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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
CARNAVAL NO MUSEU DE ÍLHAVO: Mar, Mistérios e Enigmas
O Serviço Educativo do Museu Marítimo de Ílhavo lança um desafio às crianças e jovens dos 6 aos 12 anos, paras férias de Carnaval. O desafio consiste em desvendar enigmas marítimos, numa viagem pela história dos Descobrimentos Portugueses e da pesca do bacalhau.
O convite lembra que a brincar será possível conhecer as nossas coleções, revelar os segredos que guardam e descobrir algumas curiosidades do universo marítimo.
— 18 e 21 de fevereiro, das 14h00 às 16h00
— 22 de fevereiro, das 10h00-12h00 e das 14h00-16h00
A participação nesta atividade carece de inscrição prévia até ao dia 15 de fevereiro.
Fonte: CMI
Fonte: CMI
Carnaval com 950 crianças de instituições aveirenses
A Câmara Municipal de Aveiro organiza o Desfile de Carnaval Infantil no próximo dia 18 de fevereiro, a partir das 15 horas, com início no largo do Mercado Manuel Firmino.
Organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, o desfile irá contar com a participação de perto de 950 crianças de nove instituições do Concelho: Associação Casa Mãe de Aradas; Centro Social e Paroquial da Vera Cruz; Centro Social e Paroquial São Pedro de Nariz; Colégio D. José I; Estabelecimento de Ensino Santa Joana; Florinhas do Vouga; Fundação Casa Pessoal Segurança Social e Saúde do Distrito de Aveiro; Centro de Infância Arte e Qualidade, e Trá-lálá.
O percurso que as crianças irão fazer inicia no Largo do Mercado Manuel Firmino, seguindo pela Rua Eng.º Silvério Pereira da Silva, a Av.ª Dr. Lourenço Peixinho, a Ponte praça, Rua João Mendonça, Rua Dr. Barbosa de Magalhães, Travessa do Rossio, terminando na Praça do Peixe.
Fonte: CMA
Como se chegou a esta vergonha?
Um texto de António Marcelino
No Correio do Vouga
Os factos e os números são escandalosos e preocupantes: idosos sozinhos que morrem sem que ninguém dê por isso; assalto a casas de pessoas idosas com o objetivo de roubar e em que qualquer resistência é castigada selvaticamente, por vezes até à morte; idosos em lares, muitos deles votados ao abandono pelos filhos e pelos netos; magreza de reformas que não chega, nem de longe, para as coisas indispensáveis, assaltos em plena rua, antes à noite, agora a qualquer hora do dia…
A GNR, em alguns locais, presta atenção e faz companhia; apesar de pequena, a reforma dá sempre jeito, mesmo dando para pouco. Os grupos locais de solidariedade são ainda o maior apoio e companhia… Mas as preocupações permanecem. Pobre país se nele escasseia amor e lugar os idosos! Muitos não se sentem amados e julgam-se um peso para a família que os rejeita e para a sociedade que os suporta. Nos meios rurais a vizinhança ativa conta, mas a pecha do desinteresse e do incómodo está a contagiar.
Comunidades locais e paróquias têm de se sentir procuradoras dos idosos mais sofridos e isolados. Têm de amar, ajudar, gritar, denunciar, bater à porta e abanar filhos e netos, vizinhos e instituições, governo e autarquias. Os idosos são uma riqueza, deve-se-lhes respeito, gratidão e amor gratuito. Uma dívida nunca paga. Sem a sabedoria dos velhos e o amor que lhes é devido, o mundo torna-se triste e insuportável.
Indícios do Divino na poesia portuguesa do século XX
Isabel Allegro de Magalhães
Professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa
In Para lá das religiões,
ed. Chiado Editora
09.02.12
Professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa
In Para lá das religiões,
ed. Chiado Editora
09.02.12
(...) Na literatura do século XX e do início deste século em
Portugal, é possível identificar, mesmo se a multiplicidade impede que dela se
fale em geral, uma intuição intelectual, uma sabedora pergunta pelo
Transcendente, latente ou explícita. Traços de preocupação pelo religioso, o
divino ou Deus, enquanto Presença outra – procurada, negada, acolhida,
debatida, velada ou abertamente configurada – são visíveis em muita da poesia e
da narrativa ficcional.
É verdade que, na cultura portuguesa, em parte devido à
forte herança de um sentido messiânico, de raiz judaica, o sentido de um
“descontentamento” ou de um “desassossego”, ou então de nostalgia ou saudade, é
uma constante em vários autores, traduzindo-se na consciência de um
irremediável ficar aquém ou no adro, e na constante busca de um além
inatingível, que são elementos matriciais da nossa cultura. O “mito sebástico”
parece dar sequência, imaterial mas intensa e constante, a essa antiga
expectância perante “outra coisa ainda”, essa que será mesmo “linda”, como no
poema ‘Isto’, de Fernando Pessoa, se diz:
«[...]
Tudo o que sonho ou faço,
O que me falha ou finda
É como um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.»
(PESSOA: “Cancioneiro”, ‘144’)
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