terça-feira, 10 de abril de 2007

Licenciaturas aos desbarato

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE
MOSTRA UMA TRISTE REALIDADE ESCONDIDA
Há muitos anos, falar das Universidades era falar do supra-sumo do saber. Nas Escolas do Ensino Superior, havia professores que respiravam autoridade, competência e dignidade. Os alunos estudavam a valer e na vida prática mostravam que sabiam nas áreas em que se especializavam. Hoje ainda é assim em algumas Universidades. Noutras, nem pouco mais ou menos. O exemplo da Universidade Independente, à semelhança do que já aconteceu noutras Universidades privadas, veio mostrar que se tem andado a brincar no Ensino Superior. Professores que são cúmplices de alunos que tiram cursos a correr, com a complacência do Estado, que pouco inspecciona e até finge ignorar o que se passa em certas Universidades, que distribuem licenciaturas ao desbarato. Claro que esta triste situação não é comum na maioria das Universidades portuguesas, públicas e privadas. Mas que há por aí muito Dr. que ostenta o seu título académico à custa de pouco esforço, lá isso há. Fernando Martins

Ares da Primavera

PRIMAVERA
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a face breve
enuncia o esplendor
José Tolentino Mendonça In "A noite abre os meus olhos"

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Costa Nova Antiga

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PARA OS MAIS VELHOS RECORDAREM
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Mais fotografias de João Aníbal Ramalheira, para os mais velhos recordarem. E não é verdade que, quem mais recorda, mais revive?
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Nota: Para ver melhor, clique em cada foto.




Dia do Município de Ílhavo


Exposição no Museu Marítimo de Ílhavo

Edifício da CMI

TRINTA ANOS DO PODER LOCAL


Hoje, dia do Município de Ílhavo, foi inaugurada, no Museu Marítimo da cidade maruja, uma exposição denominada “30 Anos do Poder Local Democrático – Portugal Presente”. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que presidiu à cerimónia, enalteceu o valor do Poder Local, sublinhando que uma boa parte dos compromissos do Governo só puderam ser levados a cabo com a colaboração e o apoio das autarquias.
Penso que ninguém ignora a importância do Poder Local democrático, o Poder que está mais próximo das populações e com ela dialoga. Foi uma conquista enorme do 25 de Abril, que nem sempre sabemos reconhecer e aproveitar. Tem havido autarcas corruptos e incapazes, é certo, mas a grande maioria faz questão de viver os mandatos para que foram eleitos no sentido do serviço à grei. Em qualquer parte do País, é notória a criação de infra-estruturas de apoio às populações.
É verdade que há muito por fazer, mas também é correcto pensar que depois do 25 de Abril Portugal se desenvolveu bastante. Ainda não chegámos ao nível da maioria dos nossos parceiros da UE, mas estou em crer que lá chegaremos, se para tanto tivermos políticos à altura dos desafios que se nos põem nesta fase crucial da nossa história. Sem esquecer, no entanto, o nosso contributo, nas mais diversificadas áreas de actuação.

domingo, 8 de abril de 2007

Costa Nova Antiga

Costa Nova: Arranjo fotográfico de João Aníbal Ramalheira


Costa Nova: Para os mais velhos recordarem

Aqui fica uma antiga fotografia da Costa Nova do Prado para os mais velhos recordarem com saudade. Vendo-a, todos, os mais idosos, poderemos reviver tempos que nos deram momentos felizes. Outras se seguirão. O arranjo fotográfico é de João Aníbal Ramalheira.

Ares da Primavera

Praia da Barra: Dunas protegidas

Um artigo de D. António Marcelino



PÁSCOA É PASSAGEM,
MAS NÃO UMA FESTA
DE PASSAGEM


Vivemos na época do provisório em que tudo na vida aparece como descartável e transitório. Até o que é permanente, fundamental e indispensável para nós corre o risco de ser apanhado na enxurrada, se é que para muita gente não o foi já.
Não faltam propostas turísticas para passar a Páscoa longe de casa, agora com férias antecipadas e alargadas. Para estes dias, nos projectos feitos por alguns cristãos, o religioso já não tem lugar ou fica reduzido ao possível, que é normalmente muito pouco. Numa sociedade marcada pelo pluralismo laico a consonância alargada de sentimentos comuns deixou de existir, também no aspecto religioso. Tudo pode servir de ocasião para que cada cristão tome consciência do seu mundo de fé, se situe nele com uma deliberada decisão de o usufruir e possa, assim, testemunhar e propor aos que têm outros mundos, as riquezas que nele encontra e pessoalmente o enriquecem.
O mundo dos crentes tem a beleza que lhe é própria. Só o dom da fé sabe apreciá-lo, agradecê-lo em espírito de verdade e encontrar aí a luz para as suas opções e decisões.
Páscoa quer dizer “passagem”, mas passagem que perdura. A Páscoa de Cristo foi a sua passagem da morte à ressurreição. A ressurreição é, portanto, a vitória da vida sobre a morte, tornando-se, em Cristo, uma vitória definitiva. A Páscoa passou a constituir o ponto de apoio necessário e de referência indispensável à fé dos cristãos e da Igreja. Tudo para estes ganha luz e força vital com a Páscoa de Cristo e, na Igreja, só tem futuro e é gerador de graça o que parte da Páscoa e dela recebe permanente sentido.
Cada Domingo, ao longo do tempo, actualiza a Páscoa e torna-a próxima e fecunda para as comunidades cristãs e para os que a celebram a Eucaristia. A vida dos cristãos vai mostrando que quando se deixa de dar sentido ao Domingo e se abandona a celebração eucarística, se perde ou enfraquece também a fé em Jesus Cristo Salvador. Mais difícil se torna, então, resistir à influência de um ambiente de onde estão ausentes os valores evangélicos, os únicos que podem impedir uma vida rotineira e banal.
A Páscoa, na verdade, é, para todos os cristãos, a Festa, a verdadeira festa da fé e da vida, a festa que dá sentido a todas as outras festas da Igreja, mesmo aquelas que, na sua dimensão popular, celebram a fidelidade a tradições religiosas, legadas pelos que viveram antes a sua fé.
A Igreja enriquece a liturgia e a fé do povo cristão com a grande Vigília que encerra o Tríduo Pascal e a celebração festiva do Domingo, em muitas paróquias com a solene Procissão do Senhor ao cântico dos Aleluias e, onde a tradição se mantém, com a visita pascal às famílias, que recebem assim na sua própria casa o anúncio da Ressurreição, como convite a uma vida nova em Cristo. Em muitas zonas do país a festa pascal continua ainda no campo, na segunda-feira, com a celebração numa capela vizinha e uma refeição típica, alargada de familiares a amigos.
Viver a Páscoa ao longo do ano é fazer a experiência da passagem de todas as formas de morte que nos ocupam os dias que envelhecem e passam, à vida que não acaba mais.
Egoísmo, indiferença, mentira, vingança, injustiça, tudo isto é morte. A Vida que nos é dada, como dom gratuito, pela fé em Jesus Cristo ressuscitado, permite-nos transmitir aos outros, por força do mesmo amor, o testemunho de pessoa liberta, com os gestos habituais de amor e ajuda fraterna, que dão sentido ao viver do dia a dia.
As amêndoas da Páscoa são sinal de alegria pascal e apelo à partilha de dons e de paz. Também elas um sinal, chamado a tornar cada vez mais ricas e eficazes as relações mútuas, para que cheguem, em verdade, a ser relações verdadeiramente respeitosas e fraternas. Foi para esta reconciliação, com Deus e de uns para com os outros, que Jesus ressuscitou e está vivo no meio de nós. É esta a fé dos cristãos esclarecidos.

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