quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 1

ENCALHADO…
Caríssimo: Encalhei. Foi tudo muito certinho – tirando o avião que se atrasou. No mais, normalidade. Bem vejo as gaivotas, os corvos e até os pardais, pousados nos esguios ramos daquela árvore que ali se projecta no ceu cinzento. Adivinha-se a terra coberta por branco manto de gelo. A medo tento pôr um pé de fora e depois o outro. Mas o deslize é inevitável. Recolho. Há que esperar. * -Sabes, o bacalhau hoje está embrulhado… -Pois, acabaste de comer e logo te sentaste a ler e a escrever. Não pares, anda! -Ando?…Como?… Ando por onde? -Anda aqui para a minha beira e fica de pé enquanto passo a ferro… -!?! * Encalhei e agora, como dizem os Escoceses, “o tempo está mau; muito gelo; era preciso vento para vir neve; precisamos de muita neve”. Será que com ela a temperatura sobe e eu poderei sair? Para já o –3 graus é uma constante e dizem que até o gelo fica “preto” nas ruas e nos passeios… Entretanto vai olhando pelas janelas o Manuel Ainda a tempo:
1 - Surge o “TECENDO…” como resposta a um desafio. Veremos… 2 - Ao Ângelo e a todos os Amigos que vão conversando, fica a saudação amiga e grata.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

UM POEMA DE FERNANDO PESSOA

Barra: mar de Verão
Olhando o mar,
sonho sem ter de quê
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Olhando o mar, sonho sem ter de quê. Nada no mar, salvo o ser mar, se vê. Mas de se nada ver quanto a alma sonha! De que me servem a verdade e a fé? Ver claro! Quantos, que fatais erramos, Em ruas ou em estradas ou sob ramos, Temos esta certeza e sempre e em tudo Sonhamos e sonhamos e sonhamos. As árvores longínquas da floresta Parecem, por longínquas, 'star em festa. Quanto acontece porque se não vê! Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta. Se tive amores? Já não sei se os tive. Quem ontem fui já hoje em mim não vive. Bebe, que tudo é líquido e embriaga, E a vida morre enquanto o ser revive. Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser Motivos coloridos de morrer? Mas colhe rosas. Porque não colhê-las Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
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Publicação sugerida
pelo leitor José Lima Simões

IMAGENS DA GAFANHA DA NAZARÉ

FAROL DA BARRA
O Farol da Barra é, sem dúvida alguma, um ex-libris do concelho de Ílhavo. Localizado na Praia da Barra, Gafanha da Nazaré, por onde entram e saem os mais variados tipos de embarcações (pesca, turismo e transportes marítimos), é ponto de passagem obrigatória para quem vem até aqui, quer em viagem de férias quer de negócios, mas também para quem busca, com a visão do mar, uns momentos de stresse.
O nosso Farol suscita curiosidade, ou não fosse ele um dos mais altos da costa portuguesa. Daí que seja sempre ponto de focagem para quem gosta de levar recordações desta terra que o mar e a ria beijam por todos os lados. E com a vantagem de permitir ser fotografado de qualquer ângulo e a qualquer hora. Experimentem.
F.M.

DIA MUNDIAL DA PAZ

Mensagem de Bento XVI para a celebração do Dia Mundial da Paz
A PESSOA HUMANA,
CORAÇÃO DA PAZ
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"O dever de respeitar a dignidade de cada ser humano, em cuja natureza se reflecte a imagem do Criador, tem como consequência que não se possa dispor da pessoa arbitrariamente. Quem detém maior poder político, tecnológico, económico, não pode aproveitar disso para violar os direitos dos outros menos favorecidos. De facto, é sobre o respeito dos direitos de todos que se baseia a paz. Ciente disso, a Igreja faz-se paladina dos direitos fundamentais de cada pessoa. De modo particular, ela reivindica o respeito da vida e da liberdade religiosa de cada um. O respeito do direito à vida em todas as suas fases estabelece um ponto firme de importância decisiva: a vida é um dom de que o sujeito não tem completa disponibilidade. Igualmente, a afirmação do direito à liberdade religiosa põe o ser humano em relação com um Princípio transcendente que o furta ao arbítrio do homem. O direito à vida e à livre expressão da própria fé em Deus não está nas mãos do homem. A paz necessita que se estabeleça uma clara fronteira entre o que é disponível e o que não o é: assim se evitarão intromissões inaceitáveis naquele património de valores que é próprio do homem enquanto tal"
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Leia toda a mensagem em Ecclesia

domingo, 31 de dezembro de 2006

Ano Novo - Vida Nova - 2007


Logo mais, se Deus quiser, ao toque da meia-noite, saltamos para 2007. É um momento mágico que nos leva a desejar a quantos nos rodeiam um ano cheio de paz, saúde, amor e alegria. Tenho a certeza até de que todos formulamos estes votos de coração lavado, na ânsia, de facto, de vivermos um ano melhor do que o anterior. 
Olhando para trás, podemos constatar que cada ano tem coisas boas e coisas más. Os homens e mulheres deste mundo parece que nem todos conseguem aprender os caminhos da paz e da harmonia universais, teimando, alguns, em construir socalcos pedregosos que dificultam a marcha de quem sonha com uma sociedade de justiça e de fraternidade. 
Claro que não importa hoje lamuriar o que de menos bom nos aconteceu, porque o importante é assumir o esforço de lutar, pelos meios legítimos ao nosso alcance, para que toda a gente respire os ares do bem, do bom e do belo, com Deus sempre nos nossos horizontes. 
Com estes propósitos desejo a todos os meus leitores e amigos um 2007 muito melhor do que 2006. 

Fernando Martins

IMAGENS DA GAFANHA DA NAZARÉ

PARA VER MAIS LONGE
O mar sempre foi um desafio. Tanto para quem o conhece bem como para quem mal o conhece. Mas não há dúvida de que as autoridades continuam atentas a quem gosta de ver mais longe, para descobrir no mar imenso o que os olhos nus não vêem.
Na Praia da Barra, na Gafanha da Nazaré, este monóculo permite ver muito mais mar, a troco de uma simples moeda. Ao longe, muito ao longe, há sempre barcos que demandam outros portos e que nem se dão ao trabalho de dar uma voltinha pelas nossas praias, para os vermos melhor. Não nos interessa saber o que transportam, mas as silhuetas harmoniosas, mesmo vistas ao longe, têm sempre um encanto. Experimentem.
F. M.

GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 46

QUE NOVAS CORES
NOS TRAZ S. SILVESTRE?
Caríssimo/a: E vamos para a noite última do ano, a noite de S. Silvestre. Traz-nos gratas recordações da nossa juventude e das brincadeiras que organizávamos (a reunião começou a ser na barbearia do Hortêncio e de lá se partia...) e levávamos a efeito durante essa noite. Também nos regozijávamos com as vitória dos nossos atletas nas corridas de S. Silvestre. Quer dizer, S. Silvestre há-de ser... Vamos buscar os livros: “Silvestre I foi Papa de Janeiro de 314 a 31 de dezembro de 335, durante o reinado do imperador romano Constantino I, que instaurou o cristianismo como religião do Estado. A sua autoridade foi eclipsada pela de Constantino, e não assistiu ao sínodo de Arles (314) nem ao Concílio de Niceia (325), convocados pelo imperador. Não obstante foi durante o seu pontificado que a autoridade da Igreja foi estabelecida e se construíram os primeiros monumentos cristãos, como a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, e as primitivas basílicas de Roma (São João de Latrão e São Pedro), bem como das igrejas dos Santos Apóstolos e de Santa Sofia em Constantinopla. Atribui-se em geral a conversão de Constantino a uma visão que terá tido antes da batalha da ponte de Milvius (312). Mas a tradição medieval, deu-nos outra interpretação : o imperador teria lepra incurável, e logo que Silvestre o baptizou por imersão numa piscina ficou imediatamente curado. Esta versão não tem fundamento, pois sabe-se que Constantino foi baptizado por Eusébio, bispo de Nicodemia. Silvestre I foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio. Festa em 31 de Dezembro.” Pronto, aqui fica a minha brincadeira deste ano que foi dar-vos a conhecer um Santo que durante anos e anos foi o protector dos nossos risos e das nossas malandrices. Certo é que talvez fosse o seu manto protector que nos levou sempre a brincar procurando o bem e afastava de nós as autoridades que nos buscavam nos momentos em que se viam ludibriadas. Mas, ... cala-te boca. Manuel

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