terça-feira, 20 de maio de 2008

Na Linha Da Utopia


O retorno da intolerância?

1. Esta é a pergunta incómoda que não se quer fazer nem responder. Mas os recentes acontecimentos da África do Sul, mesmo sem generalizar, dão que pensar. Um certo retorno do apartheid, se é que ele chegou a desaparecer de vez, incendiou de violência xenófoba as ruas da capital Joanesburgo. A segregação racial conhecida como apartheid (palavra que significa «vida separada»), havia sido adoptada legalmente em 1948 na África do Sul. Ironia da história, no ano da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos que veio dizer precisamente o contrário desse limitativo regime sociopolítico em que os brancos detinham o poder e os povos restantes eram subjugados. Foi com Frederik de Klerk (n. 1936) que em 1990, finalmente, foi abolido o regime apartheid, de que se destaca a libertação de Nelson Mandela (n. 1918), activista do Congresso Nacional Africano e que sucederia de Klerk na presidência de África do Sul.
2. Apesar dos seus 43% de desemprego e pobreza crescente, a África do Sul continua a afirmar-se como um dos países ourados de África. Por isso para lá correm multidões de povos vizinhos da Nigéria, Malawi, Congo, Moçambique e especialmente do Zimbawe, estes na ordem de três milhões, vindos da sua instabilidade e incerteza pós-eleitoral. Já estamos a ver o efeito: uma explosão demográfica e a escassez de alimentos e de empregos faz sobrar a acusação de que os migrantes chegados vêm tirar os recursos aos naturais de África do Sul. A onda violenta liquidou, entre centenas de feridos, já algumas dezenas de pessoas (24 segundo agências de informação), fazendo vir à memória os anos idos das maiores crueldades e turbulências na Joanesburgo dos anos 80. A palavra violência e ódio regressou à ribalta naqueles lados do mundo, gerando ambientes intolerantes da maior crueza.
3. Diante das acentuadas mobilidades humanas, ora voluntárias ora involuntárias (como é o caso destas multidões de refugiados à procura da sobrevivência) cresce a incerteza quanto à capacidade da coexistência das diversidades humanas que são sempre reflexo de diferenças socioculturais. Esta insegurança avoluma-se com a concentração macro-económica e com a sobejante escassez de recursos para as multidões famintas. O ditado é certo e é já antigo: «Casa onde não há pão…». Que dizer das multidões que atravessam África para entrar na (ilusão da) Europa? Não há soluções fáceis nesta complexidade dos povos, mas criação de fortaleza e a subjugação exploradora dos recursos naturais que mantém a estratégica dependência não é o melhor caminho. O mundo tem crescido muito em termos de conhecimento tecnológico; mas a questão de fundo do desenvolvimento humano e da consciência da unidade do género humano na saudável e bem vinda diversidade de povos e etnias é um caminho sempre mais lento que, hoje, faz temer a retracção do retorno das intolerâncias. Esta situação é só mais uma que nos confirma que é decisivo (re)conhecer a complexa transculturalidade que está a acontecer.

Alexandre Cruz

FOME GERA VIOLÊNCIA

Violência na África do Sul (foto do PÚBLICO de hoje)

Segundo a comunicação social desta manhã, os portugueses que vivem na África do Sul estão a acolher os cidadãos moçambicanos, com o objectivo de os pôr a salvo da onda de violência contra comunidades africanas, a qual já fez pelo menos 24 mortos em vários bairros de Joanesburgo, na última semana. Os africanos, oriundos de países vizinhos da África do Sul, ao fugirem da miséria, encontram agora carrascos no país do antigo “apartheid”.
Tem-se dito que a falta de água e a fome serão, no futuro, causas de violência e de guerras. Da fome já se sabia que provocava ondas de migrações e de selvagens ataques a quem tinha que comer. Da água, que não tem faltado, dizem os entendidos em geografia humana, que se espera violência sem fim.
É triste verificar como povos africanos massacram irmãos da mesma raça, só por pensarem que alguém vem ocupar o seu lugar e comer do mesmo pão. A fome, afinal, ensombra a razão e transforma pessoas boas em pessoas violentas. Os pobres atacam, sem dó nem piedade, os mais pobres dos pobres. No entanto, foi bonita saber que a comunidade portuguesa radicada naquele país protege os moçambicanos. Afinal, Moçambique, como outros países lusófonos, está no coração de Portugal.

FM

BOM TEMPO


O conceito de bom tempo é relativo. Os da cidade desejarão, permanentemente, um sol cheio de claridade; os do campo, por sua vez, sonham com chuva durante a noite e sol, quanto baste, durante o dia. Compreende-se. Mas do frio, acho que ninguém gosta.
Vem isto a propósito do reconhecimento dum tempo desagradável há já meio ano. Pois é verdade. De modo que precisamos muito do bom tempo, isto é, dum tempo, com sol e algum calor, que nos permita passear e dar uma voltinha pelos canais da nossa ria. Que S. Pedro nos oiça.

Figuras bíblicas: Miguel (II)


São Tomás de Aquino, na sua Suma Teológica, (ST I q. 65, a. 5), refere-se a este acontecimento, escrevendo: “o anjo pecou porque quis ser como Deus”, não para fazer, como até aí, do homem um ser livre, mas um escravo.
Perante esta sua opção livre, aquele anjo, que era luz, tornou-se trevas.
Pela primeira vez, na história da criação, fez-se ouvir o grito da revolta, através de Lúcifer: “Não servirei! Subirei até ao Céu, estabelecerei o meu trono acima dos astros de Deus, sentar-me-ei sobre o monte da aliança! Serei semelhante ao Altíssimo!” (Is 14,13-14).
Perante esta ameaça, ecoou, de imediato, um clamor, de um outro anjo, no Céu: “Quem como Deus?”, ou seja, quem é que quer [se atreve a] ser como Deus?
Quem se atreveria a tal blasfémia contra o seu próprio Criador e Deus Único?
Entre o anjo revoltado – Lúcifer – e o trono de Deus erguia-se, agora, “um dos primeiros príncipes” (Dn 10,13), um serafim incomparavelmente mais esplendoroso e forte do que havia sido até aí, “o que levava a luz ” ao mundo.
Quem era este ser que ousava desafiar o anjo revoltado e que brilhava invencível, revestido do “poder da justiça divina, mais forte que toda a força natural dos anjos?” (ST I, q. 109, a. 4.).
Quem era este anjo? Chama viva de amor incondicional, fogo de zelo e humildade e executor da justiça divina.
“Quem como Deus?” – Milhões de milhões de anjos fiéis repetiram o mesmo clamor, em uníssono, de fidelidade a Deus.
“Quem como Deus?” – este sinal de fidelidade, que em hebraico se diz Mi-ka-el, passou a ser o nome daquele serafim que, pelo seu amor ímpar e incondicional, foi o primeiro ser celestial a levantar-se em defesa de Deus.
“Travou-se, então, uma batalha no Céu” (Ap 12,7), entre anjos e demónios.
Satanás, desvairado de orgulho e ”obstinado pelo seu pecado” (ST I, q. 64, a. 2.)“ arrastou a terça parte (Ap 12,4) dos espíritos angélicos, submergindo-os consigo nas trevas eternas da revolta.
Porém, estes não prevaleceram, nem o seu lugar se encontrou mais no Céu, pois o serafim revoltado era visto “cair do céu como um relâmpago” (Lc 10,18), e ser condenado ao fogo “preparado para ele e os seus anjos” (Mt 25,41).
Reposta a ordem nos céus, a luta entre a luz e as trevas, o bem e o mal passou a ser a terra dos homens.
O anjo destronado, conseguiu seduzir os nossos primeiros pais a pecarem, como ele, contra seu Criador, seduzindo-os com a promessa que também eles se podiam tornar deus (Gn 3,5). A partir desse momento, uma luta intensa permanece, na história da Humanidade, entre o poder do bem e o poder do mal, pertencendo, desde sempre, ao homem a escolha, livre, em aceitar ou recusar as graças de Deus e a decidir sobre o seu próprio destino. Como está escrito na Constituição pastoral Gaudium et Spes, 16: “No fundo da consciência, o homem descobre a existência de uma lei, que ele não impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer, e cuja a voz, convidando-o a amar e a fazer o bem e evitar o mal, no momento oportuno ressoa aos ouvidos do coração: faz isto, evita aquilo.”
Enquanto isso, São Miguel era elevado por Deus ao cimo da hierarquia dos anjos fiéis e tornava-se o “gloriosíssimo príncipe dos anjos celestes”, como é designado pela liturgia da Igreja Católica, de quem se tornou protector e defensor, no Céu e na terra, até aos dias de hoje.

Vitor Amorim

Quem está lá em cima?


Quando o menino viu o sol pela primeira vez, apontou para o céu e perguntou ao polícia que o libertava da cave dos horrores: «É Deus quem está lá em cima?»
Félix, tem cinco anos e é o filho mais novo de Elisabeth Fritzl, a austríaca encarcerada e abusada pelo pai, durante mais de duas décadas. Não se sabe o que aquela criança saberá de Deus. Nem quem lhe terá falado de Deus. Mas não é difícil pensar que terá sido a mãe a falar-lhe de Deus… De que forma terá ela falado de Deus àquele menino, tendo em conta as condições de vida/morte de que eram vítimas, juntamente com os outros dois filhos de Elisabeth?
Elisabeth não terá falado de um deus poderoso com poderes para castigar, nem certamente de um deus violento, capaz de maldades como as que eles sofriam. Se assim fosse, talvez aquela pergunta não ocorresse ao Félix, no momento em que pela primeira vez olhava a luz do dia.
Talvez Elisabeth tenha falado aos filhos do Deus que nos guarda amorosamente no seu coração. Talvez ela soubesse ultrapassar o ambiente de medo e terror com uma imagem de confiança, de uma confiança pura, total na Bondade Infinita… e assim o coração dos seus filhos terá guardado o mais belo exemplo de amor: que Deus «está lá em cima». Acima de todas as injustiças, de todas as depravações, de todas as maldades. E só ele é capaz de eliminar todos os infernos.
O bispo de Nínive, Isaac, um místico do século VII que terminou a sua vida como monge, disse:
«Como poderia conceber que Deus crie um inferno? Deus só pode dar o seu amor. Dá e dará a todos os seu amor: será tudo em todos».

Georgino Rocha

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Na Linha Da Utopia

SOS Birmânia
1. Deixar-se ajudar quando se está em situações difíceis é sinal de grandeza de humanidade. Quem se considera omnipotente não se conhece a si mesmo… Há duas semanas um ciclone (de nome Nargis) varreu a antiga Birmânia. Os números, que sempre acompanham as tragédias, são galupantes, apontando algumas previsões para mais de cem mil pessoas que padeceram, sendo alguns milhões (não se sabe) os desalojados. Dias depois deste trágico acontecimento ocorreu na China um sismo que fez subir os números da urgência humanitária para com os povos asiáticos. Há quem se apresse a comparar a catástrofe com o Tsunami de Dezembro de 2004. Ainda assim, todavia, se na China parece resultar a cooperação solícita para com a multidão vitimizada, já na Birmânia a ingerência humanitária parece ser a palavra de ordem.
2. O próprio Secretário-Geral nas Nações Unidas, Ban Ki-Moon tem-se confessado de mãos atadas, não só diante da tragédia natural ciclónica mas essencialmente da tragédia humana, quer da multidão de desalojados e fundamentalmente da rejeição de ajuda internacional por parte dos poderes birmaneses. Estes estão agora concentrados numa Junta Militar que anunciou pomposamente a vitória dos resultados do referendo da nova Constituição (aprovada por 92 por cento dos eleitores). Sublinhe-se que este referendo foi mesmo realizado («imposto»), quase manifestando indiferença para com as populações afectadas pelo ciclone devastador. Resultados? O porta-voz da Liga Nacional para a Democracia diz que o «resultado é completamente falso», tendo os militares forçado as populações a dizerem sim…
3. Vale a pena acompanhar as ideias de Fernando Nobre (Assistência Médica Internacional) que, em 24 anos de actividade, viu pela primeira vez ser recusada a ajuda da AMI. Da sua voz vinda do terreno concreto, sente Fernando Nobre que se trata de uma recusa da entrada do Ocidente nas terras birmanesas. Refere o presidente da AMI que isto «é o resultado do sentimento de repulsa que existe por parte de certas regiões do mundo, que não querem o Ocidente a intrometer-se». Depois de todos estes impasses e sendo cada hora determinante, esta semana o Secretário-Geral da ONU vai entrar mesmo na Birmânia, para discutir com a Junta Militar a questão da ajuda internacional, sem restrições, às vítimas do ciclone.
4. Diante da ingerência (segundo a agência LUSA de última hora, diz-se que o número já subiu para mais de 133 mil mortos), na urgência de cada momento, diz Fernando Nobre: «penso que a única forma de ajudar por agora seja através da Igreja Católica» (Lusa – 19 de Maio), tendo para o efeito já transferido verba solidária para o arcebispo de Rangum. Entidades transnacionais como a ONU, a Igreja, entre outras… poderão ser a tábua de socorro para uma contagem de tempo que, daqueles lados do mundo, tem no sofrimento os seus ponteiros velozes. Quem dera o relógio humano universal fosse capaz de outras contagens mais abertas e sempre mais solícitas. Em cada pessoa que sofre, sofre toda a Humanidade. Abram-se as portas da Birmânia!

Figuras bíblicas: Miguel (I)


Ao contrário do que é habitual nas sociedades do Ocidente, escolher um nome para uma criança na cultura e religião judaica não é uma tarefa fácil. O nome da pessoa não é uma mera etiqueta ou uma identificação apenas física, mas expressão da essência e da alma do seu portador, ou seja, o nome deve combinar com a alma da pessoa que o recebe. Existe mesmo como que um período de inspiração divina para os pais fazerem a escolha do nome que realmente pertence à criança e a marcará, enquanto pessoa, para toda a vida.
Após esta breve introdução, escolhi em falar do nome hebraico Miguel – cujo nome me diz muito – procurando que se compreenda o seu significado, a partir da Sagrada Escritura e da Tradição da Igreja.
Para todos quantos acreditam no Deus uno e trinitário, Senhor e Criador de todas as coisas que existem e vivem no Universo, terá que aceitar que os anjos – os chamados seres celestiais – também foram criados por Deus.
Tal como os homens crentes, também os anjos amavam e serviam o Senhor Deus, não como criados ou escravos, mas sim como seres perfeitos e livres.
Não é por acaso que a figura dos anjos aparece nos grandiosos anúncios da Boa Nova que Deus sempre quis comunicar ao Homem, em todos os tempos e lugares. Só um ser livre pode transmitir a alegria!
O anúncio da Encarnação do Verbo pelo anjo Gabriel a Maria (Lc 1, 26-35) é uma das graças e um dos muitos exemplos do papel destes seres espirituais na História da Salvação e, é bom não o esquecer, na história pessoal de cada um de nós. Quem não se lembra do seu Anjo da Guarda?
Tudo seria perfeito se, a dado momento, não tivesse surgido um anjo, de nome Lúcifer, que não aceitando a missão que lhe estava destinada, enquanto ser celestial criado por Deus, decidiu revoltar-se e desafiar o seu próprio Criador.
Porque o terá feito? Há quem diga que Lúcifer não compreendia que, por vezes, é necessário amar sem entender, ou seja, amar, acima de todas as coisas, o próprio Deus e reconhecer que o bem supremo deste amor visa a Sua glória, através da infinita e absoluta bondade eterna do Pai para com todos os homens, para que estes também sejam glorificados.
Estamos, pois, diante de um ser angélico – Lúcifer – que duvidou deste mistério, e não confiando no seu Criador o seu amor por Deus e pelos homens, deixou de ser submisso e incondicional.
O que Lúcifer questionava era como Deus podia ignorar a inferioridade do Homem face a Ele mesmo e aos próprios anjos, pelo que não entendia como Deus permitia que eles – os anjos – servissem o homem, um ser inferior a Deus e a eles próprios.
Amanhã, continuaremos o desenvolver este assunto.

Vítor Amorim

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