Hoje, 13 de julho, assinala-se o 21.º aniversário da
elevação de Ílhavo a cidade, com um conjunto de ações centradas no programa de
Regeneração Urbana do Centro Histórico da Cidade, que está em execução. A
sessão evocativa terá lugar, pelas 19 horas, no edifício da Escola n.º1 de
Ílhavo (Rua Ferreira Gordo), na qual será feita a visita ao edifício e a
apresentação pública do projeto da “Casa da Música de Ílhavo”, conforme anuncia a câmara municipal.
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É sempre salutar celebrar datas marcantes, não apenas para
chamar a atenção dos mais distraídos para factos históricos, mas também para
anunciar caminhos do futuro.
Quando se fala na extinção de autarquias, câmaras e juntas
de freguesia, por imposição da troika e por imperativo de altos interesses do
país, é bom que tomemos consciências de que há casos e casos. Realmente, há
autarquias que talvez não tenham razão de existir, por força da desertificação
de algumas regiões. Face a essa realidade, que é bem visível, creio que não
podemos nem devemos cair na tentação de meter a cabeça debaixo da areia. Nessa
linha, não creio que o concelho de Ílhavo, câmara e suas quatro freguesias,
esteja na situação-limite de sofrer as consequências do corte em estudo. De
qualquer forma, entendo que devemos estar atentos, tendo em vista a defesa dos
nossos legítimos interesses.
FM