“ÍLHAVO – Ensaio Monográfico:
Séc. X ao Séc XX”
HISTÓRIA cheia de FACTOS…
e de GENTES…
que fizeram a HISTÓRIA DE ÍLHAVO
Ontem, na Livraria Bertrand, no Fórum de Aveiro, foi lançado o livro “ÍLHAVO – Ensaio Monográfico: Séc. X ao Séc XX”, do ilhavense Senos da Fonseca. Encarregou-se da apresentação da obra o antigo presidente da Câmara Municipal de Aveiro Alberto Souto de Miranda, que ajudou os presentes a recordarem factos históricos e curiosidades ligados a Aveiro e Ílhavo, cidades irmãs, que, por uma razão ou por outra, ou por razões nenhumas, tantas vezes andaram de candeias às avessas. Trata-se de uma obra extensa, com as suas 600 páginas a convidarem-nos a uma leitura demorada e meditada.
Apenas li alguns excertos, a correr e movido pelo gosto de conhecer depressa o que Senos da Fonseca descobriu e tornou público, com todo o seu amor à terra que o viu nascer e onde tem contribuído, com muito empenho, para o seu desenvolvimento, através de inúmeras intervenções cívicas, políticas, culturais, desportivas e sociais.
O seu trabalho, como o autor sublinha no prefácio, é tão-só “o diário de bordo de uma viagem através dos tempos, embarcado como moço na grande aventura das gentes desta terra” de Ílhavo. Aventura que começou, como bem recorda, “ainda Portugal não tinha nascido”.
Mais adiante, deixa uma dúvida: “Não sei se as novas gerações vão procurar o futuro baseando-se numa identidade que veio de trás, de muito longe.” E deixa uma esperança: “Quero acreditar que sim… À cautela, deixo-lhes o meu testemunho do que fomos, não para que acreditem, mas para que o discutam. Para que esta terra não seja só lugar de estar, mas de ser.”
Senos da Fonseca oferece a todos os ílhavos, neles incluindo os gafanhões, um trabalho que vai servir de estudo a todos quantos se quiserem debruçar para mais e melhor conhecerem esta terra maruja, quer por simples curiosidade, quer por razões académicas. Com muitas e expressivas fotos, bem documentada, com citações oportunas e enriquecida por uma bibliografia profusa, esta obra revela, para além de tudo o mais, uma minuciosa investigação, sem, porém, fugir a questões polémicas, reflectindo, aí, a sua opinião.
Claro que hoje e aqui apenas faço referência à publicação do livro, na esperança de que os ílhavos o leiam. Estou certo de que outras edições lhe hão-de seguir. Como outros estudos deste autor ilhavense hão-de vir a lume. Uma coisa é certa: voltarei ao assunto, como gafanhão que me prezo de ser, com outras referências ao que escreveu Senos da Fonseca, neste seu trabalho de muito fôlego.
Fernando Martins
Apenas li alguns excertos, a correr e movido pelo gosto de conhecer depressa o que Senos da Fonseca descobriu e tornou público, com todo o seu amor à terra que o viu nascer e onde tem contribuído, com muito empenho, para o seu desenvolvimento, através de inúmeras intervenções cívicas, políticas, culturais, desportivas e sociais.
O seu trabalho, como o autor sublinha no prefácio, é tão-só “o diário de bordo de uma viagem através dos tempos, embarcado como moço na grande aventura das gentes desta terra” de Ílhavo. Aventura que começou, como bem recorda, “ainda Portugal não tinha nascido”.
Mais adiante, deixa uma dúvida: “Não sei se as novas gerações vão procurar o futuro baseando-se numa identidade que veio de trás, de muito longe.” E deixa uma esperança: “Quero acreditar que sim… À cautela, deixo-lhes o meu testemunho do que fomos, não para que acreditem, mas para que o discutam. Para que esta terra não seja só lugar de estar, mas de ser.”
Senos da Fonseca oferece a todos os ílhavos, neles incluindo os gafanhões, um trabalho que vai servir de estudo a todos quantos se quiserem debruçar para mais e melhor conhecerem esta terra maruja, quer por simples curiosidade, quer por razões académicas. Com muitas e expressivas fotos, bem documentada, com citações oportunas e enriquecida por uma bibliografia profusa, esta obra revela, para além de tudo o mais, uma minuciosa investigação, sem, porém, fugir a questões polémicas, reflectindo, aí, a sua opinião.
Claro que hoje e aqui apenas faço referência à publicação do livro, na esperança de que os ílhavos o leiam. Estou certo de que outras edições lhe hão-de seguir. Como outros estudos deste autor ilhavense hão-de vir a lume. Uma coisa é certa: voltarei ao assunto, como gafanhão que me prezo de ser, com outras referências ao que escreveu Senos da Fonseca, neste seu trabalho de muito fôlego.
Fernando Martins