sábado, 13 de dezembro de 2008

Ano Novo

Os votos de Ana Maria Lopes vieram assim, desta forma tão expressiva. Que o barco da vida continue a alimentar sonhos bonitos, são os meus desejos sinceros.
Fernando Martins

DEUS ESTÁ CONNOSCO

O Natal está à porta. Este é sempre um tempo em que a luz, a alegria e a proximidade estão mais presentes no nosso dia-a-dia. O Natal é isto mesmo: LUZ. A luz de Cristo, com a sua proposta, o seu jeito de viver que pode dar um sentido seguro à vida e capaz de iluminar os tantos sem-sentido da nossa existência. O Natal é ALEGRIA. A de Maria, de João Baptista e de tantos homens que sentem em Cristo a presença e a realização de uma esperança que não engana. No meio das contrariedades, dores e sofrimentos da vida, aí está esta alegria da presença de Cristo que se torna a estrela da esperança. O Natal é PROXIMIDADE. Isto é, Emanuel, que quer dizer Deus connosco. Em Cristo podemos sentir o carinho, proximidade de Deus. Em Cristo experimentamos a paixão de Deus por cada um de nós e pela humanidade inteira. Jesus Cristo é o presente de Deus à humanidade. Celebrar o Natal é construir no coração de cada um o presépio vivo que fará Cristo nascer na vida de cada um de nós. Desejo a todos um feliz e Santo Natal. Que o ano de 2009 seja repleto das graças de Deus. Francisco Melo, Prior da Gafanha da Nazaré

Efeméride: Falecimento de Egas Moniz

Egas Moniz recordado no Hospital de Aveiro
13 de Novembro de 1955
Nesta data, faleceu em Lisboa o Prof. Doutor Anónio Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, insigne cientista de fama mundial, galardoado em 1949 com o Prénio Nobel da Fisiologia e da Medicina, que, em 29 de Novembro de 1874, nasceu em Avanca, actual concelho de Estarreja, Distrito de Aveiro.

O FÓRUM CATÓLICO-MUÇULMANO

Após a tragédia da Índia, em Bombaim, ganha urgência maior o princípio de Hans Küng: não haverá paz entre as nações, sem paz entre as religiões; não haverá paz entre as religiões, sem diálogo entre elas e sem um novo ethos - uma nova atitude ética - global. Lembro, pois, pela sua importância, o encontro inédito e histórico entre 29 muçulmanos, representando várias correntes do islão, e igual número de católicos, que teve lugar no Vaticano entre 4 e 6 de Novembro passado. Quem não se lembra do célebre discurso de Bento XVI em Ratisbona, em Setembro de 2006, e da indignação por ele causada no mundo islâmico por alegadamente associar islão e violência? Foi assim que, em Outubro de 2007, um ano depois, 138 académicos, clérigos e intelectuais islâmicos do mundo inteiro, numa Carta a Bento XVI, com o título Uma Palavra Comum entre Nós e Vós, declararam que, apesar das suas diferenças, o islão e o cristianismo - as duas maiores religiões: juntas, representam mais de 55% da população mundial -, partilham a mesma Origem Divina, a mesma herança abraâmica e os mesmos mandamentos essenciais: o amor a Deus e o amor ao próximo. Também afirmavam que, se não houver paz entre os cristãos e os muçulmanos, não haverá paz no mundo. A esta mensagem respondeu o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal T. Bertone, em Novembro de 2007: "Sem ignorar nem diminuir as nossas diferenças, podemos e portanto deveremos olhar para o que nos une." Os contactos entre as autoridades católicas e muçulmanas conduziram, em Março deste ano, à instituição do Fórum Católico-Muçulmano e à organização do referido encontro no Vaticano. No fim do Seminário, houve uma Declaração comum, em 15 pontos. Logo no primeiro, mostra-se como a concepção de um Deus, fonte de amor, é partilhada pelas duas religiões. Afirma-se depois que "a vida humana é o dom mais precioso de Deus a cada pessoa. Portanto, deveria ser conservado e honrado em todas as suas etapas". A pessoa requer "o respeito pela sua dignidade original e a sua vocação humana". Defende-se, por isso, uma legislação civil que assegure "a igualdade de direitos e a plena cidadania" de todos, e há o compromisso conjunto de "assegurar que a dignidade humana e o respeito se estendam a uma igualdade de base entre homens e mulheres". O respeito da pessoa e suas opções em assuntos de consciência e religião "inclui o direito de indivíduos e comunidades praticarem a sua religião em privado e em público". Também "as minorias religiosas têm direito a ser respeitadas nas suas convicções e práticas religiosas". "Nenhuma religião nem os seus seguidores deveriam ser excluídos da sociedade." A criação de Deus na sua pluralidade de culturas, civilizações, línguas e povos é "uma fonte de riqueza e portanto não deveria nunca converter-se em causa de tensão e conflito". É necessário promover uma informação exacta sobre as religiões e proporcionar uma "sã educação em valores humanos, cívicos, religiosos e morais aos seus respectivos membros". Católicos e muçulmanos estão chamados a ser "instrumentos de amor e harmonia entre crentes e para a humanidade em geral, renunciando a qualquer tipo de opressão, violência agressiva e terrorismo, sobretudo quando se cometem em nome da religião". Sem justiça para todos, não haverá paz. Por isso, a Declaração apela aos crentes para que trabalhem em ordem a criar "um sistema financeiro ético no qual os mecanismos reguladores tenham em conta a situação dos pobres e deserdados, tanto indivíduos como nações endividadas". No termo do Seminário, Bento XVI recebeu os participantes, apelando veementemente a que as religiões se tornem artífices da paz e a liberdade religiosa seja respeitada "por todos e em todos os lados". Certamente, pensava também nas minorias cristãs perseguidas em países de maioria muçulmana. A Declaração conclui com o compromisso de realização de um segundo Seminário do Fórum dentro de dois anos "num país de maioria muçulmana". Oxalá! Anselmo Borges

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Borboletas vão fugir para o Norte?

Uma notícia de hoje, publicada no PÚBLICO, diz que as alterações climáticas na Europa vão obrigar borboletas a migrar para o Norte, por causa do calor. "A maioria das espécies vai ter de alterar radicalmente a sua distribuição. A forma como as borboletas mudam vai indicar a possível resposta de muitos outros insectos, que em conjunto totalizam dois terços de todas as espécies", diz um comunicado, baseado num atlas de Josef Settele, do Centro de Helmholtz para a investigação do Ambiente, na Alemanha. Todos sabemos que este fenómeno não deixará de ter impacto no ecossistema, pelo que se torna necessário pensar em tudo o que possa provocar danos na natureza. Ela não perdoará.

CONSERVADORES

Uma sociedade democrática é, normalmente, enriquecedora. Os cidadãos, directa ou indirectamente, tomam parte nas decisões que lhes dizem respeito. De tempos a tempos escolhem quem possa tomar posições por eles, mas nem sempre estão de acordo. Vêm, então, os protestos, as manifestações, as acusações, enfim, os sinais de desagrado. E surgem, necessariamente, as promessas de que, no futuro, ninguém os engana. Claro que isto são, por norma, desabafos de ocasião. Na hora de votar, nós, os portugueses, somos reconhecidamente conservadores. Os partidos dos Governos chamam-se PS e PSD. Os outros vivem a sonhar que talvez um dia o povo resolva fazer a experiência, numa atitude drástica, de mudança radical. Tenho dúvidas de que isso alguma vez possa acontecer. Isto porque somos, de facto, conservadores. Outro sinal de conservadorismo está na manutenção de regalias ou privilégios, que ninguém quer perder. Há professores que talvez não estejam de acordo com as avaliações, porque é melhor atingir o topo da carreira por antiguidade, há militares que lutam pela manutenção de um estatuto especial, há médicos que contestam qualquer alteração ao statu quo, enfim, a comunicação social está cheia de profissionais que clamam, constantemente, a urgência de se fazerem reformas no País, porque precisamos de deixar a cauda da Europa, desde que não se mexa nos seus interesses, por mais inadequados que estejam numa sociedade democrática, que se quer justa e solidária. Fernando Martins

COMO SANTO ANTÓNIO FOI VISTO COM O MENINO JESUS

Quando certa vez Santo António entrou numa cidade em serviço de pregação, o senhor fidalgo que lhe deu poisada, assinou-lhe aposentos retirados, a fim de não o perturbarem no estudo e oração. Ora, estava o Santo recolhido e só em seus aposentos, estando o senhor fidalgo, discorrendo pela casa a tratar da sua vida, adregou passar perto, e levado por devota curiosidade espreitou para dentro, a escondidas, por uma fresta que abria mesmo no lugar onde o Santo descansava. E o que haviam de ver seus olhos! Um Menino mui formoso e alegre nos braços de Santo António, e o Santo a contemplar-lhe o rosto, a apertá-lo ao peito e a cobri-lo de beijos. Ficou maravilhado o fidalgo com a formosura do Menino, e todo se espantava não atinando como explicar donde teria vindo para ali criança tão graciosa e bela. E o Menino que outro não era senão o Senhor Jesus, revelou a Santo António que seu hospedeiro o estava espreitando. Pelo que Santo António depois de findar a longa oração, chamando o senhor fidalgo humildemente lhe pediu e instou que, enquanto ele vivo fosse, a ninguém descobrisse a visão que espreitara. E só depois da morte do Santo, o senhor fidalgo com lágrimas santas contou o milagre que seus olhos indiscretos haviam contemplado. Em louvor de Cristo. Ámen. Florilégio Antoniano
Neste Natal Neste Natal de 2008 gostaria de me colocar na posição do hospedeiro a espreitar o presépio do mundo... e ver os meus Amigos/as a brincar com o Menino. Manuel Olívio

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