sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Pedofilia: crime hediondo


Eu fico tão chocado e tão revoltado com as notícias de pedofilia que nem me apetece abordar o assunto. E quando se trata de pedófilos ligados à Igreja Católica e a outras religiões, então a revolta atinge dimensões que nem sei quantificar. As religiões, que são ou devem ser mensageiras da bondade, da justiça, da paz e do amor, não podem pactuar com estes crimes e com criminosos hediondos, sem alma, sem dignidade, sem respeito pelos outros, isto é, pela sociedade, em geral, e pelas crianças inocentes e indefesas, em especial. 
Todos sabemos que a pedofilia existe por cada canto e que os pedófilos estão em todo o lado. Sabemos que, infelizmente, também estão no seio de muitas famílias, mas os crimes, desta natureza e doutras, praticados por clérigos são indesculpáveis. 
Eu sei que o perdão é lei fundamental do cristianismo e que toda a pessoa tem de ser, em teoria, perdoada. Mas os pedófilos, que são portadores, ao que se sabe, de doença incurável, não podem ficar livres porque a qualquer momento a tara que albergam pode atacar seres inocentes e frágeis. Eles são perigo permanente e estão sempre prontos a matar, como feras esfaimadas capazes de tudo para saciar a sua fome assassina, covarde e traiçoeira. 
A sociedade tem de estar atenta e de olhos bem abertos; as Igrejas não podem pactuar com silêncios nem encobrir criminosos desta natureza, em nome da defesa da instituição marcada pela mensagem libertadora de Cristo; as vítimas dos pedófilos, crianças e suas famílias, devem estar acima de tudo. Doa a quem doer. 

Fernando Martins

A Caminho do Natal - 20

O meu presépio
O meu presépio 

O presépio foi, durante muito tempo, o ícone da cristandade. No meio rural, onde nasci e cresci, foi, em grande parte do século passado, uma grande manifestação de religiosidade popular e da imaginação, arte infantil. 
Quando chegava Dezembro, apareciam, à janela da sala do Senhor, em cascata são-joanina, as principais figuras evocativas do nascimento de Jesus, em Belém. Montado em palanques, para que pudesse ser avistado, do exterior, expressava a crença do povo, num Menino que nascera em palhinhas e seria o salvador da humanidade. 
Fiel às tradições que incorporei, na meninice e preservando a beleza que acompanha esta arte popular, também eu faço, todos os anos, o meu próprio presépio. 
Ali, mesmo à entrada da casa, no jardim, a sagrada família contempla o Menino, envolvido pelo bafo dos animais. Não está debaixo de telha, como reza a tradição, num estábulo, sobre terra batida. Passados vinte e um séculos sobre o acontecimento, houve necessidade de adaptar ao nosso tempo, as condições desse precário alojamento. Assim, a alcatifa de musgo, muito abundante nas Gafanhas e causadora de problemas para a saúde, como o desenvolvimento de fungos, (!?) foi substituída por um pavimento de cerâmica, mais higiénico, de fácil lavagem e refractário ao aparecimento de germens. Não teria aqui, ponta por onde pegar, a ASAE, se cá viesse meter o nariz! 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bispo de Aveiro na Ceia de Natal com pessoas sem-abrigo



«O bispo de Aveiro anunciou que vai partilhar a ceia de Natal com as pessoas sem-abrigo da cidade e encontrar-se na tarde desse dia, 24 de dezembro, com estudantes estrangeiros da universidade.
Na mensagem de Natal publicada pela página da diocese, D. António Francisco dos Santos dirige “uma palavra de carinho e de dedicação aos doentes, aos desempregados, aos pobres, aos idosos e aos que vivem sem liberdade, sem alegria ou sem esperança”.
“Espero que todos possam encontrar franqueadas as portas do nosso coração, reafirmada a atenção das nossas comunidades e disponíveis os serviços das nossas instituições sociais”, sublinha.»

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Caridade e Solidariedade


Li na VISÃO


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Governo põe Portugal à venda, diz El País

"El Gobierno portugués, en pocos días, se deshará de la compañía aérea nacional, la TAP; de los aeropuertos portugueses; decidirá la suerte (privada) de su televisión pública, la RTP, y venderá de paso los astilleros de Viana do Castelo. Lo de se vende Portugal no es ninguna originalidad y ya ha salido en alguna publicación portuguesa con un fatalismo pesimista muy de estos días. Mientras, los ciudadanos, abrumados por recortes de servicios públicos y subidas de impuestos equivalentes a la cuantía de un mes de salario, asisten entre estupefactos y deprimidos a esta ceremonia del despojamiento que comenzó hace un año, cuando la parte estatal de la principal eléctrica del país, la EDP, pasó a manos del gigante chino Three Gorges (Tres gargantas) por 2.700 millones de euros. La empresa china se aseguraba una base para abordar desde allí el mercado latinoamericano y el Estado portugués ingresaba dinero que servía para limpiar las telarañas de la caja y enjugar la inmensa deuda que ahoga el país."

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A Caminho do Natal - 19


«Na pequenez do presépio
busquemos juntos a grandeza das coisas simples»


Os votos de Santo Natal e Próspero Ano Novo, que me foram enviados pelo Centro Social Paroquial da Vera Cruz, traduzidos numa frase tão simples quanto  a grandeza da verdade que encerra, merecem este destaque no meu blogue Pela Positiva, na esperança de que todos saibamos pôr de pé gestos de amor e de paz. Eu sei que Natal é quando o Homem quiser, mas também sei que muitas vezes nos esquecemos disso. Então, para os meus leitores e amigos, aqui fica o desafio de buscarmos nas coisas simples os grandes princípios e sonhos da fraternidade universal.

Fernando Martins

Casa do Povo da Gafanha da Nazaré


40 anos ao serviço da nossa comunidade

João Mendonça, Isabel Roque e Carlos Ramos
A Casa do Povo da Gafanha da Nazaré (CPGN) vai completar 40 anos ao serviço da comunidade, iniciando em 16 de dezembro as celebrações que se prolongam até 23 de setembro de 2013.
A fundação daquela instituição aconteceu naquele dia e mês de 1973, conforme reza o despacho da Junta Central das Casas do Povo, sendo justo frisar a importância das comemorações, que hão de realçar a ação desenvolvida ao longo de quatro décadas.
Como nota histórica, sublinhamos que o Timoneiro noticiou, no seu número de setembro daquele ano, a realização de uma assembleia de proprietários e agricultores, onde foi nomeada uma comissão que teria por tarefa lutar pela criação da Casa do, constituída por Humberto Rocha (presidente), Manuel dos Santos Medeiro (vice-presidente), Salviano Augusto da Silva Conde (secretário), Ângelo Ribau Teixeira (tesoureiro), José Maria Nunes e Gabriel Ribau Nunes (vogais).
A notícia diz ainda que «Os requerimentos da Junta de Freguesia e da Comissão Organizadora, bem como os estatutos da Casa do Povo da Gafanha da Nazaré seguiram já para Lisboa, donde se aguarda despacho favorável de sua Excelência o Senhor Ministro das Corporações e Previdência Social». E acrescenta: «Espera-se que a Casa do Povo venha a proporcionar a todos os agricultores os benefícios da previdência de que estavam tão carecidos. Além disso, a Casa do Povo terá uma missão cultural que muito contribuirá para a formação de novas mentalidades.»

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