segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Gaivota adotada por pescadores no Jardim Oudinot

Pescador prepara uma  refeição para a gaivota

Gaivota ferida


Hoje passei pelo Jardim Oudinot e deparei-me com uma cena pouco comum: um pescador preparava a refeição para uma gaivota que se apresentava diminuída. O pescador cortava uma marmota aos bocados para que a gaivota a pudesse comer mais facilmente. Então, à minha pergunta sobre o insólito da situação, o pescador contou-me a história daquela gaivota.
Quando um pescador lançava às águas da ria a linha com a chumbeira e o anzol na ponta, com o isco, a gaivota, que andava  por ali à cata de um peixito, foi atingida, sem que o pescador pudesse evitar o choque. Resgatada das águas, foi acolhida e passou a ser alimentada pelos pescadores que por ali andam normalmente. Garantiram-me que ainda pensaram em enviá-la para um qualquer centro de recuperação, mas não sabiam onde encontrá-lo. E ali ficou a gaivota, manca e de asa caída. Dorme nas pedras e de manhã salta para a marginal, sentindo-se bem, o que constatei, entre os pescadores desportivos. 

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