domingo, 13 de novembro de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 263



DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 46


A BICICLETA E A MECÂNICA 

Caríssima/o:

Ao ler o título fácil é ver a nossa bicicleta dependurada e o garagista de volta dela a remendar um furo, a pôr uma forra no pneu, a tirar um elo à corrente e afiná-la (coitada, há tanto tempo que não via pitadinha de óleo!).
Pensei que seria pelo menos curioso fazer o levantamento das “oficinas” que existiam para servirem as nossas bicicletas; e um dia juntámo-nos o Ângelo e a Lurdes, o Artur e a Graciosa e, mais elas do que eles, lá foram construindo o “mapa”:

João Maria Bola,
Zé do Lino,
Dionísio,
Hermínio,
Virgílio,
Necas Cagão,
António João da Rocha e Joaquim Vinagre,
Hilário Vinagre.

Tudo bem mas não posso pôr ponto final e irmos embora até à semana se Deus quiser!

Coisas que acontecem a quem procura um livro para ler: encontrei um intitulado: «A Mecânica em perguntas» cujo autor é J.-M. Lévy-Leblond; e topei com a bicicleta em quatro exercícios. Não vamos resolvê-los todos, mas ficam aí dois (com a numeração do livro) para testar a vossa agilidade:



«P.38 


Um cordel está atado ao pedal de uma bicicleta. Enquanto um amigo segura a bicicleta na vertical, o leitor coloca-se atrás da bicicleta e puxa suavemente o cordel, estando o pedal na posição baixa observada na figura. Supõe-se que a bicicleta pode andar, mas não deslizar no chão. Quando puxa o cordel, a bicicleta começa a deslocar-se para a frente, ou permanece imóvel?


P.95


Quando um ciclista aborda uma curva de bicicleta numa estrada horizontal (curva não assinalada), 
a) a inclinação que o ciclista deve tomar é tanto maior quanto mais pesado ele for? 
b) qual a natureza da força centrípeta que permite abordar a curva? » 

Manuel

Desta vez vou transcrever as respostas para não desgastar muito os travões dos neurónios. No livro vêm assim:


«R.38


Para trás. Quando se anda de bicicleta, o pedal de baixo desloca-se para trás em relação à bicicleta, mas para a frente em relação ao solo [a sua trajectória é análoga à do pedal do biciclo; mas, além disso, é prolongada ainda por causa da desmultiplicação. Ele apenas pode ir para trás em relação ao solo, inversamente, se toda a bicicleta recuar. Aliás, basta fazer a experiência. 

R.95



a) Não, apenas depende da velocidade e do raio de curvatura. 

b) É a componente horizontal da reacção vertical exercida pelo chão e cuja componente vertical compensa o peso. »

1 comentário:

  1. Amigo Olívio:

    O mapa não ficou completo. Ao lêr
    o que dissemos na altura,verifiquei
    que só nos lembrámos dos "idos".Ha
    ainda outros entre nós, como:
    - o Manuel Bola
    - o Zé Manuel(filho do 1º)
    - o Zé Manuel(na antiga escola da
    Ti Zefa) a minha escola!
    - o Evangelista
    - o (Pilha Galinhas), Na Cale da Vila. Era onde a estudantada ia reparar um furo, ou afinar a corrente, que lassa, saltava da roda pedaleira. E mais haverá.

    Ângelio Ribau

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