quarta-feira, 4 de agosto de 2010

D. Afonso Henriques e as Termas de S. Pedro do Sul

Balneário D. Afonso Henriques à direita

Ruínas: Obras em espera?



As curtas férias que passei em S. Pedro do Sul, sem preocupações de me banhar nas tinas das termas, permitiram-me andar tranquilo pela região. O calor insuportável, contudo, limitou-me os passeios e obrigou-me a procurar as sombras refrescantes. Mesmo assim, deu para visitar alguns recantos e para passar por sítios de férias antigas, com os filhos ainda pequenos. Boas recordações desses tempos em que eu teimava em os defrontar no bate-bate da bola, ao jeito de quem joga ténis.
Recordei as histórias ligadas ao nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, que escolheu, em 1169, as termas de Lafões para nas suas águas tratar a perna fracturada no desastre de Badajoz, em que se defrontou com seu genro.
As termas, na altura, não precisaram de mais publicidade. Se as águas curaram o rei, é certo e sabido que são milagrosas. Cresceu, pelos vistos, de forma significativa, a fama daquele sítio, abrindo-se as portas a nobres e plebeus, a ricos e a pobres, todos à procura de cura para os seus achaques. Daí a presença tutelar de D. Afonso Henriques na memória de quantos visitam e se tratam nas Termas de S. Pedro do Sul.
As ruínas ainda guardam vestígios da passagem do nosso primeiro rei, mas parece-me que lhe falta um tratamento adequado por parte de quem cuida do nosso património histórico-arqueológico. É que, julgo eu, o nosso D. Afonso terá sido o primeiro e grande dinamizador daquela estância termal.

Faça Férias cá dentro


Tristezas não pagam dívidas

Apesar das crises, que fazem parte do nosso ser português, temos de convir que “tristezas não pagam dívidas”, como diz o velho ditado. Se tivermos a pouca sorte de cair em situações lamurientas, estamos mal. Porquê? Porque as lamúrias só acentuam o pessimismo e geram depressões. Os médicos que o digam. Portanto, há que olhar a vida com alegria, para assim abafarmos as crises.
Neste mês de Agosto, de férias para muitos, forçadas para uns (os desempregados) e merecidas para todos, temos necessidade e obrigação de agarrar a vida com ânimo, afugentando pessimismos e criando condições para lutar por uma vida melhor.
Sei que é difícil, mas também acredito que é possível. Vamos ficar por cá, porque temos boas razões para descansar, com diversões de permeio.

Ria a gosto e com gosto em Agosto


O cartaz diz tudo: Marisco a sério é na Costa Nova... Se faltar, nem sabe o que perde!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

As Festas do Natal e Reis

Veja aqui um subsídio para a História dos Reis na Gafanha da Nazaré.

O artesão Leopoldo, de Pombal

Festival do Bacalhau: 18 a 22 de Agosto

Cá estou de volta



Durante uma semana estive ausente deste meu espaço. Estive no mundo, mas fora dele. Consegui, qual milagre raro, resistir à tentação de entrar no meu blogue, para reflectir emoções e recordar vivências. Ficarão para os próximos tempos, que material não falta.
Interiorizámos há muito a necessidade de descanso e mesmo sem actividade profissional, com toda a carga de horários e exigências, é agradável andar por aí ao sabor da maré, embora longe do mar.
A zona escolhida foi S. Pedro do Sul. Não para me banhar nas águas quentes com cheiro a enxofre, que ali brotam, para uso termal conhecido,  desde os tempos áureos dos romanos, mas simplesmente para recordar férias de tenda às costas, com os filhos a saborearem outros ares e outros encontros.
Durante alguns dias fui sabendo de novas tristes e alegres, que a comunicação social não nos deixa em paz, e ainda bem, se calhar. Porém, há tempo que baste para recuperar temas e abordar assuntos interessantes. Fiquem os meus amigos atentos aos próximos dias.
Boas férias para os que as podem gozar.

FM