domingo, 14 de setembro de 2008

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 94

A HISTÓRIA
Caríssima/o: Estou a ver o nosso 'herói', cabelo desalinhado, em-pertigado, nariz arrebitado, a responder à pergunta que o examinador lhe apresentou: - Meu menino, sabe dizer-me o que é a Península Ibérica? E ele olhou de soslaio e desconfiado para aquele “menino, sabe dizer-me...”; quase perdeu a resposta... Não fora a solidez dos 'seus conhecimentos de História' e estaria desorientado. Levantou mais o nariz, olhou para o “senhor doutor” e começou a desbobinar: - A Península Ibérica é formada por Portugal e Espanha. Os primeiros povos da Península foram os Iberos; depois os Celtas... Ninguém nem nenhuma máquina silenciadora teria a capacidade de interromper a imensa lengalenga que se estenderia até Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Senhor General Óscar Carmona... Parece mesmo que o examinador e todo o Excelentíssimo Júri estava a gostar e a deliciar-se. Até que: - Pronto, estou satisfeito... Travões a fundo e uma derrapagem que ele atacava D. Dinis, um dos seus reis preferidos. - Meu menino, vejo que sabe bem o que traz o livro. Agora diga-me... Então não havia de saber de cor o livro de História?! O Professor mandava-os sempre para aquele quarto, onde se sentavam no chão, cada um no seu canto, e aí cantarolavam palavra a palavra até papaguearem as vírgulas e os acentos. Quando a cantilena diminuía de intensidade, sinal de que o estudo chegara ao fim, logo um recado os chamava para a sabatina!... Estava ele distraído com estes pensamentos e já não se lembrava da pergunta... e agora? Valeu-lhe a perspicácia do 'senhor doutor' que, como quem lhe põe a mão no ombro e o afaga, concluiu: - Gostei de o ouvir... Quando frequentar o Liceu teremos tempo de conversar e de esclarecer umas coisitas! Agora é que foi o bom e o bonito: então ele punha em dúvida o seu Professor? E a custo deixou o lugar de examinando, ao ouvir chamar o 'seguinte', pois apetecia-lhe dizer ao mundo que ... Revelando esta pequena estória, certas conclusões são evidentes: estudávamos História Pátria; sabíamos e respondíamos pronta e oralmente às perguntas que nos faziam, sem pestanejar. Não nos pedissem interpretações ou conexões, a nossa História era a dos factos e das pessoas gradas. Certamente, do Estado Novo... E tínhamos dez anos de idade! Não me peçam um juízo de valor comparativo e muito menos conclusivo: há 60 anos era assim. Agora ... não sei como é! Manuel Acrescento: A história também se faz na vida e com a vida... Não posso deixar de renovar aqui o abraço que, na festa do S. Paio, dei aos irmãos Oliveiros e Francisco Russo e ao Manuel Ribau Teixeira e esposa Manuela... Também nesse mesmo dia, mas na singela homenagem ao nosso Prior Domingos, renovei velhas amizades: os Padres Miguel e Tomás, o Diácono Joaquim Simões, a Fernanda, a Maria Ema, a Ausenda e marido, e tantos e tantas que não nos revíamos há um bom par de anos... Afinal as festas também são importantes!

sábado, 13 de setembro de 2008

PRAXES

Segundo o EXPRESSO de hoje, Mariano Gago, ministro da Ciência e do Ensino Superior, "'Indignado com o 'carácter brutal da esmagadora maioria' das praxes académicas, promete denunciar à Justiça todos os que pratiquem ou consintam rituais violentos. Já era tempo de alguém falar duro contra práticas 'humilhantes'". Subscrevo inteiramente esta posição de Mariano Gago.
FM

Stella Maris celebra aniversário


JOGO DA MALHA RESISTE AO TEMPO

Passei hoje pelo Stella Maris, clube da Obra do Apostolado do Mar, a comemorar 25 anos do seu edifício-sede, como tenho sublinhado neste meu espaço. Fui para assistir, mesmo a correr, a um torneio de malha. A iniciativa foi da direcção do clube, que contou com a participação dos Amigos da Malha, da Carvalheira, lugar pertencente ao concelho de Ílhavo. A Malha é um jogo tradicional a passar de moda em muitos lados, que outros jogos, mais sofisticados, vão ocupando o seu lugar. Mas na Carvalheira, “a catedral do jogo da malha”, no dizer do presidente daquela associação, António Gomes, há muita gente, sobretudo jovens de diversas idades, que teimam em manter viva esta tradição, a par de outras, resistindo ao tempo. Os Amigos da Malha, para além de organizarem torneios a nível local, ainda participam noutros de âmbito nacional. Neste torneio, afiançaram-me, todos ganharam. Joaquim Simões, presidente do Stella Maris, animado pelo desejo de dinamizar o clube, tomou este iniciativa, que culminou com as tradicionais fêveras assadas na brasa. Garantiu-me ele que o importante é oferecer alternativas saudáveis às pessoas, proporcionando encontros, onde o convívio ao ar livre é muito salutar. As celebrações das Bodas de Prata do edifício-sede do Stella Maris terminam no próximo sábado, com uma exposição, um concerto musical pela Filarmónica Gafanhense e uma eucaristia, às 18 horas, presidida por D. António Francisco, Bispo de Aveiro. Esta eucaristia integra-se na festa da Senhora dos Navegantes. FM

A RELIGIÃO NO SÉC. XXI: QUATRO CENÁRIOS

Na modernidade, segundo a expressão célebre de Max Weber, a ra-cionalidade, a ciência e o materialismo "desencantam" o mundo, mas "não esgotam a necessidade humana de encontrar um sentido para o universo e para a existência". Quem o escreve é Martin Legros, no número de Setembro da revista Philosophie Magazine, que, no quadro do actual "reencantamento do mundo", segundo Peter Berger, apresenta quatro cenários, entrecruzados, para "esta contradição entre racionalidade e aspiração à espiritualidade, matriz do século XXI". O primeiro cenário é o do retorno das religiões tradicionais renovadas. Segundo M. Eltchaninoff, há razões para o sucesso das religiões ditas clássicas. Face ao desenraizamento citadino, descobre-se que é essencial o laço comunitário e social das religiões. Com a oferta de um quadro de rituais colectivos, narrativas, símbolos, interditos, elas "estruturam a relação com o transcendente". O segundo cenário é o do ateísmo enquanto combate da razão contra o fanatismo e a superstição e resposta aos enigmas humanos. A ciência e a técnica poderão substituir a religião. O processo de secularização acelerar-se-ia mediante "a convergência das nanotecnologias, das biotecnologias, das ciências da informação e cognitivas". Depois, para quê a religião quando o último limite, a morte, também ele for "talvez afastado"? Os sociólogos constatam "desregulação" e individualização na fé, podendo Jean-Paul Willaine sublinhar que agora "as pessoas que se identificam como religiosas são menos crentes que antes e as 'sem religião' são menos ateias que antes". Anselmo Borges Leia todo o artigo no DN

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

AINDA O DOURO

O grande desfiladeiro

“O rio Douro é, seguramente, o rio mais rico de grandiosas perspectivas do velho mundo. No entanto (diga-se a verdade), apesar de tudo quanto tem sido escrito e publicado, desenhado e divulgado – parece não ter tido ainda a fortuna de encontrar um verdadeiro escritor ou pintor que eternize a sua estranha e tácita beleza. Junqueiro, que tantos anos viveu junto deste vale, que calcorreou os seus pendores – não o viu. Antero creio que nunca o avistou senão junto do Porto. António Nobre apenas o contemplou na Foz. Raul Brandão só lhe viu a grandeza nos dias de temporal, do alto da Cantareira, sonhando com o avô, alto e loiro como ele, desaparecido no mar. Pascoaes apenas conheceu, pode dizer-se, o seu último filho: o Tâmega. Camões jamais o avistou. Eça olhou-o com os olhos do Jacinto. Em resumo: nenhum escritor ou poeta português teve a fortuna de abrir decididamente os olhos para a pujança, a austeridade, a força telúrica deste estranho desfiladeiro aberto para esta serpente líquida e milenária vinda dos Montes Ibéricos!”

 Sant’Anna Dionísio

 In ALTO DOURO IGNOTO, 2ª edição, 1977

Os Cartoons do Expresso e a Fobia dos Papas

Não sei se António, cartonista no Expresso, vale muito ou pouco como car-tonista, é ou não grande artista na arte de fazer desenhos de humor. Para mim, não me dá sentido de artista que fique na história. Mas quem sou eu para dizer mais do que isto? Em coisas de arte ou de aparências da mesma, valem mais a sensibilidade que os raciocínios, mais o captar da alma, que dizer razões porque sim ou porque não. Em todo o caso, a feitura de cartoons - há quem discuta se se trata ou não de uma arte - se é uma actividade humana, e como tal se paga, também nela há lugar para a ética. A menos que não haja, porque é coisa de humor… E, então, sou eu que ando para aqui baralhado? Acabou-se de teorias. Opiniões também são razões que não se discutem. O cartonista António, dá-me a impressão, só isso e nada mais, que quando dele não se fala e cai no anonimato porque os seus desenhos não pegam, decide fazer uma incursão instintiva pelo mundo do religioso e ridiculariza o Papa. Como este terreno é propício à pouca sensibilidade e respeito pelos outros, basta rabiscar e publicar um cartoon, e deixa logo, por um tempo, sempre breve, de ser um António qualquer. Há artistas, como políticos e outros, que não vivem sem corte e têm por isso, entre amigos e admiradores, o seu grupo, que se encarrega de escrever, falar, acordar distraídos e dar publicidade.
António Marcelino
Leia todo o artigo no CV

Senhora dos Navegantes no Forte da Barra - 3

3 – A festa da Senhora dos Navegantes Tanto quanto nos diz a memória, a Festa da Senhora dos Navegantes, da nossa meninice, tinha a marcá-la, como pormenor mais típico, a procissão até ao mar, para além do que era habitual em festas com um misto de religioso e profano. Acontecia na última segunda-feira de Setembro, pois no domingo anterior havia a festa da Senhora da Saúde, na Costa Nova. A festa do Forte atraía mais os povos de Aveiro e Gafanha da Nazaré e a da Senhora da Saúde era mais ao gosto das pessoas de Ílhavo e Gafanha da Encarnação. A uma e a outra associavam-se os veraneantes a banhos nas praias da Barra e Costa Nova, respectivamente. No dia da festa, de manhã, tinha lugar uma procissão da igreja matriz da Gafanha da Nazaré para o Forte, sendo transportada em andor a imagem antiga de Nossa Senhora da Nazaré, com os membros da Irmandade a prestarem-Hhe as devidas honras, com as suas opas brancas, murças azuis e bastão (pau a imitar uma vela de cera). Anos depois, chegaram a levar o andor com a imagem numa carrinha de caixa aberta, numa clara violação das tradições. A procissão até ao mar começava obviamente na capela e seguia pelo molhe que dá acesso à Meia-Laranja. Presidia o prior da Gafanha da Nazaré, incorporavam-se as irmandades e os “anjinhos”, e o povo acompanhava atrás. Não faltava a música, os foguetes ouviam-se ao longe e o colorido das opas e murças emprestava dignidade ao acto. Na Meia-Laranja havia a bênção do mar e de quantos dele viviam ou nas praias apanhavam banhos de sol, voltando a procissão agora pela rua que ligava a Barra ao Forte, atravessando pela segunda vez a ponte de madeira, que só os mais velhos podem recordar. Na Meia-Laranja, os veraneantes associavam-se com devoção à bênção do mar e dos fiéis, recordando, talvez, os que foram tragados pelas águas revoltas do mar embravecido. Os povos ribeirinhos sempre tiveram muito respeito pelo mar, ou não fosse ele o amigo que dá sustento ou o inimigo que destrói vidas indefesas. Por isso, a adesão das pessoas da beira-mar aos festejos em honra de Nossa Senhora dos Navegantes era grande. A festa teve, durante muitos anos, como organizadores, a Administração e os trabalhadores da Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro, depois Junta Autónoma do Porto de Aveiro, antecessoras, de certo modo, da actual APA (Administração do Porto de Aveiro). Alguns trabalhadores, uns domingos antes dos festejos, percorriam as Gafanhas, Aveiro e Ílhavo, de saco ao ombro e de saca na mão, recolhendo donativos para as muitas despesas.
Fernando Martins

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