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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Seminário de Santa Joana Princesa - 2
Achegas para recordar a construção do Seminário de Aveiro - 1
«Muitas coisas, quando se fizer a história do seminário,
se as quiserem saber, têm que ir à minha campa
e perguntar por elas às minhas cinzas
que ainda por lá estiverem.»
Lima Vidal,
CV de 14-02 de 1950, (DA)
Com a restauração da Diocese de Aveiro, concretizada em 11 de Dezembro de 1938, pela aplicação da Bula Omnium Ecclesiarum, D. João Evangelista de Lima Vidal tinha em mente já o sonho da abertura de um Seminário Diocesano. Porque «Uma Diocese sem seminário é como se fora um corpo sem alma. Nem teria mesmo a aparência duma máquina que se move com a pouca corda que se lhe dá» (DA), disse o primeiro Bispo da Diocese reconstituída, numa altura em que desejava, quanto antes, passar do sonho à realidade.
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SEMINARISTA EM AVEIRO: Roteiro que levou ao baú da memória
Seminário de Santa Joana Princesa celebra hoje,
14 de novembro, 60 anos da sua abertura
14 de novembro, 60 anos da sua abertura
Georgino Rocha
Aceitei o convite para mergulhar na memória do tempo em que fui seminarista em Aveiro. Fi-lo com alegria e entusiasmo. Nunca me tinha dado a tão grata peregrinação orientada: buscar algo que semeado então, qual grão de mostarda, reconhecesse agora como árvore fecunda a crescer progressivamente. Encontrei e detive-me perante três “nichos” especiais: o da cultura, o da justiça social e o da preocupação missionária. E quero mostrar o seu recheio, de forma breve e familiar.
Pude lançar mão de um dos primeiros números da “Messe”, a nossa querida revista, e reler o artigo que, então, escrevi, talvez o primeiro. Dei conta do assunto: uma situação de vida; do estilo da narrativa: existencial de intervenção; de um propósito claro: apelo à acção do conjunto e melhoria da qualidade de vida. Verifico que este gérmen se mantém, praticamente, em toda a minha produção literária e foi adquirindo forma mais incisiva ao longo da minha vida.
domingo, 13 de novembro de 2011
PAINEL CERÂMICO: GRATIDÃO
Este painel cerâmico, que pode ser apreciado em casa situada junto ao Cruzeiro da Gafanha da Nazaré, mostra, claramente, um gesto de gratidão do proprietário, na altura da construção do edifício. É um agradecimento a quem, com a herança que deixou, permitiu a referida construção. Sobre a pessoa que deixou a dita herança, a familiares que tinha na Gafanha da Nazaré, pode ler aqui
Reflexão para este domingo:: Ninguém se pode instalar no aburguesamento
Monte das Oliveiras
RESPONSÁVEIS CONSCIENTES
Georgino Rocha
Juízo severo, sentença drástica. Quem o poderia imaginar? O desfecho da parábola dos talentos é surpreendente, desconcertante. O “chamado” servo mau não faz mais do que proceder de acordo com as regras do tempo e do modo de ser do seu patrão: aceita o encargo, guarda com cuidado o talento e apresenta-o sem desfalque no regresso do senhor, acompanhando a entrega com uma justificação plausível. O seu comportamento está motivado pelo modo de ser do patrão: ter medo de quem é severo, saber de antemão que não pode falhar pois ele quer colher onde nada semeou. Por isso manteve a rotina e fez como era hábito: escolher um local seguro, enterrar cuidadosamente o objecto recebido, gravar na memória esse local e, tranquilo, descansar aguardando o momento da reposição.
A sentença aponta a novidade da mensagem a viver e transmitir: importa mais a atitude do que o resultado, o risco do que a segurança, o investimento do que a poupança, a abertura aos outros do que o encerrar-se sobre si mesmo, o uso responsável da liberdade do que a obediência servil e tacanha. Como se verifica nos servos bons.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 263
A BICICLETA E A MECÂNICA
Caríssima/o:
Ao ler o título fácil é ver a nossa bicicleta dependurada e o garagista de volta dela a remendar um furo, a pôr uma forra no pneu, a tirar um elo à corrente e afiná-la (coitada, há tanto tempo que não via pitadinha de óleo!).
Pensei que seria pelo menos curioso fazer o levantamento das “oficinas” que existiam para servirem as nossas bicicletas; e um dia juntámo-nos o Ângelo e a Lurdes, o Artur e a Graciosa e, mais elas do que eles, lá foram construindo o “mapa”:
João Maria Bola,
Zé do Lino,
Dionísio,
Hermínio,
Virgílio,
Necas Cagão,
António João da Rocha e Joaquim Vinagre,
Hilário Vinagre.
Tudo bem mas não posso pôr ponto final e irmos embora até à semana se Deus quiser!
Coisas que acontecem a quem procura um livro para ler: encontrei um intitulado: «A Mecânica em perguntas» cujo autor é J.-M. Lévy-Leblond; e topei com a bicicleta em quatro exercícios. Não vamos resolvê-los todos, mas ficam aí dois (com a numeração do livro) para testar a vossa agilidade:
«P.38 Um cordel está atado ao pedal de uma bicicleta. Enquanto um amigo segura a bicicleta na vertical, o leitor coloca-se atrás da bicicleta e puxa suavemente o cordel, estando o pedal na posição baixa observada na figura. Supõe-se que a bicicleta pode andar, mas não deslizar no chão. Quando puxa o cordel, a bicicleta começa a deslocar-se para a frente, ou permanece imóvel?
P.95
Quando um ciclista aborda uma curva de bicicleta numa estrada horizontal (curva não assinalada),
a) a inclinação que o ciclista deve tomar é tanto maior quanto mais pesado ele for?
b) qual a natureza da força centrípeta que permite abordar a curva? »
Desta vez vou transcrever as respostas para não desgastar muito os travões dos neurónios. No livro vêm assim:
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