segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dia Mundial dos Correios - 9 de outubro

Por Maria Donzília Almeida




Celebra-se a 9 de outubro o Dia Mundial dos Correios, data do aniversário da criação da União Postal Universal (UPU) em 1874, em Berna. Na sua mensagem sobre este dia, o diretor-geral da UPU, Edouard Dayan, salienta que os correios são parte integrante do mundo digital, devendo continuar a inovar, a desenvolver serviços postais eficientes e acessíveis e a explorar novas tecnologias que permitam diversificar e melhorar os serviços. Refere ainda que o apoio dos governos é crucial para que o sector postal funcione como motor das economias nacionais.
Os pioneiros da comunicação postal foram os chineses. Mas os primeiros despachos por via aérea talvez tenham sido feitos pelos cretenses e fenícios, usando pombos e andorinhas.

Gaivota adotada por pescadores no Jardim Oudinot

Pescador prepara uma  refeição para a gaivota

Gaivota ferida


Hoje passei pelo Jardim Oudinot e deparei-me com uma cena pouco comum: um pescador preparava a refeição para uma gaivota que se apresentava diminuída. O pescador cortava uma marmota aos bocados para que a gaivota a pudesse comer mais facilmente. Então, à minha pergunta sobre o insólito da situação, o pescador contou-me a história daquela gaivota.
Quando um pescador lançava às águas da ria a linha com a chumbeira e o anzol na ponta, com o isco, a gaivota, que andava  por ali à cata de um peixito, foi atingida, sem que o pescador pudesse evitar o choque. Resgatada das águas, foi acolhida e passou a ser alimentada pelos pescadores que por ali andam normalmente. Garantiram-me que ainda pensaram em enviá-la para um qualquer centro de recuperação, mas não sabiam onde encontrá-lo. E ali ficou a gaivota, manca e de asa caída. Dorme nas pedras e de manhã salta para a marginal, sentindo-se bem, o que constatei, entre os pescadores desportivos. 

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES

PÚBLICO DE ONTEM



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domingo, 7 de outubro de 2012

Série Mar Português: pode um navio contar a história da pesca do bacalhau?

Li no PÚBLICO

 ARGUS (Foto de Paulo Pimenta) 


"Este navio teve duas vidas e está a caminho da terceira. Foi bacalhoeiro português nos bancos da Terra Nova e da Gronelândia. Foi cruzeiro turístico nas Caraíbas, quem sabe se não foi como um barco do amor. E agora, que regressou ao país de origem depois de ter sido resgatado do abate nas Antilhas Holandesas, a ideia é torná-lo num navio-memória da sua primeira vida. O Argus ficou célebre mundialmente, tudo por causa de um livro que apareceu em 1951 nas principais livrarias de Londres e Nova Iorque e, pouco depois, em Portugal: A Campanha do Argus — Uma Viagem na Pesca do Bacalhau."

Fonte: PÚBLICO (revista 2)

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Diocese de Aveiro: Missão Jubilar

75 anos da restauração da Diocese de Aveiro


Dia Nacional dos Castelos

Por Maria Donzília Almeida

Castelos no ar....fiz muitos! Uns ruíram ao menor sopro de vento. Outros mantêm-se firmes nos seus alicerces e são o refúgio da alma, sempre que a vida conduz à ascese e ao recolhimento.Construirei um castelo com ameias e barbacãs, com todas as pedras que encontrar pelo caminho, seguindo as pisadas desta Pessoa que muito admiro!




 Pedras no Caminho
Fernando Pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "Não"!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…

07.10.2012

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sábado, 6 de outubro de 2012

Amar o Matrimónio

Por Georgino Rocha




A atracção do homem pela mulher e desta para com ele faz parte da natureza humana e expressa-se, segundo as culturas e as religiões, normalmente no matrimónio. Aponta, por isso, para Deus, a fonte de todo o amor e o criador dos bens originais. É a partir do projecto divino que a relação humana conjugal tem pleno sentido e adquire força de irradiação como ideal a atrair todos aqueles que se sentem chamados a “ser uma só carne”. É a partir desta matriz existencial que se podem valorar outras experiências de relacionamento que configuram aquela atracção natural.