segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Gustave Eiffel morreu neste dia, em 1923

Gustave Eiffel


Alexandre Gustave Eiffel (Dijon, 15 de Dezembro de 1832 — Paris, 27 de Dezembro de 1923),  foi um engenheiro francês que participou na construção da Estátua da Liberdade em Nova Iorque e da Torre Eiffel de Paris. Também viveu em Portugal, onde montou ateliê e projectou pontes, nomedamanete, a de D. Maria Pia, Dupla de Viana do Castelo,  Ferroviária de Barcelos e, ainda, o Mercado de Olhão. É óbvio que a sua obra mais célebre será a Torre Eiffel, que  foi construída entre 1887 e 1889, em Paris, para a Exposição Universal de 1889, sendo hoje o símbolo da capital francesa. Actualmente possui 325 metros (adicionada a altura das antenas que possui). Na época de sua construção tinha aproximadamente 7 300 toneladas de ferro e hoje em dia tem aproximadamente 10 000 toneladas.

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Oportunidade histórica

«Os homens crescem mais nas tormentas que na bonança. Por isso vivemos hoje uma ímpar oportunidade histórica: podemos finalmente dar o salto que falta para nos confirmar no ritmo do futuro.» Concordo. Em vez de nos lamuriarmos, há que inventar oportunidades para singrar na vida. Leia aqui.

domingo, 26 de dezembro de 2010

José Estêvão nasceu neste dia, 26 de Dezembro


José Estêvão, grande parlamentar português e um aveirense ilustre, nasceu neste dia. A nossa região, incluindo a Gafanha da Nazaré,  muito ficou a dever a este político, pela sua intervenção em defesa dos nossos interesses. 

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 217

PELO QUINTAL ALÉM – 53



A OLIVEIRA

A
todos e cada um de vós
que espreitais este quintal

Caríssima/o:

a. “Verde foi meu nascimento
E de luto me vesti
Para dar a luz ao mundo
Mil tormentos padeci.”

Foi com esta adivinha e com as imagens dos livros de leitura das primeiras classes da escola primária que me familiarizei com a oliveira e a azeitona. Aliás esta era manjar e conduto para refeição “festiva”, mas só nesta altura soube que era à oliveira que se ia apanhar.
Lembrando-nos do empenho da Tia Albina que desejava uma oliveira junto do portão de entrada da casa, como sinal de Paz, houve mais do que uma tentativa da nossa parte mas as oliveiras não gostam da sombra das outras árvores e ficam tristes... A que o senhor Valentim ofereceu tarda em crescer!...

e. É possível que medrasse com dificuldade a oliveira, em algum quintal da Gafanha, e até teimasse mostrar algumas azeitonas (verdes e azedas) que para nós eram balas polidas para os nossos tiroteios, os marotos!

i. É uma árvore que raramente ultrapassa os dez metros de altura ... Porém, as raízes poderosas e compridas podem chegar a uma profundidade de seis metros, através do qual têm sempre a possibilidade de obter água para o seu desenvolvimento.

o. O azeite, quem o não sabe?, é óleo indispensável e insubstituível na culinária. Também possui propriedades diuréticas, laxantes e emolientes.
Não é hábito falarmos da arte do albitário mas hoje gostaria de vos dar uma dica que se poderá revelar muito útil nestes tempos de voltar às origens. É assim: quando um galináceo aparecia com gogo, a Tia Maria José sentava-o no colo, abria-lhe o bico e... aí vai disto, despejava uma colherada de azeite pelas goelas abaixo da ave que melhorava e, e mais tarde, (quem sabe se por virtude da qualidade do óleo...) dava uma rica canja.

Revolução na Igreja Católica em Portugal

Por António Marujo


Presidência do episcopado pode ir para bispo do Porto. Patriarca só deverá sair em 2013. Cinco dioceses com mudanças anunciadas. Uma pequena revolução no catolicismo português


Cardeais e Bispos (Foto do PÚBLICO)


Um ano de mudanças profundas no topo da hierarquia católica marcará 2011. Substituições de bispos anunciadas em várias dioceses (com Lisboa e Coimbra à cabeça) acontecerão a par de diversas iniciativas que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lançou e que pretendem, até final do ano, redefinir dinâmicas e estruturas da Igreja Católica em Portugal.
No início de Maio, renova-se a presidência da Conferência Episcopal Portuguesa: D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, foi eleito pela primeira vez para o cargo em 2005, chegando em Abril ao fim do segundo mandato, não podendo ser reconduzido.
O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, pode vir a ser o próximo presidente da CEP. Assim ele o queira. Há três anos, o próprio recusou ser vice-presidente, depois de inicialmente apontado numa votação indicativa dos seus pares, argumentando com a recente chegada ao Porto e a imensidão da tarefa de adaptação.

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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A Caminho do Natal

O nosso Menino Jesus

O Pai Natal não teve lugar à nossa mesa

Encontro

Numa antecipação marcada pela vivência natalícia de décadas, felizmente sempre no seio da família, é saboroso perspectivar o NATAL de 2010 com muito de bom que há-de ficar na história pessoal de cada um. O tempo de crise, a vários níveis, acicatou cada um a descobrir formas e estilos de vida mais solidários.
O encontro adivinhado na casa-mãe, com todos os membros da família a partilharem as alegrias próprias da quadra, onde os desejos de uma felicidade abençoada pelo Menino-Deus se pressente nos olhares de todos, é sinal de que tudo se conjuga para se reforçar o laço da ternura que almejamos.
Por momentos, deixámos à porta da noite santa as políticas e as dificuldades próprias, para acolhermos com carinho o que de bom vivemos, quantas vezes experimentando novas emoções, na alegria vivida pelos mais novos ao atingirem metas marcantes no ano prestes a fechar o portão da entrada. Entraram ainda, no alvoroço da hora que se aproxima, as memórias dos que têm lugar cativo nos nossos corações.

Aperitivos

Na hora dos aperitivos lá estão, efusivos, os cumprimentos afectuosos, como se não nos víssemos há muito tempo. Uma ou outra queixita, mais dos menos jovens, gestos carinhosos dos mais sensíveis, palavras amigas de circunstância, uma ou outra recordação de tempos idos, um olhar ternurento para o Presépio que vem dos avós. Ao lado, para as bandas da cozinha, atarefados, lá estão quem assumiu os preparativos finais por que todos esperam. Mesa posta, pratos e talheres de festa, tudo enfeitado como manda a tradição, o Menino-Jesus contempla, enternecido, no seu silêncio que tanto nos diz, a harmonia familiar. Estou em crer que chega mesmo a cirandar à nossa volta, apanhando-nos distraídos, ouvindo sorridente o que cada um diz… e pensa. Tudo se conjuga para que o NATAL de 2010 seja o reflexo do espírito que a Igreja nos tem ensinado a viver, não apenas nesta quadra, mas durante toda a vida.