quarta-feira, 21 de março de 2007

Dia Mundial da Poesia

POEMA 2 A palavra retira-se a silêncio. Chama-o à sua interioridade para que fique sendo um recuo feliz. Ou, talvez, mais que esse recuo, tempo de espera, de penúria, de constante transparência que cai em pensamento mas sem que o pensamento chegue a frase. E, mesmo assim, como se vai regendo a plenitude da penúria. Que age e se acrescenta pelo campo dentro onde somente mais penúria se abre. É então que a palavra recupera isento o ímpeto da sua vacuidade e se dispõe a devolvê-lo em silêncio feliz. E potestade. Fernando Echevarría Singeverga, 18 de Março de 2007 :: Leia mais sobre um retiro de poetas, em "Poeta arrisca-se à conversão católica", no "Público" de hoje, no caderno P2

Dia Mundial da Poesia

Um livro
de José Tolentino Mendonça
para esta Primavera




“A NOITE ABRE MEUS OLHOS”


Neste Dia Mundial da Poesia, com os calendários a convidarem-nos a prestar mais atenção ao que produzem os nossos poetas, sugiro um livro de José Tolentino Mendonça, “A NOITE ABRE MEUS OLHOS”.
José Tolentino Mendonça, que tem merecido lugar de destaque no meu blogue, à semelhança do que tem acontecido em diversos órgãos de comunicação social, é, de facto, um poeta inspirado e que mostra uma sensibilidade muito grande e até original. Digo-o hoje e aqui por me parecer que precisa de ser muito mais conhecido pelo portugueses.
Poesia de vários dos seus livros foi reunida nesta edição para nos encantar. “Os poemas deste livro fazem sua a condição de prosseguir nomeando o possível, respondendo ao impossível, assim fazendo ressoar a dualidade no âmago do mundo, assim inscrevendo nele os seus trajectos sem regresso”, diz Silvina Rodrigues Lopes no posfácio da obra que veio a lume em 2006.
Reli vários poemas insertos nesta colectânea, alguns já meditados nos livros donde foram extraídos, para integrarem um todo harmonioso que, de forma mais visível, nos mostra o poeta José Tolentino Mendonça, elogiado por quem sabe distinguir os grandes artistas dos fazedores de poesia.
O autor de “A NOITE ABRE MEUS OLHOS”, que também é padre e docente universitário, tem sempre presente o sagrado e a força do divino que o ilumina e inspira. José Tolentino Mendonça reflecte como poucos a vida que nos cerca e lhe dá ânimo para nos ensinar a ser poetas, nem que seja no interior de cada um.
Deixo aos meus amigos e leitores esta proposta de leitura, para a Primavera que hoje começa. Não uma leitura fugidia, mas meditada dia após dia.

Fernando Martins



::
Um poema de José Tolentino Mendonça

A NOITE ABRE MEUS OLHOS
:
Caminhei sempre para ti sobre o mar encrespado
na constelação onde os tremoceiros estendem
rondas de aço e charcos
no seu extremo azulado

Ferrugens cintilam no mundo,
atravessei a corrente
unicamente às escuras
construí minha casa na duração
de obscuras línguas de fogo, de lianas, de líquenes

A aurora para a qual todos se voltam
leva meu barco da porta entreaberta
o amor é uma noite a que se chega só

Primavera

Primavera 

Três poemas para sentirmos os cheiros e as cores de mais uma Primavera, como sugeriu a amiga Sara que mos enviou. Que a Primavera traga a todos alegria e ternura.


Berço

A cegonha chega ao ninho
Que tão alto ali a espera
Procura berço do Sol
Seu berço de Primavera.
Vem de longe muito longe
Em viagem tão comprida
Quem não amar este berço
Sabe tão pouco da vida.

Matilde Rosa Araújo
(retirado do livro "As Fadas Verdes")
:

Árvore

A semente dorme na
placenta, húmida, da
Terra. Mas começam a
percorrê-la murmúrios
de água e primavera.
Torna-se raiz e caule,
que irrompe da sua
prisão sem luz para
beber os ventos e a
claridade do dia.
O tronco firma-se como
um mastro e caminha
para os céus, claros,
num apelo a ninhos.
Em breve, brevezinho,
desfralda-se em ramos
E folhas que atraem
uma floração de asas e
de cânticos. E a árvore
começa a ser, a dar e a
permitir vida.

Luísa Dacosta

(texto incluído na colectânea organizada por 
José António Gomes "Conto Estrelas em Ti")


Primavera 


A romãzeira borda
o sorriso do sol
no lenço dos namorados


João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas 
(retirado do livro "Breviário do Sol")

PRIMAVERA


A Primavera aí está. Com o Sol que ilumina e aquece. Que dá cor e alegria à natureza. Vamos aproveitá-la da melhor maneira. Nem que seja a apreciar uma flor dos nossos jardins. Ou das muitas que enfeitam todos os recantos, sem que ninguém as tivesse semeado.
Boa Primavera para todos.

terça-feira, 20 de março de 2007

Um artigo de António Rego


A Exaltação do Amor

Embora exista e deva ser exercido o direito à indignação, nem sempre é a melhor resposta a afirmações que, não sendo mentira, ocultam o essencial da verdade. Claro que me refiro a um conjunto de notícias e reportagens surgidas entre nós sobre a Exortação Apostólica "Sacramentum Caritatis". Extraída das propostas essenciais do último Sínodo dos Bispos, ganha um voo exaltante na integração teológica, litúrgica e pastoral que Bento XVI imprime à Eucaristia como o maior dos dons concedidos à Igreja.
Não apresenta qualquer nova rubrica. Há, isso sim, uma reafirmação vigorosa da incomensurável dignidade do mistério Eucarístico em todas as suas vertentes. E as "exortações" concretas aos intervenientes na acção litúrgica, não são mais que breves afinações no concerto sublime de louvor que constitui cada celebração Eucarística. Reduzir este documento à questão do celibato, do latim e do gregoriano, é distorcer por inteiro a missão de Pedro que, com os Doze, vai à frente do rebanho apontando luminosamente o caminho traçado pelo Mestre.
A teologia e a pastoral encarnadas têm direito e dever de estudar e repropor novos olhares no campo da liturgia, da arte, da participação, da cultura, das sensibilidades dos intervenientes nos diferentes escalões etários e nas aproximações ou distanciamentos no itinerário da fé. Assim, também se torna importante um olhar crítico, iluminado pelo Espírito, para se caminhar ao ritmo de Deus e do homem. E, felizmente, na Igreja esse debate existe, não apenas a nível de laboratório teológico mas também de cristãos que na sua fidelidade ao Evangelho rompem novos caminhos sugeridos pelo Espírito que habita a Igreja e os novos dinamismos do mundo. Mas tudo isso é diferente duma limitação, primária e obtusa, dum instrumento pastoral, a um ressequido legalismo litúrgico. A melhor resposta que os cristãos podem dar a (esta) avalanche de banalidades, é ler o documento. Não é longo. É simples, claro, directo. Mas que se não perca o seu espírito. E a sua referência à beleza - uma nota recortada dum bispo português que participou activamente no Sínodo. Reduzir este documento a rubricas é ler um poema como se fosse uma fria peça jurídica. E estamos perante a exaltação do grande Sacramento do Amor.

Campanha contra a pobreza

Mais de mil milhões de católicos de todo o mundo
estão a ser convidados a apoiar
a campanha global contra a pobreza
“FAÇA A AJUDA FUNCIONAR.
O MUNDO NÃO PODE ESPERAR”
A Cáritas Internacional e a Cooperação Internacional pelo Desenvolvimento e Solidariedade querem pressionar os países ricos para que cumpram as suas promessas de erradicar a pobreza. Trata-se de promessas feitas pelos líderes do G8, em 2005, numa reunião que decorreu nos Estados Unidos e que vão no sentido de mais ajuda ao desenvolvimento e ao cancelamento da dívida dos países pobres. Esta campanha mundial chama-se “Faça a ajuda funcionar. O mundo não pode esperar”. A Cáritas Portuguesa respondeu ao apelo e criou um “site” com informação sobre a campanha e a forma de pressão que entendem que deve ser feita. “Propõe que se escrevam pequenos cartões com frases que indiquem, no fundo, um compromisso, um desafio para os nossos tempos face ao tema. Há também desenhos que poderemos escolher dentro de um pequeno portfólio. Depois há outras iniciativas que são propostas mais de nível local: sensibilização das populações locais”, explica Isabel Monteiro, a presidente em exercício desta organização católica. :
Fonte: RR

Um artigo de Alexandre Cruz



De Aveiro
para o mundo,
nos 400 anos de Vieira
::


1. No passado dia 17 de Março, partiu (transitando da Ria de Aveiro para o Mar, na Praia da Barra) o Veleiro que percorrerá os mares respirados, vividos e sonhados pelo arauto “em português” do século 17, o Padre António Vieira. O contexto desta assinalável partida para todas as viagens com futuro, são os 400 anos de nascimento de António Vieira. Tal efeméride, numa vasta parceria, rasgadora de horizontes novos, mesmo ao jeito de Vieira, pretenderá criar pontes entre todos os mares do pensamento e cultura com a finalidade de mais e melhor ser despertada a nossa própria “identidade e cidadania”, esta precisamente a temática envolvente de todo este projecto transversal.
António Vieira, incontornável personalidade intercultural da história da Europa, de Portugal e do Brasil (presente na história dos livros que se abrem ao fascínio das boas novidades), nasceu a 6 de Fevereiro de 1608, em Lisboa. Este é o motivo feliz gerador de pontes numa pluralidade aberta que sabe promover encontro criativo de culturas, de modos de fazer, ser e pensar. É neste mesmo ambiente de novas navegações que o veleiro CHIC (Cruzeiro Histórico Identidade e Cidadania) irá percorrer os caminhos marítimos que o humanista precursor dos direitos humanos viveu no seu (e nosso) problemático tempo do século 17.
2. O horizonte universalista da iniciativa, para além do veleiro agora a caminho de Cabo Verde e do Brasil, é de envolvências amplas, ilimitadas mesmo, quase como que querendo assumir a identidade e cidadania de Vieira, que se projecta no infinito do tempo que abre, pelo surpreendente, todas as portas a novas possibilidades. Se na sua época de primeira globalização Vieira, “imperador da língua portuguesa” (no dizer de Pessoa), “ergueu” a ‘lusofonia’ e percorreu os lugares determinantes da Europa em convulsão, não haverá melhor forma de o relembrar, nos seus 400 anos de nascimento, que reavivar e atravessar todos os mares, indo aos “lugares” essenciais “em português” para reinterpretar tudo, os tempos e os modos desta globalização.
Surge este horizonte, essencialmente aberto e culturalmente plural, no âmbito do projecto de investigação ICIPAV 2008 (Identidade e Cidadania: Padre António Vieira 2008) da Universidade de Aveiro. Será com “chama” visionária, pelo reinterpretar das viagens - das utopias às realidades - desse e do nosso tempo, que está garantida a certeza de chegar a bom porto, sendo este, em última instância, uma dignidade humana festejada em “feira universal”.
3. Mais que qualquer “camisola” que António Vieira tenha vestido o essencial, hoje, será o apreciar os frutos da sua árvore. Vieira, tal como os “grandes” (que sempre são pequenos) de todos os tempos, dá tudo de si aos outros. Será esta a chave de leitura pretendida desta homenagem em que a dádiva de Vieira será o pretexto para nos reencontrarmos, hoje, na nossa identidade plural em cidadania planetária. Mesmo para o Portugal que tem “medo de existir”, e talvez mais ainda nesta menoridade de vazios, será importante o reaprender das brilhantes viagens interculturais que nos precederam para nos deixarmos agarrar e engrandecer interiormente; neste processo Vieira é personalidade incontornável.
Interessando a sua vida muito acima dos reconhecimentos formais, todavia valerá a pena dizer-se, quando do terceiro centenário da morte de Vieira (18 de Julho de 1997), que a Assembleia da República proclamou o Padre António Vieira como “um dos maiores representantes da identidade nacional” [Lopes, António (1999). Vieira o encoberto – 74 anos de evolução da sua utopia. Cascais: Principia], no seu papel fundamental na consolidação da restauração da independência de 1640 e no panorama sócio-cultural.
4. No mundo actual, é rica de oportunidade e refrescante de imaginação (que António Damásio diz rarear em tempos de quase-exclusividade da razão tecnológica) a iniciativa que cruzará mares em língua portuguesa; “em língua portuguesa”, tal como também Agostinho da Silva desejaria (nos cem anos de seu nascimento que celebrámos).
Hoje, que lições tirar da vida de António Vieira, das suas causas humaníssimas de cidadão do mundo? Que lugar actual para os seus sonhos, as suas utopias? Que tempo, hoje, para as nossas expectativas, as esperanças renovadas, em último grau, a utopia? É bem significativo que segundo o Thomas More (1478-1535), teria sido um navegador português quem, nos princípios do século XVI, lhe teria relatado o modo de viver, tão racional e humano, dos habitantes de umas ilhas por onde teria passado, a que chamou “Utopia”. Seria essa descrição do navegador português que Thomas More nos transmitiria na sua tão célebre obra, Utopia (publicada em 1516). Quem dera que despertássemos, cada minuto de cada dia e sempre mais, esse dinâmico e visionário Rafael Hytlodeu que habita o nosso sangue (Hytlodeu, esse cidadão do mundo que More concebeu como tendo nascido em Portugal).
5. Não haverá melhor forma de prestar tributo que começar por navegar os seus mares neste século XXI. Iremos acompanhando a frescura das águas atlânticas (que “falam” português) no veleiro “de” António Vieira. Para “seguir” viagem:
http://www.ua.pt/vieira2008

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