segunda-feira, 4 de julho de 2011

E julho chegou e o verão se instalou



Convívio de fim-de-ano

Maria Donzília Almeida


E julho chegou e o verão se instalou, já com alguns amuos pelo meio. Para trás ficou a primavera, o fim das aulas, das avaliações, da lufa-lufa em que os professores andaram, durante nove meses! Número curioso, se associarmos ao seu significado, a gestação da vida humana.
E nós, professores, o que gerámos, neste mesmo lapso de tempo, que corresponde aos três períodos do ano letivo? Sucesso? Todos nos daríamos por muito satisfeitos e realizados se as estatísticas que o governo quer ver estampadas nas pautas, por esse país fora, correspondessem à realidade. Faz-se tudo, para que as criancinhas transitem de ano, os mais diversos malabarismos acrobáticos, para que cheguem ao fim e possam dizer: sou o maior! Passei de ano, apesar de ter dado cabo da cabeça aos meus professores e de me ter marimbado completamente para os livros.

No desfiar de 29 anos de recordações

Alegria nos rostos de todos


III CONVÍVIO DE CRISMADOS 
NO JARDIM OUDINOT

Cumpridas praticamente três décadas após a celebração do sacramento da Confirmação, os crismados de 1982, da Paróquia da Gafanha da Nazaré, estiveram mais uma vez reunidos em são e fraterno convívio, como forma de reforçar valores adquiridos ao longo do percurso catequético.
O local escolhido foi o Jardim Oudinot, espaço aprazível e acolhedor para os elementos que responderam positivamente à chamada. O encontro teve a presença do catequista Hélder Vidreiro da Rocha, um dos responsáveis pelo acompanhamento dos jovens, que teceu umas considerações iniciais acerca da importância dos valores cristãos na vida de todos, enfatizando a atitude altruísta como fulcral para manter relações sólidas e duradouras. Assim, prosseguiu, caberá a cada um ir ao encontro do seu ideal de vida e empenhar-se na construção de uma sociedade mais actuante, inspirados pelo amor como entrega ao outro.
Por reconhecerem o convívio como uma dádiva saudável de relacionamento que se pretende ainda mais aprofundado, cada elemento comprometeu-se a estreitar os laços de união entre as respectivas famílias, no sentido de consolidar os propósitos fundadores de cada encontro.

Texto de Hélder Ramos
Foto de Sandra Ramos

Governo não tem «margem para erros»



Portugueses estão unidos na insatisfação com Portugal e Governo não tem «margem para erros», diz Grupo Sociedade e Política da Pastoral da Cultura

O Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura considera que a abstenção eleitoral provou o descontentamento da população com o país e salienta que o novo Governo não tem «margem para erros».«Os Portugueses estão unidos numa insatisfação séria com a atual situação do País», sendo esta «talvez a única conclusão clara dos resultados eleitorais de 5 de junho», assinala o documento intitulado “Tempos de exigência”.
Para o Grupo Sociedade e Política, «a esperança inerente à entrada em cena de um novo Executivo» é insuficiente para «fazer esquecer a abstenção que continua a revelar o descrédito da política e dos seus atuais intervenientes, mesmo considerando as muitas dúvidas que existem quanto à sua real dimensão».

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domingo, 3 de julho de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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O casamento no Mónaco: na Igreja Católica há aceção de pessoas?

Principado do Mónaco 


As televisões deram grandes espaços ao casamento que teve lugar no Mónaco, entre Alberto e Charlene. Jornais e rádios seguiram-lhe o caminho. Príncipe e noiva fazem parte das personalidades VIP e não podem evitar que os órgãos da comunicação social se debrucem sobre o que fazem e não fazem. O espetáculo faz parte integrante dos  esquemas dos media, na ânsia de atrair telespetadores, ouvintes e leitores.
Não sou um adepto das festas cor-de-rosa e muito menos das suas histórias e mexeriquices, mas respeito naturalmente os que precisam de festa, cor, alegria e gente famosa para deslumbrar o povo e oferecer-lhe sonhos. Tudo bem.
Não sei se vou ferir alguém (não é essa a minha intenção) com o que vou dizer. Não gostei nada de ver, na cerimónia do matrimónio católico tantos bispos e tanta pompa. Ensinaram-me desde menino que na Igreja Católica somos todos iguais, com os mesmos direitos e obrigações. Na Igreja Católica não há, nem deve haver, aceção de pessoas. Porquê, então, todo aquele aparato? Dir-me-ão que os bispos e os padres que lá estavam, para um simples casamento, foram convidados pelos noivos. Será? Neste caso, se um simples casal de noivos desejar o seu bispo no seu casamento, haverá hipótese de ele se disponibilizar para isso? Não seria mais bonito que o casamento de Alberto e Charlene fosse presidido pelo pároco da freguesia, como acontece numa cerimónia normal? Ou há mesmo aceção de pessoas? Eu não gostaria que houvesse.

Fernando Martins

Para me situar por uns dias

Figueira da Foz. Centro de Artes e Espectáculos

Figueira da Foz. Um pouco afastado dos ares do dia a dia, que a distância não é assim grande (uns 65 quilómetros), um aposentado (não acomodado) como eu precisa de cumprir rituais cimentados durante décadas de trabalho e mais trabalho, como é este de me sentir a gozar férias. O tempo, hoje e para já, não está assim tão agradável, como seria de esperar, mas tudo se há de compor para este período ficar nas minhas boas recordações. Boas férias para os que as puderem gozar.

FM

Reflexão para este domingo: A mudança faz parte do ritmo da vida pessoal e colectiva



ZIGUEZAGUES E RUMO CERTO

Georgino Rocha

O clima social suavizado pela esperança da mudança eleitoral parece entrar em turbulência assustadora: do bolso de cada um ao capital de empresas e instituições, da expectativa confiante à reserva prudente e cautelosa, da crise soberana à convulsão ética e cultural. É mais um sintoma dos ziguezagues existenciais que exigem um rumo certo.
 A mudança faz parte do ritmo da vida pessoal e colectiva. Embora haja um princípio de permanência, há outro de andamento e pausa, de evolução e transformação, gerador de novas formas de ser e de estar na vida. Respeitar e conciliar os elementos constitutivos da humanidade é abrir “janelas” a realidades mais profundas, a verdades mais sublimes; é aceitar um novo dinamismo que está discretamente presente em todo o processo de mudança e pretende dar-lhe um sentido positivo, digno da condição humana chamada a superar os seus limites e a procurar o Infinito.