No meio da pobreza, ainda há quem seja capaz de sorrir e de nos desejar bom ano. Eu prometo que vou tentar viver com alegria e otimismo, dentro do possível e do desejável, para alimentar a esperança em dias melhores.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Bom Natal para todos
No meio da pobreza, ainda há quem seja capaz de sorrir e de nos desejar bom ano. Eu prometo que vou tentar viver com alegria e otimismo, dentro do possível e do desejável, para alimentar a esperança em dias melhores.
Um poema de Natal de Tolentino Mendonça
Somos a autobiografia de Deus
Quando despontarem as primeiras luzes do Seu cortejo
ainda nos faltará tudo:
o azeite na almotolia,
um alfabeto que descreva com outra firmeza o azul,
formas indivisíveis para este amor,
que só em fragmentos
e numa gramática imprecisa
conseguimos viver.
Quando despontarem as primeiras luzes
estaremos talvez longe:
à altura dos olhos continuaremos a trazer a mesma
indisfarçável solidão
as mesmas mediações ilegíveis através do tempo
as mesmas demoras tatuadas.
O Seu advento encontra-nos sempre impreparados
e, contudo, este é o momento em que
por puro dom se nasce.
A Sua vinda testemunha o que não sabíamos ainda:
a nossa frágil humanidade é narração
da autobiografia de Deus.
José Tolentino Mendonça
Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro
O Natal é um acontecimento.
Sempre novo e único.
Sempre diferente e irrepetível.
O Natal é dom de Deus!
O Natal não precisa de acrescentos nem de adereços. Não carece de adjectivações nem de qualificativos. Porque só há um Natal: o Natal de Jesus, o Filho de Deus. O Natal será tanto mais autêntico quanto mais o centrarmos em Jesus Cristo e quanto melhor soubermos fazer deste tempo, ao jeito dos pastores de Belém e a exemplo dos magos, sábios vindos do Oriente, uma oportunidade de procura de Deus e uma experiência de encontro com a Humanidade. O mistério da encarnação do Filho de Deus é indissociável do mistério da redenção da Humanidade e do mistério da Igreja. O Natal reconduz-nos ao coração da Igreja viva, que o prolonga e actualiza, e ao berço de uma Humanidade nova, por todos nós sonhada e desejada.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Vítor Bento: “Sou contra a saída do euro, mas devemos discutir esse cenário”
"O economista defende a criação de mecanismos que impeçam o Governo de tornar a oposição refém e admite nova descida dos salários. Vítor Bento, presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) e conselheiro de Estado, considera que Durão Barroso foi subalternizado e que perdeu relevância para o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. A Alemanha, diz, deve apostar na integração europeia para se defender a ela própria." Ler entrevista aqui
Prémio para Senos da Fonseca
Recebi hoje a
informação, veiculada por Ana Maria Lopes e já publicada no seu blogue
Marintimidades, de que a Marinha distinguiu a obra Embarcações que tiveram berço na Laguna, do nosso conterrâneo e
amigo Senos da Fonseca, com o prémio “Almirante Sarmento Rodrigues”, referente
ao ano 2011.Trata-se do reconhecimento do
mérito de um ilhavense que, com alguma regularidade, nos vem oferecendo
trabalhos que retratam bem um entusiasmo e um saber que muito honram as nossas
terras e as nossas gentes.
Daqui felicito Senos da
Fonseca, na certeza de que continuará a estudar e a divulgar o nosso património
cultural e o nosso povo, vistos com arte e saber de vários ângulos.
Nota: Sobre este livro, escrevi aqui.
HÁ PALAVRAS QUE NOS MUDAM VIDAS
Deus vem a público
- Entrevistas sobre a transcendência -
«Há palavras que nos mudam vidas, há olhares que nos tocam para sempre. Recordo quando Abbé Pierre me contava o momento em que pedira a um suicida que o ajudasse, antes de pôr termo à vida, a arranjar abrigo para uma mulher desesperada. Por causa disso, o homem decidiu continuar a viver e fundou, com ele, os Companheiros de Emaús. Lembro ainda a expressão do irmão Roger, de Taizé: num tempo em que a Europa se dividia ainda em católicos e protestantes, a avó ensinara-lhe a reconciliar corações fraturados — e, contando isso, demorava a frase, que concluía com o brilho do seu olhar.
Há outras palavras e olhares de alegria, alguns de angústia ou tristeza. O teólogo Hans Küng sentiu a sua suspensão pelo Vaticano como o acontecimento «mais cruel» da sua vida, que o deixou exausto. Leonardo Boff viu-se humilhado quando lhe foi ordenado silêncio público pela segunda vez. Esses sentimentos podem dar lugar à revolta, como no caso de Eugen Drewermann, ou à descoberta de outras missões, como aconteceu com o bispo francês Jacques Gaillot.»
Ver mais aqui
domingo, 18 de dezembro de 2011
Subscrever:
Comentários (Atom)