sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Faleceu o cardiologista Rogério Leitão




Soube hoje, pelo Diário de Aveiro, do falecimento do médico cardiologista Rogério Leitão. Foi presidente da Assembleia Municipal de Aveiro e chefe dos Serviços de Cardiologia do Hospital Infante D. Pedro. Sem dúvida, Rogério Leitão foi sempre um aveirense respeitado e ouvido com atenção, tanto quanto falava de política como quando abordava problemas médicos e sociais.
Católico envolvido na defesa de princípios que considerava fundamentais para a construção de uma sociedade mais fraterna, era no trato uma pessoa singularmente afável e serena. Entrevistei-o algumas vezes na Rádio Terra Nova, onde constatei isso mesmo. Também em Maio, costumava dinamizar o Mês do Coração, tarefa que desempenhava com grande entusiasmo.
Há muitos anos, uma tia de minha esposa, residente em Pardilhó, sofreu um ataque cardíaco. Pelo telefone, já noite, contactei-o e pedi-lhe que a fosse ver o mais depressa possível. Indicado o endereço, frente às escolas primárias de Pardilhó, lá se dirigiu. Chegou primeiro que eu e minha esposa. Nada pôde fazer, infelizmente, mas jamais esqueceremos a sua prontidão.
Há gestos que definem o carácter e a bondade das pessoas. Mas quando se trata de médicos, com a noção completa do valor da vida, mais facilmente sentimos a sua importância na linha da humanização da sociedade. Paz à sua alma.

Fernando Martins

Brincalhões: Há políticos com graça!


SERÁ PRECISO COLETE DE SALVAÇÃO?

Alguns políticos são uns brincalhões. E chegam a ter graça, mas às vezes assustam-nos. Vem isto a propósito dos “filmes” que retrataram as negociações para o Orçamento do Estado passar, gesto fundamental, junto dos nossos credores internacionais, para repor a nossa credibilidade.
Face ao aparente corte de relações entre o PS e o PSD, muita gente ficou assustada. Que vai ser de nós e do nosso país, se entrarmos em bancarrota? Vozes que chegaram até mim, traduzindo alguma angústia ou dúvidas sérias com vista ao futuro.
Horas depois, os chefes ou produtores destes filmes, quais salvadores, passaram a actores nas últimas cenas. As sondagens a isso obrigaram. Santas sondagens! O OE vai passar, não vai haver problemas. Já se está a elaborar uma proposta.
A crise vai continuar? Estamos convencidos de que sim. Mas, para já, o barco ainda continua a navegar, com procelas no horizonte. Mas navega. Será preciso colete de salvação? Talvez não. Pelo sim pelo não, valerá a metê-lo num saco, com um farnel para uns tempinhos.

FM

“Um SIM decisivo — Padre Miguel Lencastre e Schöenstatt em Portugal”

Um livro de Helena Valente



Um trabalho indispensável
para o conhecimento
da entrada  de Schoenstatt em Portugal

No dia 21 de Outubro, no Centro Tabor, Movimento Apostólico de Schoenstatt, foi lançado o livro “Um SIM decisivo — Padre Miguel Lencastre e Schöenstatt em Portugal”, da autoria de Maria Helena Saraiva e Castro Valente, com prefácio de D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima. A cerimónia foi precedida de uma eucaristia, celebrada pelo Padre Miguel, comemorativa do 31.º aniversário da inauguração do Santuário na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré.
A publicação é da Paulus Editora e a autora é uma conhecida schoenstattiana, que milita, desde 1978, na Família do Patriarcado.
Helena Valente diz, no Prólogo, que o seu trabalho surgiu como resposta à necessidade sentida, neste ano jubilar, de «um levantamento histórico do que se terá passado, ao certo, na Fundação de Schöenstatt em terras Lusitanas, bem como do desenrolar dessa mesma História.»
Quis, e bem, aproveitar «o que nos podem contar aquelas testemunhas que felizmente ainda se encontram entre nós», sendo certo que o Padre Miguel Lencastre é «uma dessas preciosas testemunhas», porque viveu «essa Fundação na primeira pessoa».

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Orçamento de Estado: O impasse...

O optimismo de muitos portugueses esboroou-se. Governo e PSD não se entenderam. Por meias frases ditas durante os encontros, adivinhava-se este desfecho. Contudo, continuam as promessas, feitas de palavras repetidas, de que ainda é possível fazer passar o Orçamento de Estado. Esperemos que sim.
Sem pretensões a comentador político, atrevo-me a dizer que a guerrilha provocada por interesses partidários e, quiçá, patrióticos, vai continuar enquanto for possível. Depois, o PSD deve abster-se, por duas razões: primeira, porque não quer ficar associado ao OE do PS, que considera mau; segunda, porque sabe da gravidade da situação económica do país e não quererá arcar com parte das responsabilidades da crise que não deixará de surgir em força. Vamos então ter fé na inteligência de alguns dos nossos políticos.

FM

NO SEIO DAS TUAS ONDAS



Ao Mar

Visto o fato original,
Espelho-me nas tuas águas
E mergulho nos teus braços
Sem pudor.
Sinto o sol que te devassa
E me abraça
Com amor.

Tu, mar,
Devolves a pureza
Ao meu corpo cansado,
Conspurcado
Pela vida
Intensamente sentida,
Ao acaso.


No seio das tuas ondas,
Ao sabor do teu sal,
Encontro a minha certeza:
Sinto que vale a pena viver
E preencher,
Com o desejo final,
Este vazio
Do inverno passado.

"Lena de Tróia"
Foto de Carlos Duarte

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: música e dança

Domingo, 31 de Outubro, às 17 horas



A Escola de Música Gafanhense (EMG) e a Casa do Povo da Gafanha da Nazaré (CPGN) apresentam um espectáculo pioneiro de música e dança. A Orquestra Juvenil da EMG acompanhará as classes de ginástica rítmica da CPGN onde, em simbiose, será exibida uma combinação harmoniosa de música e movimentos criativos de ginástica. Organização: Escola de Música Gafanhense e Casa do Povo da Gafanha da Nazaré.
Apoio: Câmara Municipal de Ílhavo

A utopia não nos deixa morrer


UMA TRAPALHADA QUE NÃO CONSTITUIU UMA SURPRESA


António Marcelino

Chegamos onde há de muito se esperava. Dolorosamente. Sem horizontes de esperança e sem nesga de luz, com o povo dorido e dividido. Com nuvens negras que pressagiam fome, revolta, violência. A fome não é boa conselheira. A violência já anda por aí à solta. Culpa de poucos, o sofrimento de muitos.
As premissas estavam postas. A conclusão de há muito não oferecia dúvidas. O forte do povo português está mais no coração onde cabe a revolta pelas desilusões, mas cabe também a perda fácil da memória, quando se ouvem de novo os discursos inflamados e fogosos dos trapaceiros de ontem. Não falta quem fale de fatalismo. Não vou por aí e não vou sozinho.

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue