Obama ganhou e os democratas, por cá e por lá, ficaram satisfeitos. Ele é, no fundo, a imagem de marca de mudança na grande nação do Tio Sam. Os europeus, julgo eu, poderão contar com a determinação do Presidente Obama. Ele pode, por certo, ser um arauto da liberdade no mundo. Assim o espero. Assim o esperamos. Felicidades para o seu mandato.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
A Ria poderá ficar com duas aberturas para o mar
no PÚBLICO
Há mais de mil anos, a região de Aveiro era uma baía. Havia praia onde hoje se encontra a ria que marca a paisagem da região. Séculos de sedimentos trazidos pelo rio Douro para o mar, acumularam-se ao longo da costa, ajudando a construir as línguas de areia e o actual ecossistema. Mas desde o século XX que é o mar que está a roubar terra. Até 2040, esta erosão vai continuar e as praias junto de Aveiro poderão perder até cerca de três metros por ano, mostra um modelo matemático aperfeiçoado por um cientista português. E é quase certo que a ria terá uma segunda ligação ao mar.
A região litoral entre Espinho e o cabo Mondego e a costa Sul algarvia, entre Ancão e Monte Gordo, são as duas zonas de Portugal continental mais vulneráveis à erosão costeira. Carlos Coelho, engenheiro de formação e investigador do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro, aperfeiçoou um modelo de erosão costeira e estimou a quantidade de terra que desaparecerá até 2040 entre Esmoriz e Furadouro (12 quilómetros de costa a norte de Aveiro) e entre Vagueira e Mira (16 quilómetros de litoral, a sul de Aveiro).
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Desvalorização das Humanidades é um erro
Desvalorização das Humanidades no ensino «é um erro»,
considera o diretor da Pastoral da Cultura da Igreja Católica
O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, padre José Tolentino Mendonça, considera que «a desvalorização das Humanidades» no ensino escolar «é um problema muito grave e é um erro» que causa a «anemia» da sociedade.
Em entrevista publicada esta segunda-feira no "Diário de Notícias", o vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa recorda os seus mestres.
«A educação tem de ser sempre global: não basta construir saber, é preciso buscar uma sabedoria. Além da transmissão de conhecimentos, há outro processo de aprendizagem que passa pelo contágio, pelo testemunho. A figura do mestre exerce sempre algum fascínio. São mestres de uma outra ciência, que é a vida.»
Que recordações guarda dos primeiros anos de escola?
É sempre inesquecível, a primeira escola, e a minha foi no Lobito, em Angola. Depois mudámo-nos para Baía Farta, perto de Benguela, e já fiz a quarta classe na Madeira. Portanto, a minha primária foi muito itinerante. Há sempre um impacto muito grande do professor e da descoberta da camaradagem com os colegas, mas recordo sobretudo os espaços. As escolas em Angola eram muito grandes e com imenso espaço à volta. São memórias impressivas, talvez ficcionadas, mas são essas as recordações que guardo.
Ler toda a entrevista aqui
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Diocese de Aveiro: Missão Jubilar em ação
Bela aventura para iluminar o mundo
com a nossa fé e com a nossa vida
No dia 6 de novembro, as nossas vizinhas Fernanda e Eneida vieram visitar-nos, no âmbito da Missão Jubilar e na qualidade de mensageiras, tarefa que assumiram com gosto. Eram portadoras de um estandarte e de um desdobrável, onde deverá ser colada uma fotografia alusiva à colocação do referido estandarte, no exterior da habitação.
O estandarte tem como legenda “Vive esta hora!” e lateralmente pode ler-se “missão jubilar dos 75 anos da restauração da diocese de aveiro 1938 I 2013”.
Fernanda e Eneida agradeceram o facto de as termos recebido e anunciaram que regularmente, até 11 de dezembro de 2013, repetiriam a visita, para nos pôr ao corrente das mais diversas iniciativas e etapas da Missão Jubilar, em boa hora proclamada pelo nosso Bispo, D. António Francisco dos Santos.
Neste dia nasceu Sophia
6 de novembro de 1919
Com Fúria e Raiva
Com fúria e raiva acuso o demagogo
E o seu capitalismo das palavras
Pois é preciso saber que a palavra é sagrada
Que de longe muito longe um povo a trouxe
E nela pôs sua alma confiada
De longe muito longe desde o início
O homem soube de si pela palavra
E nomeou a pedra a flor a água
E tudo emergiu porque ele disse
Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se fez com o trigo e com a terra
Sophia de Mello Breyner Andresen,
junho de 1974
Em “Poemas escolhidos”
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Ao calor da fogueira
Começa a temperatura a descer, em obediência ao ciclo da natureza, e o gosto pela fogueira também renasce em cada um de nós. Haja lenha seca e dinheiro para a pagar. E como é saboroso ouvir música suave, ler um bom livro ou conversar simplesmente com quem chega.
O livro que tenho em mãos, "História de Portugal" que Rui Ramos coordenou, pesa um pouco, mas nem por isso o posso pôr de lado, longe disso. E a noite, assim vivida, terá o seu encanto.
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domingo, 4 de novembro de 2012
LIUBLIANA: Os aloquetes do amor
Maria Donzília Almeida

Aparentemente, Ljub, o étimo da palavra Liubliana, é derivado de Liebe em Alemão, que significa amor.
O castelo medieval no topo da colina no ponto mais alto da cidade, evoca histórias de princesas e príncipes heróicos, sob ameaça dos muitos dragões que decoram a cidade.
Liubliana, a capital da Eslovénia, aos pés de um castelo medieval, é um chamariz turístico, por excelência! Mas, há outras atrações contemporâneas que estão, à distância, de uma caminhada, do verdadeiro coração da cidade, as margens do Rio Liublianica. Os estudantes reúnem-se, sob a estátua do venerado poeta esloveno France Preseren, à beira do rio. Outros seguem para algumas quadras de distância, para uma cadeia abandonada e ex-cinema de filmes adultos que se transformaram, respectivamente, num albergue jovem badalado e um próspero complexo de filmes de arte.
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