domingo, 17 de agosto de 2008

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 90

MÉTODOS
Caríssima/o: E como se ensinava nos idos de quarenta e de cinquenta dos últimos século e milénio, com todas as limitações com que se deparavam professores e alunos? Ou melhor: como aprendíamos? Logo à partida, a voz do professor e o quadro. Tudo o professor explicava, exemplificava, demonstrava com a voz; se fosse caso disso e oportuno, um esquema ou desenho no quadro. Depois o aluno lia, relia, praticava, memorizava: a aprendizagem seria tanto melhor quanto mais se aproximasse do modelo apresentado pelo professor. A base experimental fornecia-no-la a vida em família e no campo, onde já tinha sido observado e experienciado muito do que era lido e decorado. As crianças então passavam os seus tempos livres em contacto directo com a natureza – nas sementeiras e nas colheitas, a cuidar dos animais ( desde a alimentação, ao fazer da cama, o colher dos ovos, o mungir as vacas e as ovelhas, a matança do porco...). Também as compras na loja, com os respectivos pagamentos e trocos, eram tarefas dos pequenos – e ai se faltava um tostão! Apregoa-se que todo o ensino tinha por base a memória e que o trabalho do aluno se baseava na repetição. Porém, pelo que fica dito acima, dá ideia de que não seria bem assim... Mesmo aceitando esse apriorismo, não podemos esquecer o treino da vontade, da disciplina e do trabalho... Veremos mais tarde que, adquiridas as noções básicas (tabuadas, conjugações dos verbos, ...) e as automatizações, muito se treinava o cálculo mental e se apelava à inteligência na resolução de problemas aritméticos (que aprenderíamos depois a resolver nas regras de três simples, nas equações e nos sistemas de duas equações). Chegando a altura de fazer um estudo comparativo de metodologias e processologias, bom será que se equacionem todas as premissas e componentes, partindo do aluno, passando pelo professor e indo até ao social e enquadramento natural. Manuel

AGITAÇÃO PARALISANTE E PARALISIA AGITANTE

A questão que o Homem é para si mesmo mostra-se paradoxal. Por um lado, é inevitável: o abismo insuperável entre o que espera e quer ser e o que realmente alcança obriga-o a perguntar: o que sou? Que ser é este entre ser e não ser e que nunca é plenamente? Por outro lado, a questão é insolúvel, porque, para conhecer--se, o Homem precisava de saltar para fora de si em ordem a poder ver-se de fora, objectivamente. Ora, precisamente este salto é impossível.
Depois, o Homem vive-se a si mesmo em processo e em tensão. E são muitas as suas tensões. Lá está sempre a pulsão e a lógica, a afectividade e o pensamento, o inconsciente e o consciente, a emoção e o cálculo, o impulso e a razão. Aliás, essa tensão inscreve-se numa base neurofisiológica - há o cérebro que funciona holisticamente, mas com três níveis: o paleocérebro, o cérebro arcaico, reptiliano, o mesocéfalo, o cérebro da afectividade, e o córtex com o neocórtex, em conexão com as capacidades lógico-racionais. Não é sabido, até por experiência própria, que muitas vezes as respostas emocionais escapam ao controlo racional por causa do chamado "atalho neuronal" e do "sequestro emocional", como mostrou Paul D. Mac Lean? De repente, demos uma resposta a alguém de que depois nos arrependemos, a pulsão sobrepôs-se à razão...
É verdadeiramente paradoxal a constituição humana. Somos constituídos e vamo-nos constituindo a partir de uma herança genética e de uma história, numa determinada cultura. É próprio do Homem não ter uma natureza fixa e imóvel, porque é histórico e cultural. Somos afectivos e racionais. Ninguém começa com a inquirição racional do mundo. Primeiro, o ser humano sentiu o mundo e foi afectado por ele, positiva ou negativamente. É muito lentamente que a razão se vai erguendo no seu uso teórico-prático.
Anselmo Borges
Leia todo o texto em DN

sábado, 2 de agosto de 2008

FÉRIAS

***
Nos próximos 15 dias, estarei de férias, algures onde possa respirar um ar diferente, para conviver com familiares e com os meus sonhos. No regresso, estarei rejuvenescido e pronto para outro ano de trabalho, ao sabor das minhas capacidades e obrigações. Também com presença assídua no mundo da blogosfera. Boas férias para todos os meus amigos.
Fernando Martins

QUARENTA ANOS DEPOIS: A 'HUMANAE VITAE'

"Ano das decisões" chama Hans Küng, no segundo volume das suas "memórias", ao ano de 1968: um ano de ruptura na Europa e na América do Norte, também porque foi o ano da explosão do movimento da revolta estudantil. Nesse ano, aconteceu Maio de 68, Martin Luther King foi assassinado, Moscovo esmagou a "Primavera de Praga". Ficou sobretudo a revolução cultural, com a utopia, a crítica social, o fim das convenções, a autonomia e a auto--realização, a procura de estilos alternativos sob o slogan: "Make love, not war." Neste contexto e com a data de 25 de Julho de 1968, Paulo VI publicou a Humanae Vitae, proibindo, contra a maioria da Comissão papal, constituída por teólogos e peritos de diferentes especialidades, a contracepção artificial - em linguagem corrente, a encíclica contra a pílula. Indo contra todas as expectativas, foi uma enorme decepção. Lembro-me de que me encontrava então na Holanda e como o cardeal Alfrink, arcebispo de Utreque, foi à televisão acalmar os ânimos, dizendo que esta não era a última palavra. Por todo o mundo, bispos, teólogos e padres, perante a descredibilização da Igreja, tentaram o mesmo: conter o abalo. Por causa da encíclica, Hans Küng enfrentou a infalibilidade papal num livro célebre: Unfehlbar? (Infalível?), substituindo a infalibilidade pela indefectibilidade: "a Igreja manter-se-á na verdade do Evangelho, apesar dos erros (não sem erros), sempre possíveis." Paulo VI era um homem inteligente, culto, democrata e reformador. Depois da morte de João XXIII, ousou continuar o Concílio, publicou encíclicas históricas, como a Populorum Progressio, foi à ONU defender os direitos humanos, assumiu a responsabilidade histórica de aplicar o Concílio, estava na disposição de acabar com a lei do celibato obrigatório, se os bispos num Sínodo tivessem votado favoravelmente - quem sabe disto? Mas era também um homem tímido e hesitante e, face ao vendaval da aplicação conciliar e à revolução sexual em curso, receou uma hecatombe. À distância de 40 anos, julgo que a mensagem essencial da Humanae Vitae era: no domínio sexual, não vale tudo. Nos seus recentes Jerusalemer Nachtgespräche (Conversas nocturnas em Jerusalém), o cardeal Carlo Martini reconhece que o facto de Paulo VI ter subtraído o tema aos Padres conciliares, para assumir "a solidão da decisão" de modo totalmente pessoal, "não foi um bom pressuposto". À distância de 40 anos e face aos aspectos positivos da encíclica, mas também aos seus "estragos", poderíamos ter "uma nova perspectiva". "Estou firmemente convencido de que a direcção da Igreja pode mostrar um caminho melhor. A Igreja recuperará credibilidade e competência." "É um sinal de grandeza e autoconsciência alguém confessar os seus erros e a sua visão estreita de ontem." Assim, embora não seja provável que o Papa revogue a encíclica, o cardeal espera que possa escrever uma nova, que vá mais longe: "É legítimo o desejo de que o Magistério diga algo de positivo sobre a sexualidade." O equívoco da encíclica é a sua concepção de uma natureza fixa e imóvel, centrada na biologia. Ora, por um lado, a sexualidade humana não se reduz à biologia, pois tem de integrar múltiplas dimensões - a biologia, a afectividade, a ternura, o amor, o espírito - e, por outro, a ética não tem um fundamento naturalista e biologista. Depois, é próprio da natureza do Homem ser histórico e cultural e intervir artificialmente, com responsabilidade, na natureza. Há quem insinue - sem razão? - que o mal-estar da Igreja em relação ao sexo provém do medo do poder contra o prazer. Mas a Igreja tem de reconciliar-se com o corpo, a mulher e a sexualidade. Não confessa o cristianismo que Deus mesmo em Cristo assumiu a humanidade em corpo? O Papa não pode continuar, nas suas visitas pastorais, a ter de pedir constantemente desculpa pelos padres pedófilos. A pedofilia é um crime e é incompatível com o sacerdócio. A Igreja tem de ser uma instituição fiável, mas há quem pense que, neste domínio, enquanto se mantiver a lei do celibato obrigatório, ela estará sob o fogo da suspeita.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 89

HORÁRIO ESCOLAR Caríssima/o: Vão sendo horas de voltarmos para dentro da sala que a brincadeira não pode durar sempre. O ano vai avançando e se não aproveitamos o tempo acontece-nos como o outro ... sabes com certeza a história melhor do que eu e é sempre bom não facilitarmos. Como era então o nosso horário? Tanto quanto me lembro, pela manhã, entrávamos todos à mesma hora. Não havia campainhas, sinos ou sinetas; quando a professora ou o professor chegava, abria a porta e entrava-se... Não sabíamos as horas; nenhum usava relógio; será que a professora o tinha? Devia ter, porque a meio da manhã fazíamos um intervalo. Comia-se a tal côdea de boroa esquecida no bolso e corria-se, pulava-se ou jogava-se ao que a estação pedia. Umas palmas batidas e retomava-se a tarefa que se prolongava até ao meio-dia. Intervalo para o jantar que era preenchido com o mesmo ritmo do outro, mas com mais tempo para brincadeira já que o prato de caldo era engolido quase sem mastigar. Sempre havia mais vagar para a jogatina. Quando se ouviam as palmas, parava a algazarra, arrumavam-se os apetrechos debaixo daquele arbusto ou no buraco do muro e entrava-se para nova sessão de trabalhos, agora mais leve e que algumas vezes metia lápis de cor. Para os mais pequenos, mesmo para os da terceira classe, as lições não se prolongavam para além das três da tarde; contudo para os da quarta, principalmente depois do Carnaval, as aulas iam até ao pôr-do-sol que o treino tinha de ser forte e intensivo. É fácil de fazer as contas às horas que estas crianças trabalhavam se pensarmos que na preparação para a admissão entrava-se às nove, havia os tais intervalos e as actividades prolongavam-se, em Julho e Agosto, até à noitinha... Lembro-me que a minha Professora da terceira classe, com um problema de saúde, vivia na praia da Barra, onde tinha uma barraca montada. Parece que o nosso horário era só de tarde. Logo que os dias foram crescendo e aquecendo, íamos todos os dias de manhã, punha-nos à sua volta na barraca e treinávamos os problemas e os ditados! À tarde era até de noite, mas já na escola. Estou certo que não preciso de esclarecer que falo nisto apenas como ilustração de uma época, aquela em que nos foi dado crescer, e nunca com sentido comparativo ou de pôr em evidência o muito ou o pouco de uns e de outros. Manuel
NOTA: Por motivo das minhas férias, que se iniciam amanhã, publico antecipadamente o texto do meu colaborador e amigo Manuel, a quem desejo boas férias, na companhia de todos os seus familiares.
FM

Férias

Costa Nova, que tem a romaria da Senhora da Saúde em Setembro
(...Em Setembro há romaria Hei-de comprar uma flor Hei-de cantar noite e dia À porta do meu amor
E quando a festa acabar E voltarmos para a cidade Havemos ambos de rezar Um rosário de saudade...)
Prof. Guilhermino
NOTA: Obrigado, Maria, pelo teu contributo. És, como sempre, uma mulher atenta e uma amiga solícita e amável. Boas férias, também, para ti e para todos os teus. As quadras que me enviaste, atribuídas ao Prof. Guilhermino, merecem, bem, publicação e divulgação. Há tantos poetas tão esquecidos!... FM

PONTES DE ENCONTRO

Sobre o sentido humano das férias
“Depois de haver aplicado a um trabalho o seu tempo e as suas forças, de uma maneira conscienciosa, todos devem gozar de um tempo de repouso e de descanso suficiente para se dedicarem à vida familiar, cultural, social e religiosa” (Gaudium et Spes, 67). À excepção daqueles – que os há – para quem ter um período de férias nada diz ou representa, na medida em que se tornaram escravos do trabalho e do tempo e já não sabem viver, no seu dia-a-dia, sem este comportamento, não há ninguém que diga que é mau ter férias e é com expectativa que aguardam por elas, tal como uma criança espera por um presente que pediu e muito deseja, não vendo a hora de ele chegar. É bom e necessário ter férias, sobretudo quando passamos, cada vez mais, a vida a correr contra o tempo e as contrariedades que estão sempre à nossa espreita. Por outro lado, lamentamo-nos, frequentemente e com razão, que não temos tempo para tudo e o cansaço torna-se numa presença constante, retirando, quantas vezes, qualidade de vida e prazer em usufrui-la da melhor forma, por cada um de nós. Deste modo, falar de férias é ir muito mais além de um determinado período de repouso ou de mudança de hábitos ou da simples interrupção das idas diárias para o trabalho, em que o relógio é dono e o senhor implacável do nosso ritmo de vida. As férias têm, pois, um profundo sentido humano e humanizante que não só radica na justiça em as ter, mas que se entrelaça, directa e profundamente, com tudo aquilo que as envolve, antes e depois destas serem gozadas, ou seja, nem as férias devem ser vistas como um escape às justas responsabilidades individuais de cada um nem o trabalho como um castigo para quem o tem. Parece-me, no entanto, que este sentido humano e humanizante das férias nem sempre é tido em conta, a começar pelo esquecimento a que são sujeitos a larga maioria dos portugueses, que não podem, injustamente, usufruir de um merecido tempo de repouso e descanso laboral, o que acaba por aumentar as desigualdades e a insensibilidade social ao sofrimento e à injustiça dos outros. A tudo isto, há que recordar os doentes, os idosos, os presos, os que são vítimas de situações de exploração no trabalho ou os abandonados. Às famílias com mais posses financeiras pede-se, quando for caso disso, que integrem os seus membros mais carenciados nos seus projectos de férias. Às autarquias, entidades estatais e eclesiais, exige-se que tenham presente este sentido humano que as férias contêm em si mesmo e tudo façam para dar um pouco de dignidade a tantos que se contentam com tão pouco. É fácil, para quem o pode fazer, marcar rotas, destinos e projectos e partir em busca de novas paragens e experiências. O difícil é saber valorizar, muitas das vezes, o próprio tempo e, por via de razão, o tempo dos outros. Por último, recordo algumas palavras de João Paulo II sobre as férias: “Quantas vezes se sofre devido ao cerrado ritmo de trabalho (…) Quantas vezes é difícil encontrar o clima sereno e a atmosfera tranquila para viver a intimidade, dialogar e fazer emergir as exigências e os projectos de cada um! Então, eis que as férias são propícias, antes de mais, para colmatar estas lacunas, por assim dizer, de “humanidade”, de paz e convivência. Daqui a exigência de as férias serem efectivamente um período de renovação humana em que, longe do habitual ambiente de vida, é possível encontrar-se a si mesmo e aos outros, numa dimensão mais equilibrada e serena.” Comecei este texto com uma citação da Constituição Gaudium et Spes e é com uma outra citação deste Documento da Igreja que vou terminar: “Por fim, o trabalho deve ser remunerado de tal modo que permita ao homem e à família levar uma vida digna, tanto material ou social, como cultural ou espiritual, tendo em conta as funções e a produtividade de cada um, e o bem comum” (GS, 67). Contudo, a crueldade, a ganância e o egoísmo do homem vão-se encarregando de separar (desumanizar) e, até, fazer esquecer estas duas dimensões da vida humana. Procurar uni-las é um desafio permanente, para os que acreditam que o valor e o significado das férias está para além do legítimo passear ou descansar, para se situar na relação de cada um consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Para todos os leitores, se for caso disso, umas excelentes férias e, sobretudo, que tenham uma vida feliz e de realizações partilhadas. Com férias ou sem elas! Vítor Amorim

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