidade de Coimbra estava em polvorosa. Vieram, a Coimbra, os Ministros das Obras Públicas, da Educação, o Prof. Hermano Saraiva e o então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.
Passos Coelho e Seguro com encontro marcado
Portugal enfrenta um momento crucial. Pelas notícias que nos chegam, estamos a ficar mal na fotografia, com o precipício mesmo ali ao lado. Seria bom que Passos Coelho e António José Seguro se unissem para salvar o país da bancarrota. Na impossibilidade de se construir um Governo de Salvação Nacional, que implantasse um esquema que respeitasse o ser humano, ao menos que os partidos da área da governação se entendam para bem de todos e para fazerem o necessário e possível depressa e bem. Será viável? Eu gostaria que fosse, mas...
O problema da falta de entendimento está, a meu ver, no orgulho que todos alimentam e levam à prática. Cada líder, neste caso Passos Coelho e Seguro, senhor da verdade toda, da honestidade toda e da solução única, procura apenas empoleirar-se no poder para si e seus clientes, menosprezando o povo português. Custa-me dizer isto, mas tenho quase a certeza de que as posições de raiva entre um e outro, ou entre uns e outros, vão permanecer intocáveis. Depois, se a democracia se deixar arrombar, não se queixem. O povo português tem de começar a perceber que há gente nos poderes sem capacidade para o diálogo.
Subscrever:
Comentários (Atom)

