sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Uma boa proposta

http://www.casadaleitura.org/.

“CASA DA LEITURA”
ABRE PORTAS AOS MAIS NOVOS


A Casa da Leitura é um projecto inovador de promoção da leitura destinado a um universo alargado de medi-adores (bibliotecários, professores, pais, jornalistas, etc.), bem como ao mais generalista dos públicos, que podem colocar, de modo criativo e através de um conjunto diversificado de recursos, os livros ao alcance da curiosidade de leitores da mais tenra idade até à adolescência.
Inteiramente apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, con-cebido por António Prole e dinamizado por uma equipa composta por especialistas em literatura infanto-juvenil, leitura e mediação leitora (Ana Margarida Ramos, António Prole, Fernanda Leopoldina Viana, João Paulo Cotrim, Rui Marques Veloso, Sara Reis da Silva, Cristina Taquelim e Susana Silvestre), este portal de promoção da leitura em meio familiar e escolar, é a primeira fase de um projecto mais amplo e em progressiva construção, que, dentro de um ano, dará origem a um outro site com objectivos semelhantes, desta feita especialmente dirigido ao público mais jovem.
Neste momento, a Casa da Leitura disponibiliza recensões de mais de 400 títulos, “uma colecção literária multifacetada e rica para estas idades”, garantiu uma das coordenadoras, Ana Margarida Ramos, na inauguração do portal, no dia 9 de Fevereiro. Nesta montra, encontram-se alguns clássicos ou obras de língua estrangeira, mas sobretudo títulos recentes, que serão actualizados sema-nalmente, “em alguns casos, com desenvolvimento e comentário e acompanhados da respectiva capa e de uma dupla página do miolo do livro, quando este é ilustrado”, explicou outro dos coordenadores, o jornalista João Paulo Cotrim, apresentando o site.
A escolha tem em consideração a qualidade estética e literária das obras, que surgem distribuídas segundo as competências de leitura das crianças: pré-leitores, leitores iniciais, leitores medianos e leitores autónomos. Em imagem iconográfica, o leque de opções vai “desde o pequeno mocho que ainda não saiu do ovo, até àquele que já sabe voar”, mostrou João Paulo Cotrim. Em cada uma destas categorias, pais, educadores ou curiosos encontram práticas criativas, capazes de captar a atenção da criança e de a motivar para leituras futuras, através de recursos diversificados.
Estas sugestões repartem-se pelas duas grandes divisões da Casa: SOL (Serviço de Orientação da Leitura) e ABZ da Leitura. Na primeira secção, é possível “passear” por “Livros da minha infância”, “Vidas e Obras”, “Temas” e “Livros de Outras Casas”. O compartimento ABZ da Leitura destina-se, em particular, a especialistas da área, divulgando bibliografia específica, orientações teóricas e informações sobre projectos ou sobre os laboratórios – com particular destaque para os dois dinamizados pela equipa da Casa nas Bibliotecas de Odivelas e de Beja –, que testam no terreno as práticas propostas. “Não temos um receituário”, sublinhou Ana Margarida Ramos. “Queremos dar testemunho do que está a ser feito e dos resultados obtidos em alguns casos, apontando caminhos. Só avaliando o que fazemos, podemos fazer melhor.”
Isabel Alçada, comissária do Plano Nacional de Leitura, elogiou o projecto, defendendo que “todas as práticas que se desenvolvam em torno da leitura são úteis”. O importante, acrescentou, “é levar as crianças a ler”.
Aberto o portal, João Paulo Cotrim deixou o convite: “A casa está aberta. Façam favor de entrar.”

Ao sabor da maré - 5

Torre de Belém


Os melhores e os piores
portugueses de sempre

Há programas televisivos curiosos. Curiosos, talvez por nascerem com boas intenções. Perdem, no entanto, a graça quando as boas intenções saem defraudadas por manigâncias em que há tanta gente especialista.
Os melhores e os piores portugueses de sempre aí estão para o provar, dando uma triste imagem da nossa incapacidade de olhar a história com inteligência, independência e honestidade. Por isso, há portugueses que estão nos dois grupos, por artes que ninguém conhece, de verdade.
Tenho visto alguns programas dessas séries televisivas e até ouvido alguns jornalistas e outras pessoas nas rádios e até lido nos jornais, e confesso que não perdi nada com isso, apesar de tudo, porque há sempre algo de bom e útil que se fixa na nossa memória. É o mérito dessas iniciativas. Mérito, porque nos revelam dados históricos que desconhecíamos ou estavam esquecidos. Mas também porque mostram aos mais novos facetas de homens e mulheres que foram de facto grandes, pelos serviços que esses portugueses prestaram ao País e até à humanidade. O demérito está em se falar de gente que nada fez digno de nota.
Claro que há muitos nomeados ou escolhidos que não merecem, na minha óptica, estar nos lugares em que se vai disputar o primeiro lugar. Mas isso só prova que houve gente que foi capaz de se agrupar para impor os seus ídolos, por mais ridículos que eles sejam, aos olhos da história.
E há tantos, heróis, artistas, santos, mártires, guerreiros, sábios, eu sei lá, de que ninguém se lembrou. Por isso, acho que, para além do avivar da nossa memória que o programa da RTP nos ofereceu, os resultados acabam por ser injustos e redutores.

Fernando Martins


Acção de formação

"SAÚDE, BEM-ESTAR E SEGURANÇA"
Com organização do Centro Universitário Fé e Cultura e Movimento Vida Mais, vai realizar-se uma acção de formação – “SAÚDE, BEM-ESTAR E SEGURANÇA” –, aberta a todos os ligados aos PVU (Projectos de Voluntariado Universitário) e a todos os interessados. A acção ocorrerá nas quintas-feiras de Março e Abril, das 20.30 às 22.30 horas, no Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro.
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Exposição na ex-Capitania

Exposição de Maria Manuel Seiça Neves "Aveiro meu amor" No edifício da Assembleia Municipal de Aveiro (ex-Capitania), está patente ao público, até ao dia 25 de Fevereiro, a exposição intitulada “Aveiro meu amor”, com fotografias da autoria de Maria Manuel Seiça Neves. Ali podem ser apreciadas 70 fotografias, de Aveiro e zona envolvente. A não perder.

Um artigo de D. António Marcelino


PROBLEMA QUE PEDE
MAIS DO QUE A MUDANÇA
DE UMA LEI

Escrevo dois dias antes do referendo e faço-o de propósito para que não seja o resultado dos votos contados a in-fluenciar o meu pensamento. Poderei, assim, antecipar algumas reflexões oportunas, quaisquer que sejam os votantes a fazer a festa.
Quero deixar claro que o resultado final não me é indiferente. Tornei público o sentido do meu voto e as razões da minha opção. Não calei, nas últimas semanas, que estamos num momento muito importante e sério da vida nacional e que os êxitos e preocupações económicas dos governantes não podem deitar para debaixo do tapete o mundo de problemas sociais e humanos graves que temos diante dos olhos e não podemos ignorar. Há situações que põem a claro o respeito ou o desprezo por valores morais e éticos essenciais, que não só dignificam a pessoa, como dão consistência à comunidade que somos e esperança ao futuro que desejamos e necessitamos.
Porque as situações e os problemas são conhecidos, temos possibilidade de tirar, desde já, algumas conclusões que podem e devem perdurar para além das eleições.
Estes meses puseram ainda mais a claro que há, na sociedade portuguesa, fracturas e divisões muito grandes e projectos muito divergentes. Desde há muito, o pluralismo nas opiniões, atitudes e opções dos portugueses se foi constituindo um desafio à convivência pacífica e ao respeito pela diferença. Uma realidade que não dispensa a mútua aceitação, o diálogo aberto, a tolerância activa, a liberdade ao alcance de todos, para que cada um se possa afirmar e exprimir, sem que seja por isso minimizado nos seus direitos de legítima cidadania, ou considerado a mais nesta terra que é também sua.
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Leia mais no CV

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Imagens de Aveiro


Aveiro: Festas do milenário
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Senhoras com trajes regionais que figuraram, em 26 de Julho de 1959, no cortejo distrital das festas do milenário.
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Fonte: "Aveiro Antigo", edição da CMA

Fotografia marítima


Heróis do mar, nobres fotos,
pescadores valentes...

O "mar português" apenas existe se for constantemente imaginado e recriado. Em 1958 um fotógrafo nova-iorquino veio a Portugal para ver e fotografar um mundo suspenso no tempo, feito de rostos tremendamente belos, porque sulcados por vidas de mar.
Dessa viagem ao país dos pescadores, o fotógrafo compôs um álbum de emoções, de figuras e cenas emolduradas sob impecáveis grafismos.
O trabalho de Bill Perlmutter é, seguramente, uma das melhores colecções de "fotografia marítima" que se fizeram e guardaram em Portugal.
Está em exposição na galeria de fotografia do Museu Marítimo de Ílhavo
até 1 de Abril.
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Fonte: Porto de Aveiro

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