sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O EGITO, hoje, em dia de liberdade


A multidão na praça

A ditadura ruiu e o povo é livre, mas as mudanças a partir de agora não vão surgir milagrosamente. A corrupção não vai eclipsar-se, a justiça social não vai brotar ao sabor desta onda de alegria, a pobreza não se transforma em bem-estar para todos de um dia para o outro, a democracia não vem guiada por uma varinha mágica, os partidos políticos não nascem espontaneamente, a organização social não sai de caixa de ilusionista. Hoje é o primeiro dia de uma longa caminhada rumo a um futuro democrático, justo e fraterno. Felicidades para o Egito e para os egípcios.

Porto de Aveiro

A SOLIDÃO MATA

Idosos

A solidão

Maria Donzília Almeida

A propósito da notícia, recentemente, divulgada e amplamente comentada, surge esta reflexão.
Uma idosa foi encontrada morta em sua casa, num prédio de vários andares, onde  ficou durante nove anos. Dá que pensar, já que os vizinhos nunca se aperceberam de qualquer sinal de cadáver. Apenas uma vizinha estranhara a sua prolongada ausência e avisou as forças de segurança para que envidassem esforços no sentido de descobrir o enigma.
Mais do que lamentar e condenar a inoperância dos agentes da GNR por incúria e negligência, depara-se aqui com um mal maior e que vai corroendo a sociedade portuguesa  -  a solidão.
 Com os notáveis avanços da investigação médica, foi largamente aumentada a esperança de vida, levando a que haja maior número de idosos e que se viva até uma idade mais avançada. Muitas pessoas, passado o seu período produtivo, ficam mais entregues a elas mesmas e também mais propensas à solidão. É certo que por aí vão proliferando os lares de terceira idade, nem todos com as devidas condições de sanidade para poderem funcionar, diga-se de passagem, para tentarem resolver este problema social. Com o envelhecimento da população, são a forma de dar resposta a este crescente problema. Nem todos os idosos vão para os lares; ou porque são recebidos pelos familiares, por problemas económicos, ou simplesmente não querem abandonar a sua casinha onde sempre viveram. Sem querer pôr-me a adivinhar, talvez tenha sido esta a razão que levou esta senhora a permanecer na sua casa.

O povo egípcio está livre

Mubarak abandonou o poder. O Exército egípcio anunciou que vai ser o garante das reformas no país e prometeu a realização de eleições livres e justas.
Este parágrafo resume a liberdade de um povo. Mais: mostra que, realmente, o povo, na verdadeira aceção da palavra, é quem detém o poder. Já lá vai o tempo em que não era assim.
Os egípcios, cansados da ditadura, que foi apoiada pelo Ocidente e por países que olham em primeiro lugar para interesses económicos, sobrepondo-os aos direitos do povo, assumiram a coragem de dizer não a um regime autocrático, sonhando já com uma democracia livre  e, logicamente, honesta, baseada no respeito pelos direitos humanos e pela justiça social.
Todos esperamos que a uma ditadura não suceda outra ditadura, porventura de gestão religiosa. Seria pior a emenda que o soneto. Contudo, estou em crer que o povo continuará atento.
A partir de agora, outras ditaduras ruirão no mundo árabe. Assim o povo o queira. 

Menos 240 mil pessoas em Fátima

«Menos 240.342 pessoas participaram no ano passado nas missas celebradas no Santuário de Fátima, confirmando a tendência de diminuição de fiéis nas celebrações no templo desde 2007, ano do 90.º aniversário dos acontecimentos na Cova da Iria. Dados divulgados ontem pelo Santuário de Fátima revelam que, às 6769 missas celebradas em 2010, assistiram 3,941 milhões de pessoas, quando em 2009 esse número foi de 4,182 milhões de peregrinos em 6430 missas.»

Fonte: PÚBLICO


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Jornal de Negócios": As gerações de parvos

 
«Uma canção "pop" lançada no momento oportuno pode fazer mais para promover o debate público sobre um problema grave, e bem real, do que mil palavras ditas ou escritas sobre o mesmo tema»
 

Congresso da Região de Aveiro


Aveiro: Canal Central


Congresso da Região de Aveiro

— 24 e 25 de fevereiro 2011 —

  A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro vai realizar nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro o “Congresso da Região de Aveiro”, no Auditório do Parque de Feiras e Exposições da Cidade. Trata-se de uma iniciativa da maior importância política e social, na relação de crescimento desta entidade e da sua região, com os cidadãos e as entidades parceiras que apostam no seu desenvolvimento. 
Este Congresso, dirigido a entidades públicas e privadas, e aberto ao público, vai constituir-se num importante momento de apresentação, debate, reflexão, divulgação e dinamização dos potenciais geradores de futuro para a região, assim como do trabalho em curso à escala regional, nacional e europeia, em prol de mais e melhor desenvolvimento, rentabilizando a oportunidade dos Fundos Comunitários do QREN, e dando uma primeira perspetiva sobre a “Estratégia 2020” em elaboração na União Europeia.
Aproveitamos este ensejo para  convidar todos os interessados a acompanhar e a participar nesta iniciativa.

Fonte: CIRA

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