quarta-feira, 20 de março de 2013
Chegou a Primavera
Chegou hoje a primavera, que nos brindou com um dia de sol. Venha o que vier, que a esperança de dias melhores faz parte desta época. Com ela vem a certeza da renovação e da ressurreição. Brotam as folhas e flores e até nos espíritos desabrocha a possibilidade de sonhos belos, apesar das promessas de fomes e misérias que o capitalismo selvagem provocou.
Eu espero que os caminhos do futuro próximo sejam aplanados, que as injustiças sejam erradicadas e que a solidariedade não seja palavra vã. Das flores que nos dão cor e alegria hão de nascer frutos que saciem as nossas fomes e sedes de fraternidade e de harmonia universal. Sou um sonhador? Sou, sim. Sou um sonhador porque não há outras metas para a felicidade.
Boa primavera para todos.
terça-feira, 19 de março de 2013
Escravos no século XXI?
«O presidente do conselho de administração da Sonae (dona do PÚBLICO), Belmiro de Azevedo, considerou nesta segunda-feira que as manifestações têm sido um “Carnaval mais ou menos permanente”, mas que a situação seria mais grave caso não houvesse essa possibilidade. Falando sobre a economia do país, defendeu que "sem mão-de-obra barata não há emprego".»
O empresário Belmiro de Azevedo defende a mão-de-obra barata para haver emprego. Quererá ele que voltemos aos tempos da escravatura?
Bispo de Roma prega a bondade e a ternura
O Papa Francisco diz que "Não devemos ter medo da bondade nem da ternura". O Papa, Bispo de Roma como gosta de dizer, continua a mostrar que a simplicidade evangeliza mais que doutas teses teológicas. Que Deus o ajude a prosseguir nessa linha.
É feio não saber perder
Não gosto nada de quem não sabe perder... No desporto e na vida. Mourinho parece que não conhece o valor da humildade... Ou está isento por ser famoso?
Dia do pai - 19 de março
Sinto-me órfã
Maria Donzília Almeida
Após 58 anos de convívio com os progenitores e 63 só com o pai, sinto-me órfã!
Foi um privilégio privar com o Zé da Rosa, durante um período de tempo dilatado, muito fecundo, com períodos de afastamento mais ou menos longos.
A presença dele, não física, mas espiritual, estava sempre ali, bem marcada e influente.
Quando a vida me fez assentar arraiais na terra natal e o nosso convívio se estreitou, fui uma pessoa de sorte, que partilhou de agradáveis momentos de muita ternura, muita afetividade, muita pacificação.
Sem nunca se intrometer nos assuntos privados da família, ia opinando, aconselhando, conciliando.
Quis o destino que a fase final da sua vida fosse curta, sem passar por uma longa decadência, como acontece a tantas criaturas de Deus.
Foi acompanhado de perto, pela família que lhe proporcionou o carinho e conforto, imprescindíveis à dignidade humana e a uma pessoa que tanto deu ao seu próximo!
Partiu, sem um queixume, sem uma palavra de desalento, com a mesma serenidade com que viveu e conviveu com todos.
segunda-feira, 18 de março de 2013
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