terça-feira, 17 de novembro de 2009

No i de hoje: A história, os símbolos e as proibições



"Numa Europa multiétnica e multirreligiosa continuam a ser importantíssimas as velhas nações e as formações que têm por base valores, normas e símbolos tradicionais. Proibi-los por irritarem, perturbarem e incomodarem alguém significa impedir que comunidades inteiras continuem a ser elas mesmas; é negar o pluralismo."

Francesco Alberoni

Por favor, leiam aqui

Fundamentalismos não ficam bem em campo nenhum



Dia Mundial do não Fumador

Encontrar um lugar para tomar uma refeição frugal, num grande centro comercial, à hora do almoço, é como encontrar agulha em palheiro.  Era isso que procurava, ali, em vão, já que uma multidão de famintos ocupava todos os lugares disponíveis. Foi então que veio à mente a hipótese de se sentarem numa mesa, com dois lugares já ocupados, mas com dois ainda livres. A intimidade seria quebrada, e a hora da refeição não seria aquele momento mágico de privacidade que tanto se deseja, no quotidiano agitado dum cidadão. Mesmo assim arriscou a pedir, delicadamente, permissão de se sentar, ao lado daquelas duas senhoras, que simpática e prontamente anuíram
Dado que já estavam num ponto mais adiantado da refeição, enquanto nós havíamos começado há pouco, uma das comensais puxa por um cigarro e começa a fumar.
Ainda não se tinha demarcado, nos restaurantes, a zona de fumadores da zona dos não fumadores pelo que continuavam a coexistir as duas espécies de utentes. A pessoa que me acompanhava, sem dizer uma palavra, num silêncio condenatório, pegou no prato e mudou-se para outra mesa. Eu permaneci até ao fim, ao lado das senhoras que generosamente nos haviam facultado a partilha da mesa, apesar de sermos ilustres desconhecidos. Não vou aqui alongar-me em considerações sobre os malefícios do tabaco, sobre o respeito que devemos ter uns pelos outros, pois é do conhecimento comum e o assunto deve ser tratado por especialistas na matéria.
O que se me apraz comentar é que em tudo deve prevalecer o bom senso e que fundamentalismos em qualquer campo são de rejeitar.
Tenho bons amigos fumadores e apesar de ser não fumadora, não faço cavalo de batalha disso, pois todos nós temos falhas. Imperfeições e os nossos pequenos vícios. Felizmente que a legislação portuguesa tomou o assunto em suas mãos e defende os direitos de cada um. Pessoalmente, acho que os fumadores não têm qualquer peçonha e não é por isso que vou deixar de conviver com eles. Haverá alguns que são pessoas muito válidas e que têm muito mais riqueza do que eu que sou uma não fumadores, não militante. Fundamentalismos não ficam bem em campo nenhum e... tolerarmo-nos uns aos outros só atestará a nosso favor. E.. não há tanta gente a viver à custa do tabaco comprado e consumido pelos fumadores?

M.ª Donzília Almeida

16.11.09

Poesia para começar o dia

Se preciso for

Voltarei:
A desbravar novos caminhos,
A desvendar falsos mistérios,
A esconjurar velhos medos.
Percorrendo prados
atapetados de cheiros
onde pássaros de fogo,
através de madrugadas de luz
transportam em suas asas
retalhos de vidas já vividas
atravessarei os tempos
varridos de ventos de escuridão.
Quiçá
Recordando os dias mornos
daquele verão de amores macios
escutarei de novo
entre rosas orvalhadas
e estrelas perdidas
as palavras gastas
dos versos de Abril.
Juramentos feitos
em doces poentes
em tardes ferventes
noites luarentas
ou manhãs de anil.


Aida Viegas

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CORREIO DO VOUGA faz anos



16 de Novembro

Neste dia, em 1930, nasceu o semanário Correio do Vouga, tendo como director o Dr. António de Almeida Silva e Cristo, como editor o Padre Alírio Gomes de Melo e como administrador o Padre António Fernandes Duarte e Silva.
Ignorar esta efeméride seria pecado que os meus amigos me não perdoariam. É que eu não posso esquecer os anos em que fui responsável pela sua publicação semanal, a tempo e horas e com a actualidade possível.
Foram tempos de entrega total, procurando integrar na redacção as novas tecnologias, que vieram, sem dúvida, revolucionar a comunicação.
Passei pela fase de preparar as edições deste jornal, que não tinha máquina de escrever (a que havia era utilizada pela funcionária administrativa), nem máquina fotográfica. A revisão das provas tinha de ser feita em Oliveira de Azeméis, na gráfica, sem ajuda seja de quem for.
Depois as condições foram melhorando, mantendo-se hoje o Correio do Vouga, sob a direcção do Padre Querubim Silva e subdirecção de Jorge Pires Ferreira, com uma qualidade muito digna do projecto que o enforma.
Daqui felicito quantos o fazem semana a semana, procurando, permanentemente, torná-lo mais lido e mais apetecível, numa perspectiva de chegar a todos os diocesanos, e não só, que desejam estar bem informados e procuram uma formação compatível com as exigências dos novos tempos.

Fernando Martins

O Fio do Tempo: Dos muros construir pontes com a colaboração de todos



Pensar e actuar no bem comum

1. As Semanas Sociais organizadas pela CEP são uma das realizações de referência no panorama nacional no que à questão social do país diz respeito. Reflectir qualificadamente para melhor envolver no agir é sempre a finalidade desses dias de reflexão que este ano ocorrerão em Aveiro. Com o lema «A construção do Bem Comum – responsabilidade da Pessoa, da Igreja e do Estado», procura-se nesta Semana Social 2009 gerar equilíbrios e sentidos de unidade naquilo que se procura realizar na promoção de uma sociedade melhor. Um conjunto reconhecido de intervenientes da sociedade portuguesa dão o seu contributo nessa jornada de três dias (20 a 22 de Novembro) a decorrer no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.

2. A noção de bem comum, por felicíssima que se apresenta na sua elaboração de matriz originária eclesial e social, resulta da conjugação de factores absoluta a transversalmente inclusivos: privilegia a Pessoa mas evita o individualismo; tem presente a função social do Estado mas não avança por uma noção estatizante que poderia asfixiar a vitalidade da sociedade civil; procura situar o particular e o universal no seu plano próprio e insubstituível; aposta na subsidariedade que promove as pessoas e fortalece as comunidades; valoriza aquilo que pode gerar complementaridade diluindo, também desse modo, aquilo que pode ser a combatividade das contraposições. No fundo o «bem comum» é o caminho certo na procura do bem pessoal e social numa aproximação à verdade do Bem e Belo que o ser humano procura atingir.

3. Numa sociedade chamada a atingir a maturidade cívica, todos os actores que procurem a promoção do «bem» que seja reflectido encontram-se no mesmo caminho do melhor para a viagem da humanidade. Dos muros construir pontes com a colaboração de todos, eis o palco onde todos os cidadãos humanos são convidados a serem actores. Demos força e espaço cultural e social aberto ao que (e a quem) pode (re)unir!

Alexandre Cruz

Dia Mundial do Mar: Recordar a aventura dos bacalhaus

Foto de Carlos Duarte
Foi hoje celebrado, na Universidade Sénior (US) da Fundação Prior Sardo, na Gafanha da Nazaré, o Dia Mundial do Mar. Nesta terra de marinheiros e de sabor a mar, comemorar esta data é recordar os feitos de quantos, ao longo dos tempos, assumiram a conquista do Atlântico Norte, para oferecer prosperidade ao país e às famílias que nasceram e se criaram à sombra das ondas marinhas.
O Capitão Manuel Correia, que carrega no sangue e na alma agruras, trabalhos e alegrias vividas no mar, ofereceu aos alunos da US uma resenha histórica da pesca do bacalhau, desde o século XV, evocando alguns portugueses que deram corpo à epopeia que tanto nos distinguiu, nomeadamente João Vaz Corte-Real e seus filhos (Gaspar Corte-Real, Miguel Corte-Real e Vasco Anes Corte-Real), João Álvares Fagundes e João Fernandes Lavrador, os quais, entre outros, assinalaram a presença dos portugueses nos mares da Terra Nova e da Costa do Lavrador.
Um filme feito pelo Capitão Correia – Mar e Pesca – foi momento de oportuna recordação de bravos oficiais e pescadores que enfrentaram, com tenacidade, a pesca do fiel amigo, quer nos dóris, quer nos arrastões. Homens que trabalhavam no espírito de entreajuda, com escaladores a competirem com sofisticadas máquinas de escalar, no número de peixes por minuto.
Esses tempos que já lá vão mostram à saciedade a coragem indesmentível dos marítimos da nossa região. Nem sempre, porém, nos lembramos deles, o que é uma grande injustiça.
Pretendeu-se, com esta iniciativa, evocar a epopeia que permanece viva na memória colectiva do povo do concelho de Ílhavo, partilhando histórias e factos, num ambiente de convívio, entre alunos, professores, dirigentes e funcionários da Fundação Prior Sardo. 
Paralelamente, uma exposição de fotografias, de Carlos Duarte, "Mar e Ria", ficará patente ao público, na sede da Fundação, até 30 de Novembro, de 2.ª a 6.ª feira, das 10 às 12 horas e das 14 às 17.30 horas.

F. M. 

Dia Internacional da Tolerância:16.11.09



A tolerância vem sempre ligada
a uma inteligência superior


Circulava, ao fim da tarde, de regresso a casa, numa rotunda movimentada, da Cidade Invicta, quando por obra do demo, deu um “beijinho”, num carro que lhe passava ao lado.
Às sete em ponto, é hora de ponta numa grande cidade e os automóveis são como formigas laboriosas a acarretar o grão para o formigueiro. Quantas vezes se fazem tangentes tão precisas e calculadas, pondo à prova a perícia do condutor, que e a rapidez e acrobacia de movimentos mais se assemelham a uma exibição de malabarismos de circo.
Neste particular, assistiu-se a uma secante, tendo-se excedido em mícrons do milímetro, os cálculos matemáticos.
A condutora teve ali, de imediato, a reacção cáustica e bem eloquente ao seu gesto inadvertido. O receptor do “ósculo”fez ali, publicamente e no meio do tráfego que transbordava das artérias, os “agradecimentos” efusivos de quem se sente afectado na sua privacidade de condutor independente. Os impropérios desferidos fustigaram mais que as bátegas da chuva numa noite de invernia. Não vou relatar o vocabulário usado, nem relembrar as emoções que ali vieram à flor da pele, pois ......é dever nosso poupar a língua de Camões a estes exercícios verbais.
Foi, verdadeiramente, um exemplo de pura intolerância e incompreensão, perante aquele toque suave, do roçar de um veículo noutro. Apenas refiro, a título de curiosidade que nem sequer ficaram gravadas na “pele” do parceiro, as marcas do “baton”!
Não quis inteirar-se das causas nem das motivações daquele desnorte, da condutora, que incautamente desferiu aquele “beijinho”. As preocupações, as amarguras de uma mãe, por breves instantes toldaram a vista, a atenção da condutora que deixou o carro perder-se no emaranhado dum trânsito caótico, à hora de ponta.
Vivemos num torvelinho de emoções, numa correria desenfreada para alcançar o quê? Corremos atrás do tempo, na ânsia desesperada de o agarrarmos....mas, esquecemos os outros, a sua realidade, a sua circunstância. Atropelamos os outros, a cada passo, a cada movimento, sem nos determos por segundos que seja, para tentarmos compreender a razão das coisas.
Desse desajuste, desse alheamento resulta uma grande erosão nas Relações Humanas, que se vão desvanecendo entre as pessoas. Os afectos são delapidados em nome dum individualismo estéril e cresce por aí, uma multidão de pessoas cheias de razão, mas solitárias e infelizes.
Preconiza-se uma maior interferência no mundo do outro, nas razões do outro, nas motivações que levam a determinados comportamentos e a determinadas atitudes.
A tolerância vem sempre ligada a uma inteligência superior, pois a vida demonstra como num exercício matemático, que só o ignorante é intolerante!

M.ª Donzília Almeida

13.11.09


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