segunda-feira, 21 de abril de 2008

Na Linha Da Utopia

A Terra é única

1. Quando Neil Armstrong chegou à lua, a 20 de Julho de 1969, e deu um pequeno passo para um homem mas um grande passo para a Humanidade, inaugurava a era espacial com o ser humano presencial. Dessa aventura, devidamente preparada pela missão Apollo 11, em que as imagens a preto e branco na altura percorreram o mundo, uma grande admiração foi o olhar para a Terra à distância, a partir da lua. O terceiro planeta do sistema solar, visto do nosso único satélite natural (a lua), mostrava-nos um lindo planeta azul! Os anos foram passando, a nova era industrial do séc. XX, agora química e tecnológica, trouxe consigo uma cor diferente, o cinzento; as ameaças dos buracos do ozono, como as comprovadas e inquestionáveis alterações climáticas, lançam hoje o alerta SOS Terra; alguns são intransigentes nessa defesa, outros indiferentes a poluir. Mas uma nova «eco consciência», como dever ético, vai-se multiplicando pelas agendas, já políticas (embora ainda pouco), pelo mundo fora.
2. Corria o ano de 1970, ano seguinte ao homem na lua. O senador norte-americano Gaylord Nelson, preocupado com todas estas questões emergentes, promove o primeiro protesto nacional contra a poluição. Desse ano em diante, e a partir de 1990 para outros países do mundo, a data de 22 de Abril passa a ser assinalada como o Dia Mundial da Terra. Comemoração que, como todas, tem o valor que lhes queiramos dar como esforço de ideias e práticas para todos os dias do ano. Inquestionável é que o ser humano tem abusado, explorado desmedidamente, estragado muitos dos ambientes naturais; verdade é também que a vida vive-se à descoberta, e muitas vezes é à posteriori que se detectam os graves erros cometidos no passado. Mas, se a aprendizagem é um dever, então o aprender da história, hoje, assume-se como uma redobrada obrigação protectora, mesmo que colida com os mil interesses político-económicos. Estamos longe deste ideal que, todavia, hoje já faz parte das preocupações.
3. A desordenança ambiental da Terra continua alarmante. Os mais ricos ou a caminho dessa riqueza, e por isso infelizmente os que têm mais poder político, são os mais poluidores do planeta. E vivem uma grave despreocupação efectiva: veja-se hoje os EUA e a China. Segundo estudiosos, a terra terá cerca de 4,5 biliões de anos. Muita idade mas que, por forças incríveis que nos ultrapassam, está sempre nova. Basta sentir a primavera de cada ano, onde a mãe natureza obedece ao grande Arquitecto Criador renovando-se em beleza admirável. A Terra está de parabéns todos os dias e é todos os dias que ela quer pertencer à nossa agenda (Agenda 21) cuidadosa. Cada coisa tem o seu lugar, e as causas do ser humano estão sempre em primeiro de tudo. Mas Francisco de Assis (1181-1226) tinha razão: até como sensibilização e educação ambiental temos de aperfeiçoar a relação de proximidade fraterna para com todas as expressões de vida. Ou não fossem elas obra do mesmo “milagre” da vida na «irmã» natureza.
4. Ou terão as agendas globais e pessoais de sofrer as tempestades reclamadoras do ambiente para transformar os comportamentos exploradores em PAZ com a natureza?! Todo o tempo é precioso porque é VIDA! O legado ambiental aos vindouros nestas últimas décadas tem comprometido gravemente o futuro. Não é um filme inconveniente, é a inadiável (e custosa) revolução das práticas socioambientais.

'Maldito Dinheiro'


'O SER HUMANO, como toda a gente sabe, é matéria e espírito. Somos matéria porque temos um corpo. Mas somos 'espírito', porque não nos reduzimos ao corpo: temos sentimentos e pensamos. Quando se fala em 'espírito', as pessoas são levadas a pensar em religião. Ora, ainda que todas as religiões digam que o espírito - a alma - só pode salvar-se através da fé, qualquer ser humano tem 'espírito', independentemente de ser ou não religioso.
O facto de eu não ser católico (nem professar qualquer outro credo) não me impede de considerar trágica a pouca importância que hoje se dá ao espírito. Essa é uma das tragédias do nosso tempo - e a causa da insatisfação e infelicidade que atinge as populações urbanas.
As questões 'materiais' tendem hoje a ocupar todo o espaço das nossas preocupações. O espírito atrofia-se. Os bens do espírito perderam todo o valor.
Em certas épocas a sociedade situava-se no extremo oposto. Quase tudo se reduzia ao espírito. As pessoas eram sacrificadas e mortas por não professarem a religião oficial ou por atentarem contra os seus dogmas. Nada podia existir fora da religião - e em nome dela tudo era legítimo (...). Para a salvação do espírito destruía-se o corpo, como ainda hoje acontece com os fundamentalistas islâsmicos.
Hoje, no Ocidente, a espiritualidade foi banida do quotidiano e tudo, como se disse, tem uma equivalência monetária (...). Tudo (ou quase tudo) na nossa sociedade tem um preço. (...) O dinheiro entranhou-se de tal forma na nossa vida que mesmo certas organizações que era suposto preocuparem-se mais com o nosso bem-estar do que com o nosso dinheiro também já quase só falam em dinheiro (...).
Claro que o dinheiro é importante. O problema é quando deixamos de ser nós a usá-lo para ser ele a usar-nos. O dinheiro é uma espécie de monstro - se não o conseguimos dominar é ele que nos domina, nos subjuga, nos compra, com a ilusão de que nos dará a felicidade (...)'.

José António Saraiva

In Jornal 'Sol' de 19-04-08
NOTA: Leitor amigo teve a gentileza de me enviar este texto que, com gosto, aqui publico. Com os meus agradecimentos...
FM

PONTES DE ENCONTRO


ADOLESCÊNCIA: SERÁ A CULPA DA IDADE?

A Organização Mundial de Saúde – OMS – define os adolescentes como sendo indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.
De qualquer modo, não existem escalas de medida nem fronteiras estanques que tornem estas faixas etárias absolutas e definitivas, sobretudo quando se olha para um período da vida humana longo e marcado por profundas transformações fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais, vividas num determinado contexto cultural.
Mais do que um período longo,”que começa ali e acaba acolá”, importa ter em conta que a adolescência é um processo com características próprias, dinâmico, de passagem entre a infância e a idade adulta, onde ninguém fica de fora ou pode ser alheio.
Que condições é que os educadores dão aos adolescentes para que estes possam viver, o melhor possível, as diversas fases do seu crescimento é uma questão que cada um deve colocar a si mesmo.
Muito do que ocorre na vida de cada um tem, necessariamente, uma forte componente de relações interpessoais. Estas relações interpessoais aplicam-se que nem uma luva aos contactos e relações que os educadores e os adolescentes estabelecem entre si, ou seja, não se deve falar de uns sem se falar dos outros. Estão como que “condenados” a entenderem-se e a cooperarem entre si, de acordo com a idade e as características pessoais, entretanto assumidas, por cada um, a seu devido tempo. Em termos relacionais, adolescentes e adultos são interdependentes uns dos outros, sem que isto colida com o processo de afirmação da personalidade e autonomia do adolescente ou tenha que levar o adulto a atitudes, por exemplo, autoritárias, passivas ou de condescendência.
Pena é que esta vertente inter-relacional de gerações, naturalmente diferentes, no tempo e no espaço, e no modo como vivem ou sentem uma mesma realidade, nem sempre seja, devidamente, assumida, destacando a sua família, primeira responsável a educar e a preparar os filhos para as dificuldades e oportunidades do seu próprio crescimento.
Nem sempre é fácil conseguirem-se os melhores resultados, logo à primeira dificuldade e a família, e restantes educadores, têm que estar preparados para terem os seus momentos de, aparente, fracasso, assim com devem ajudar os seus filhos ou educandos a ultrapassarem os seus. É um processo gradual e evolutivo, ao longo de vários anos, sem resultados programados ou fórmulas estabelecidas, para qualquer uma das partes. Todos têm que aprenderem e adaptarem-se às circunstâncias de cada momento, questionando-as, quando necessário, para melhor as compreenderem, depois.
Paciência, carinho, compreensão, aprender a escutá-los, animá-los, estar com eles nos seus projectos, amor, segurança, saber incentivá-los e motivá-los, são algumas das ferramentas a utilizar, sempre que o adolescente necessite (e necessita) de quem o apoie, a começar pelo seu pai e pela sua mãe.
A não se optar por estes comportamentos, não é de estranhar que se continuem a ouvir expressões, ainda nos dias de hoje, proferidas pelos seus educadores, – pai, mãe, professores, por exemplo – sempre que surgem obstáculos ao adolescente, tais como: “A culpa é da idade”; “Deixem-no”; “O que tem é mimo”; “Não lhe liguem”; “O que ele quer é atenção”; “Não sabes o que é sofrer”; “Cala-te”; “Agora, não tenho tempo”; “A conversa não é contigo”; entre muitas outras que se poderiam acrescentar a esta lista.
Não estou aqui para fazer juízos pessoais destas frases assassinas, quando proferidas, mas sei que elas criam, só por si, sentimentos e emoções cujas consequências, naturalmente negativas, no adolescente, não são possíveis de avaliar, em termos imediatos.
Como católico, não posso esquecer, ainda, a dimensão catequética da adolescência, onde os catequistas, educadores da fé, têm uma importantíssima tarefa a realizar, perante este grupo etário, de modo a que ele se sinta parte integrante de um processo de aprendizagem, crescimento, aprofundamento e amadurecimento dessa mesma fé.

Vítor Amorim

APONTAMENTOS SOBRE RELAÇÕES IGREJA(S)-ESTADO (2)


1. O cristianismo constituiu, na História da Humanidade, uma revolução. “Deus é amor” e “adora-se em espírito e verdade”. Todos os seres humanos são iguais em dignidade. Não há impurezas rituais nem tabus alimentares. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. E o que é mais: segundo o capítulo 25 do Evangelho de S. Mateus, em ordem à salvação, nada é exigido de confessional cristão, pois o determinante é profano – um critério de humanitariedade: “Destes-me de comer, de beber, vestistes-me, fostes ver-me ao hospital e à cadeia.”
2. Depois, de facto, historicamente, é o que se sabe: uma história de grandeza e de miséria. Exemplos de miséria: intolerância religiosa, guerras, civilizações arrasadas, mesquinhez dogmática, menosprezo pelos direitos humanos.
3. Quando se pensa na maldição de guerras religiosas e de discriminação por motivos de religião, a separação da religião e da política, da(s) Igreja(s) e do Estado tem de ser saudada como conquista irrenunciável da modernidade.
Sem ela, torna-se inevitável a cidadania diminuída de quem não segue a religião oficial. Por outro lado, é a própria religião que, ao confundir-se com a política, se degrada.
Evidentemente, salvaguardada a liberdade religiosa, as religiões têm o direito de tentar influenciar segundo a sua fé e valores a sociedade e as leis. O que não é aceitável é que o Estado se reja por leis religiosas: por exemplo, um Estado em que a maioria da população é católica não pode reger-se pelo Código de Direito Canónico, o mesmo devendo ser aceite, por princípio, em relação à Sharia num Estado em que a maioria da população é muçulmana.
4. O ridículo, mas sobretudo o religioso, é sempre ridículo. Como foi possível discutir, por exemplo, se Moisés era o autor do Pentateuco, quando nele se narra a morte do próprio Moisés? Como é possível pensar no Alcorão enquanto ditado por Deus, se há nele contradições? Como é possível atribuir a Deus guerras e violências e apelos ao ódio? Sem a leitura histórico-crítica dos textos sagrados, as religiões não distinguirão entre Deus e o Diabo.
Também por isso, para fugir à ignorância mútua, à irracionalidade e ao fundamentalismo, deveria trazer-se para as escolas públicas o estudo das diferentes religiões.
5. Hoje, tornou-se claro que, em ordem à paz e para evitar o choque das civilizações, se impõe o diálogo entre as culturas e as religiões.
O diálogo, porém, não pode ser unidireccional. A liberdade religiosa implica a possibilidade real de praticar a fé, abandonar uma religião, adoptar outra ou nenhuma, problemas que ainda não encontraram solução em muitos países islâmicos e não só -- pense-se no jornalista italiano Magdi Allam, muçulmano convertido ao catolicismo e obrigado a viver com escolta policial.
A injusta invasão do Iraque agravou ainda mais a situação dos cristãos no Próximo e Médio Oriente, e praticamente só o filósofo agnóstico Régis Debray tem chamado a atenção para os pedidos de socorro desses cristãos. Pergunta ele: “Quando se vai compreender que a Europa não pode fazer orelhas moucas aos SOS lançados pelas comunidades cristãs do Oriente? Esses apelos por socorro perdem-se a maior parte das vezes no vazio. Não é apenas uma questão de compaixão humanitária, mas de interesse estratégico: um mundo árabo-muçulmano desembaraçado da sua componente cristã autóctone não se condenaria apenas ao estiolamento e à esterilidade, uniformizando-se. Será tanto mais dado à guerra das civilizações quanto mais se quiser e puder proclamar religiosamente puro. A questão não é passadista nem folclórica. Trata-se do nosso futuro e não apenas europeu. A questão das minorias vai impor-se a nós como a grande questão do século, na exacta medida em que a unificação tecno-económica do mundo suscitará sempre mais a sua balcanização político-cultural.”
Embora se não possa esquecer as responsabilidades dos cristãos no Médio Oriente, são de saudar conversações em curso para finalmente se abrir um templo católico na Arábia Saudita.
Anselmo Borges
:
NOTA: Há, de facto, leitores simpáticos. Desde sábado que fiz todos os esforços para colocar o artigo de Anselmo Borges no meu blogue, como é meu hábito todas as semanas. Sei que há inúmeros leitores deste docente da Universidade de Coimbra. Contudo, nada consegui, porque o DN não estava on-line. Hoje de manhã ainda desejava voltar ao DN. Antes disso, porém, recebo um e.mail com a crónica de Anselmo Borges, que me foi enviada, simpatica e oportunamente, por FCS, pelos vistos uma leitora do meu blogue. Aqui lhe agradeço o gesto bonito. Obrigado.
FM

domingo, 20 de abril de 2008

Na Linha Da Utopia



A Era da Consciência

1. A sociedade da informação e comunicação inunda todos os espaços com as suas aliciantes propostas. Normalmente, ou não fosse quase sempre o espírito publicitário a presidir às comunicações actuais, a mensagem procura ser extremamente sedutora, desafiando o consumidor a fazer contas à vida. Este “contas à vida” está muito para além dos euros das compras, pois pode representar os valores e os critérios em que cada pessoa da comunidade inscreve as suas razões e opções. Uma das questões por responder é se, de facto, hoje é mais fácil ou mais difícil “ser pessoa”. Pelo menos que é diferente de outros tempos é bem verdade… Outras épocas, e no fundo até esta época em que a informação cria padrões hegemónicos, a realidade seria bem diversa: inquestionavelmente, os mais novos aprendiam quase todo o património de valores dos mais velhos, seguindo a linhagem religiosa, as múltiplas tradições e mesmo ideias de cariz político. Estamos a generalizar, mas reinava uma ideia de que quase tudo, por obrigação (mesmo que inconsciente), passava «de geração em geração».
2. A época actual oferece mil potencialidades, mas as correspondentes incertezas e desafios. Felizmente muito do progresso abriu os mais variados conhecimentos às diversas classes sociais e a diferentes gerações. Quase que se conseguiu universalizar, «para todos», a educação; o mundo está mais perto de todos nós e nós do mundo; cada pessoa, no bem-vindo assumir da individualidade, acolhe a consciência de uma dignidade e um projecto de vida sempre únicos. Mas, não havendo bela sem senão, novos desafios, tornados responsabilidades, brotam para todos, notando-se muitas fronteiras semi-confusas no plano do fundacional entendimento das liberdades. Quando se enaltece a individualidade de cada um (pressupondo o sentido de comunidade original, «ninguém vive por si mesmo»), muitas vezes, vemos essa ideia transvazar na assunção do individualismo tragicamente indiferente em relação ao bem comum. Mau sinal.
3. Algumas concepções, mesmo tidas como de «modernas» e progressistas, que “usam” a noção da individualidade irrepetível de cada pessoa humana, acabam por gerar padrões de vida publicitados e desgarrados, e mesmo indignos, que pretendem transformar a minoria em referência de quase obrigação geral, ou então que ridicularizam (e chamam de conservador) o pensar e agir de uma maioria muitas vezes distante das grandes questões sociais. Determinadas visões, proclamadas “fracturantes”, de família, de dignidade (no nascimento) da vida humana, da eutanásia, da solidão… espelham bem as difíceis fronteiras dos princípios e valores; e quanto menos falarmos neles (na base da dignidade humana que brota dos direitos e deveres humanos), menos património de sentidos de viver as novas gerações angariam para a vida…
4. É a fascinante (e incerta) era da consciência, em que no meio da amálgama de todas as mil e uma coisas, cada pessoa já não vai “à boleia” da sua cultura, mas tem de discernir e fazer opções. É o tempo das causas, em que mesmo que o oceano vá por um lado, uma “gota de água” consciente do essencial da vida vai por outro... É essa frescura criativa e dinâmica a raiz da vida dos que dão a vida pelos ideais de todos. É preciso refrescar as raízes! Mas para isso, e acima mesmo das neurociências, hoje, qual o lugar da consciência para que ela seja alimentada na raiz?

Alexandre Cruz

CAVACO SILVA ELOGIA OBRA E ESQUECE DESELEGÂNCIAS DE ALBERTO JOÃO JARDIM


Cavaco Silva encerrou, ontem, a visita oficial à Região Autónoma da Madeira, com elogios à obra realizada ao longo dos últimos 30 anos pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim. Sobre as atitudes tantas vezes malcriadas do Presidente da Madeira, com ofensas sistemáticas aos políticos da oposição regional e do Governo Central, nem uma palavra. Será que a teve em particular?
Eu sei que o Presidente da República tem uma missão muito espinhosa. Mas o seu silêncio, face às muitas grosserias de Alberto João Jardim, torna legítimas, para os portugueses de formação débil, as ofensas e as arbitrariedades de todos os políticos.

DEUS AINDA ANDA POR AÍ


"Apesar da vontade compulsiva que alguns podem ter de fundar novas igrejas, eu acredito noutro caminho, o da conversão das igrejas e das religiões, afastando o que, nelas, impede o essencial. O Vaticano II, em relação ao catolicismo, insistiu na "hierarquia das verdades". As convicções católicas não têm todas o mesmo valor. Nesse aspecto, o chama-do "pensamento débil" tem uma função importante: sorrir diante do ateísmo militante, do fanatismo religioso, de toda a rigidez. É preciso encontrar formas mais descontraídas de conversar sobre o que é essencial, sem ter à perna anátemas em nome da ciência ou da religião."


Bento Domingues, no PÚBLICO de hoje, página 46

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