sábado, 9 de junho de 2007

O drama da Manuela

O ESTADO
É UMA ENTIDADE SEM ALMA
O drama da Manuela Estanqueiro, professora de 63 anos que bem conheci, veio na comunicação social do País. Com leucemia há dois anos, foi obrigada pelas leis portuguesas a regressar ao serviço, para não perder o vínculo que a ligava ao Estado desde que começou a trabalhar. Bem requereu a aposentação por incapacidade, mas a Junta Médica entendeu que ela podia regressar ao trabalho. Acabou por morrer há dias sem poder usufruir da reforma, que, entretanto, e depois dos requerimentos e protestos, o Estado decidiu atribuir-lhe. A Manuela Estanqueiro foi uma lutadora. Sofreu muito na vida, mas arranjou sempre coragem para vencer os obstáculos que se lhe deparavam. Nunca desistiu de lutar, mesmo sabendo que era difícil o caminho que tinha de trilhar. No fim de tanta luta, aconteceu-lhe a leucemia, quando se aproximava o sonho de poder gozar a reforma. Mas as entidades estatais são implacáveis. Apoiando-se no princípio de que a lei é para cumprir, e é normalmente, não conseguem olhar com humanidade para os que sofrem. Tem leucemia? Que importa? Tem de voltar à Escola para leccionar, como se fosse uma gripe. Assim mesmo. Sem contemplações. A crueza do Estado, que devia ser pessoa de bem, mas não é. A frieza de sentimentos do Estado, que não repara no drama dos seus filhos. Filhos que trata com enteados, tantas vezes. Que há portugueses a quem nada falta: pensões de reforma escandalosas, em duplicado ou triplicado, acumulações de rendimentos profissionais com pensões, benesses para uns e o estrito cumprimento da lei para a maioria. Reformas antecipadas para muitos e a obrigação de voltar ao serviço, mesmo para quem sofre de doença que não perdoa. Como aconteceu à Manuela. A família não descarta a ideia de levar o Estado a Tribunal, para que justiça seja feita. A Manuela já não lucrará com isso. Mas pode ser que a desumanidade no Estado acabe de uma vez por todas. Fernando Martins

quinta-feira, 7 de junho de 2007

POBREZA

É CADA VEZ MAIOR O LEQUE
ENTRE QUEM TEM MUITO DINHEIRO
E QUEM NÃO TEM NENHUM
:
“Papa, bispos católicos, Igrejas protestantes, grupos de crentes e missionários. Em uníssono, responsáveis religiosos de várias Igrejas cristãs apelaram, nos últimos dias, a que os líderes do G8 cumpram as promessas de ajuda aos países mais pobres. Ontem, Bento XVI pediu aos políticos reunidos em Heiligendamm (Alemanha) que respeitem o compromisso de apoio ao desenvolvimento, nomeadamente em relação a África.” Assim li no PÚBLICO de hoje, em texto de António Marujo. Há anos que as sociedades democráticas sabem que a pobreza teima em estar no mundo. Nas ditaduras, da esquerda e da direita, essa realidade tem sido ignorada ou escondida. Mas a pobreza, a vários níveis, parece não ter solução à vista. Como parece não ter solução à vista a erradicação das causas que alimentam a fome no mundo. Por mais que economistas, sociólogos, políticos e outros sábios pensem sobre o assunto… Por mais decretos e projectos que avancem sob sua tutela, a verdade é que em Portugal, por exemplo, 20 por cento da população passa fome e sofre as consequências das ditaduras das leis do mercado e do capitalismo selvagens, sem olhos e sem alma para ajudar quem precisa. E ao crescimento, progressivo, do número de pobres, de gente que tem de sobreviver com ordenados e pensões de reforma miseráveis, mostram-se, escandalosamente, os lucros dos bancos e de outras organizações que apenas pensam em gerar mais-valias para os seus cofres. Na África, na Ásia, na América Latina e em muitos países europeus a pobreza alastra, a fome aperta, os indigentes multiplicam-se e os países ricos olham indiferentes para as carruagens dos esfomeados e endividados, neste mundo em que é cada vez maior o leque entre quem tem muito dinheiro e que não tem nenhum.
F.M.

Um artigo de D. António Marcelino

Teremos ainda Portugal
por muito tempo?
O título tem um tom provocatório, mas eu vou justificar. Não digo que esteja para breve o nosso fim de país independente e livre. Mas, pelo andar da carruagem, traduzido em factos e sintomas, a doença é grave e pode levar a uma morte evitável. Aliás, já por aí não falta gente a lamentar a restauração de 1640 e a dizer que é um erro teimarmos numa península ibérica dividida. De igual modo, falar-se de identidade nacional e de valores tradicionais faz rir intelectuais da última hora e políticos de ocasião. O espaço nacional parece tornar-se mais lugar de interesses, que de ideais e compromissos. Há notícias publicadas a que devemos prestar atenção. Por exemplo: um terço das empresas portuguesas já é pertença de estrangeiros; 60% dos casais do país têm apenas um filho; vão fechar mais cerca de mil escolas ou de mil e trezentas, como dizem outras fontes; nas provas de língua portuguesa dos alunos do básico, os erros de ortografia não contam; o ensino da história pouco interessa, porque o importante é olhar para a frente e não perder tempo com o passado; a natalidade continua a descer e, por este andar, depressa baterá no fundo; não há nem apoios nem estímulos do Estado para quem quer gerar novas vidas, mas não faltam para quem quiser matar vidas já geradas; a família consistente está de passagem e filhos e pais idosos já não são preocupação a ter em conta, porque mais interessa o sucesso profissional; normas e critérios para fazer novas leis têm de vir da Europa caduca, porque dela vem a luz; a emigração continua, porque a vida cá dentro para quem trabalha é cada vez mais difícil; os que estão fora negam-se a mandar divisas, por não acreditarem na segurança das mesmas; os investigadores mais jovens e de mérito reconhecido saem do país e não reentram, porque não vêem futuro aqui; a classe média vai desaparecer, dizem os técnicos da economia e da sociologia, uma vez que o inevitável é haver só ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres; os políticos ocupam-se e divertem-se com coisas de somenos; e já se diz, à boca cheia, que o tempo dos partidos passou, porque, devido às suas contradições, ninguém os toma a sério; a participação cívica do povo é cada vez mais reduzida e mais se manifesta em formas de protesto, porque os seus procuradores oficiais se arvoram, com frequência, em seus donos e donos do país e fazedores de verdades dúbias; programa-se um açaime dourado para os meios de comunicação social; isolam-se as pessoas corajosas e livres, entra-se numa linguagem duvidosa, surgem mais clubes de influência, antecipam-se medidas de satisfação e de benefício pessoal… Não é assim, porventura, que se acelera a morte do país, quer por asfixia consciente, quer por limitação de horizontes de vida? É verdade que muitos destes problemas e de outros existentes podem dispor de várias leituras a cruzar-se na sua apreciação e solução. Mais uma razão para não serem lidos e equacionados apenas por alguns iluminados, mas que se sujeitem ao diálogo das razões e dos sentimentos, porque tudo isto conta na sua apreciação e procura de resposta.
Há muitos cidadãos normais, famílias normais, jovens normais. Muita gente viva e não contaminada por este ambiente pouco favorável à esperança. Mas terão todos ainda força para resistir e contrariar um processo doentio, de que não se vê remédio nem controle?
Preocupa-me ver gente válida, mas desiludida, a cruzar os braços; povo simples a fechar a boca, quando se lhe dá por favor o que lhes pertence por justiça; jovens à deriva e alienados por interesses e emoções de momento, que lhes cortam as asas de um futuro desejável; o anedótico dos cafés e das tertúlias vazias, a sobrepor-se ao tempo da reflexão e da partilha, necessário e urgente, para salvar o essencial e romper caminhos novos indispensáveis. Se o difícil cede o lugar ao impossível e os braços caem, só ficam favorecidos aqueles a quem interessa um povo alienado ao qual basta pão e futebol…
Mas não é o compromisso de todos e a esperança activa que dão alma a um povo?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Um livro de João Alberto Roque

Para pais e crianças







“PIRILAMPO E OS DEVERES DA ESCOLA”




O meu amigo e conterrâneo João Alberto Roque ganhou, há bas-tante tempo, como aqui referi na altura, o primeiro prémio do V Concurso Literário da Trofa – Conto Infantil, que teve por patrona Matilde Rosa Araújo. Trata-se de um conto, agora publicado, que enaltece a importância dos estímulos na formação das nossas crianças.
João Alberto Roque escreve há muito, tendo as gavetas do disco duro do seu computador “cheias de papéis”, sobretudo poesia e contos, como se diz na sua biografia inserida nesta primeira edição de “Pirilampo e os deveres da escola”, da responsabilidade da Inovação à Leitura – Edição e Comércio de Publicações, Lda. As ilustrações são de Helena Zália.
Vou abster-me de contar a estória do David, que li num ápice. Porém, quero sublinhar que todos os pais deviam conhecê-la, para então aplicarem, o que for de aplicar, na educação dos seus filhos, regras tão simples, mas tão esquecidas. Digo mais: a estória ainda se apoia em conceitos pedagógicos, ou não seja o autor um professor da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, com larga experiência no ensino.
António Torrado, Armandina Maia, Matilde Rosa Araújo e Viale Moutinho, que integraram o júri que atribuiu a João Alberto Roque o primeiro lugar no concurso organizado pela Câmara Municipal da Trofa, apadrinharam esta estreia literária deste meu amigo e conterrâneo.
Com os meus parabéns, aqui deixo o desejo de que outras obras nos continuem a mostrar as reais capacidades literárias deste escritor da Gafanha da Nazaré.

Fernando Martins

Um artigo de Alexandre Cruz

Os (con)trastes da realidade global
1. Na era da informação global que vivemos, somos bombardeados continuamente com informação de alguma da muita realidade que se constrói cada momento. Para o melhor e para o prior, a inevitabilidade feita obrigação de convivermos com as notícias diárias mostra-nos o abismo existente entre a grandeza heróica da humanidade que vive e cria maravilhas e a miséria cruel e desumana que se julgava impossível. A amálgama noticiosa gerida em preciosos segundos espelha, por si mesma, os gritantes contrastes do mundo da realidade. Quando depois de uma notícia sobre o futebol dos milhões vem uma outra que mostra a pior miséria de Darfur, que sentir? Ou quando depois das vedetas da canção vem a reportagem das crianças raptadas, exploradas e tratadas como…, que pensar e como viver? 2. As próprias estradas da informação electrónica estão cheias dos já famosos números trágicos que, entre tantas imagens sensibilizantes e chocantes colocam de um lado as crianças americanas obesas de gordos hambúrgueres e, do outro, as famintas crianças da Somália que nos comovem com seu inocente e suplicante olhar. Que fazer, quando a vida diária tem de seguir o seu percurso normal? Será que, no hábito de tanto ver, vamos perdendo a sensibilidade e abdicando do compromisso diário em fazer o melhor possível? A era, a que chamamos da informação global, está aí a mostrar-nos tudo; sem meias palavras nem meias imagens, vamo-nos habituando a ver tudo, mesmo os maiores contrastes (e trastes) de um mundo que, a partir de cada pessoa e cada instituição, com tanto proclamado “conhecimento” teria de ser bem melhor. 3. Como sublinha o sociólogo Alain Touraine (na sua interessante obra Iguais e Diferentes. Poderemos viver juntos? Piaget, 1998), no âmbito desta influência que gera opinião pública mundial, «os meios de comunicação ocupam um espaço crescente na nossa vida e, dentre eles, a televisão conquistou um lugar central porque põe mais directamente em relação a vivência mais privada com a realidade mais global, a emoção face ao sofrimento ou à alegria de um ser humano com as técnicas científicas mais avançadas.» Todos, consciente ou inconscientemente, estamos a ser moldados com os valores e limites do poder das comunicações; com a força e velocidade da “imagem”, que vai substituindo a serenidade e o conteúdo da “mensagem”, somos menos livres que o que pensamos, e a forma de fazer sobreviver a “liberdade” exigirá uma síntese existencial de quem faz “opção” clara pelo Ideal, pelo Valor, pela Qualidade de Ser. 4. Nesta novo contexto em que todo o Mundo entra pela Pessoa, pela Família, pela Escola, pela Instituição que se não se agiliza perde-se excessivamente no seu peso formal, trata-se, como diz Touraine, de uma nova «relação directa que elimina as mediações entre o indivíduo e a humanidade e corre o risco, ao descontextualizar as mensagens, de participar activamente no movimento geral de dissocialização. A emoção que todos sentimos das imagens de guerra, de desporto ou de acção humanitária, não se transforma em motivações e em tomadas de posição. Não somos muito mais comprometidos quando vemos os dramas do mundo que quando vemos a violência no cinema ou na televisão.» 5. Será que de tanta abundância no Ver (as graças e desgraças do mundo) vamos ficando existencialmente indiferentes? Até onde nos levará este mundo que entra por nós dentro e nos deixa demasiadamente pequenos para tantos desafios inadiáveis? Quando o espírito de decisão política se revestirá mais de um sentido de humanidade generoso para ser possível a salvação do planeta? Que dirão os números desumanos dos contrastes ao G8? Convivem pacificamente com o seu lauto e supérfluo banquete enquanto vêm as imagens da magreza que muitas vezes eles próprios por conveniência geoeconómica fazem persistir? Neste tempo global os grandes decisores políticos mundiais fazem persistir o escândalo gritante da desumanidade, esta que produz a desigualdade crescente…e nem ainda sequer a vontade política ecológica triunfa para haver futuro sustentável. Mas estamos também nós dispostos a mudar os hábitos? Andaremos distraídos, esquecendo que ao permitir o semear de ventos as tempestades serão a nossa própria dramática colheita?! 6. Soa a passividade indiferente o manter de equilíbrios estratégicos e diplomáticos enquanto a fome de pão e a sede de água e de dignidade humana (a par do problema ambiental) dizimam milhões de pessoas como nós, facto que interpela cabalmente os países mais ricos (à custa dos pobres) e as instâncias universais da ONU e os seus/nossos (já perdidos?) Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Sendo verdade que muitíssimo caminho louvável já está percorrido, o certo é que a visão dependerá grandemente dos óculos que se queira pôr: aos grandes olhos superficiais de um diplomata ocidental, que todos os dias tem pão e água, vamos andando e adiando; aos magros olhos de que sofre na pela a tragédia, vamos sobrevivendo até a desespero final, onde já não há força para gritar até porque ninguém ouve. 7. Um NOVO REALISMO, diante destes contrastes alarmantes, precisa-se; todo este mundo que hoje entra pelas Pessoas, Escolas, Famílias e Trabalho dentro merecerá ser acolhido, estudado e vivido na busca clara e inequívoca de todos envolver na procura rigorosa de um ideal comum; a este chamaríamos uma EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA. É essencial cada criança habituar-se e cada pessoa saber do valor apreciável de uma gota de água do outro lado do mundo (que está ali) para dar valor a cada copo de água fresca e crescer numa consciência de humanidade que saiba partilhar! Sim, qual o Valor da água? É pelas coisas simples que vamos!...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Dia Mundial do Ambiente

POUCAS PALAVRAS E MAIS IMAGENS


Para falar do ambiente, hoje optei por mostrar paisagens e pormenores da Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz. É uma opção para evitar as palavras, quantas vezes cheias de lugares-comuns. Apreciem e digam se não vale a pena preservar esta serra, com todos os seus encantos. Visitei-a no domingo e recomendo-a.

























.

MANOEL DE OLIVEIRA



Cinema: o meu amigo Manoel



Entre os meus amigos conta-se Manoel de Oliveira, um cineasta a que ninguém fica indiferente. Conhecido por muitos como autor de obras extensas e difíceis de acompanhar é, sobretudo, um realizador multifacetado, que tem percorrido os mais diversos géneros, trabalhado narrativas em diferentes ritmos e revelando sempre uma enorme competência cinematográfica.
Começou com "Doura Faina Fluvial", em 1930, seguindo-se diversas curtas metragens até 1942, data da sua primeira longa bem famosa, "Aniki Bobó". Nos vinte anos seguintes apenas um par de curtas metragens, uma das quais, "O Pão", em duas versões. A partir de 1962 a sua carreira intensifica-se progressivamente, até criar o espantoso ritmo de um filme por ano, que desde os anos 80 caracteriza a sua carreira.
Para além do drama "Vale Abraão" - como vários outros dos seus filmes tomando por base Agustina Bessa Luís e um dos seus trabalhos mais cotados - passou pela comédia, como "A Caixa", a reconstituição histórica e o romance e, também, por apontamentos até certo ponto autobiográficos como "Viagem ao Princípio do Mundo" e "Porto da Minha Infância", este último com uma vertente humorística muito considerável e em que retoma o trabalho de actor, que preencheu o início da sua carreira e "meio papel" em "A Divina Comédia", substituindo Ruy Furtado que morreu antes do filme terminado deixando muitas sequências em aberto.
A desconfiança do público português levou muito tempo a ser dissolvida. "Aniki-Bobó" vinha de uma época distante e filmes excelentes, como "Francisca" ou "O Sapato de Cetim" não eram de leitura fácil para a generalidade do público. Primeiro em França, depois em outros países (incluindo os Estados Unidos) o génio criador de Oliveira começou a ser reconhecido e divulgado, o que tornou inevitável o despertar mais forte do público português, sobretudo o mais cinéfilo. O nível de divulgação foi aumentando, sem nunca atingir a dimensão merecida. Mas mesmo para quem põe reservas ao autor e ao seu estilo Manoel de Oliveira é hoje unanimemente considerado o melhor cineasta português e, acrescente-se, o mais produtivo.

Francisco Perestrello
:
Manoel de Oliveira recebe o Prémio de Cultura Padre Manuel Antunes de 2007

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue