sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

APAGÃO

GAFANHA DA NAZARÉ
ÀS ESCURAS
Ontem a Gafanha da Nazaré esteve quase toda às escuras. Às escuras e não só. A falta de energia eléctrica paralisou meio mundo desta cidade que virou aldeia do século passado, daquelas que se alumiavam à luz da vela. Segundo as funcionárias da EDP, a avaria, detectada mas não explicada, teria reparação concluída em data indeterminada... o que deixou em pânico muita gente. E mais não podiam dizer porque não sabiam e quem se quisesse queixar que o fizesse por escrito junto da administração.
Dos meus contactos fiquei a conhecer alguns pequenos dramas que a modernidade provoca. Já imaginaram uma senhora que ficou sem conseguir sair de carro, porque o portão, automático, não abria? E lá teve ela de ir a correr para o emprego, onde chegou toda molhada! Como "uma ursa", no seu dizer engraçado. Sim, que estas coisas também têm o seu quê de cómico!
Mas nem tudo é mau. Estas faltas de energia, que bloqueiam tudo quanto funciona em casa, obrigam-nos a recorrer às formas mais antigas de sobrevivência, como é a de fazer torradas sem a torradeira eléctrica!
Outra coisa boa foi o serão que as famílias puderam vivenciar. Sem televisão, sem rádio, sem leitores de DVD e sem Internet, toda a gente foi obrigada a conversar. Cá por casa, nem imaginam as estórias que foram recordadas à luz das velas. Nem sei quantas se acenderam... As chinesas é que se gastam muito depressa. Mas até isso foi motivo de conversa, ou não fosse a imaginação da China apreciada, na luta que tem travado para sair do fosso económico em que tem estado. Que as sociedades ocidentais se cuidem!!!
Recordações de infância, férias gozadas a fazer campismo, vidas de gente que sobreviveu sem necessitar da luz eléctrica, estórias que levaram os gafanhões a criar uma cooperativa para distribuição da energia mágina que marcou o século XX, por estas bandas, já que os poderes instituídos não tinham nem capacidade nem vontade para olhar, com olhos de ver, para esta terra em franco crescimento, de tudo um pouco se falou, porque a EDP, se calhar, se esqueceu de que a cidade da Gafanha da Nazaré deu um pulo enorme nos últimos anos.
Bonito, no fim de tudo, seria que todos fizessem esta experiência de quando em vez, mesmo que não falte a electricidade. Vamos a isso?
Só mais uma palavrinha: se o homem que muito contribuiu para a criação da freguesia da Gafanha da Nazaré, em 1910, e que foi seu primeiro pároco, o padre João Ferreira Sardo, na imagem, viesse agora ao mundo, decerto ficaria zangado com muita gente, porque uma cidade como esta, com tanto comércio e indústria, não merece tais descuidos da EDP.
Bom 8 de Dezembro, com muita luz, são os meus votos para hoje.
Fernando Martins

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Armando Ferraz - O último fantocheiro



Armando Ferraz foi um gafanhão humilde que deixou marcas na memória de muitos. Morava ali no canto dos Zanagos, no lugar da Cambeia da Gafanha da Nazaré. Penso que foi, durante toda a vida, um funcionário da JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), onde fazia um pouco de tudo. Recordo que, em data já muito distante, fazia parte da organização da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, ao tempo da responsabilidade dos trabalhadores da JAPA, instituição que também subsidiava os festejos. Mas era preciso fazer um peditório pela Gafanha da Nazaré e terras vizinhas. E então, recordo o Armando Ferraz que lá andava, com outros colegas do trabalho, de saco às costas e de saca na mão, a pedir de porta em porta para a festa. 
Mais tarde vi quanto o Armando Ferraz gostava de festas populares: participava nas cegadas do Carnaval, nos grupos folclóricos que se iam organizando por isto ou por aquilo, e que logo desapareciam, e noutras festas de sabor popular. Mas onde mais se distinguiu foi como fantocheiro. O cenário próprio da arte, um paralelepípedo com armação de madeira e forrado a pano, os fantoches e suas vestimentas, pintados a seu gosto, e as estórias que entusiasmavam a criançada, tudo era de sua autoria. 
Apreciei-o algumas vezes nas ruas das Gafanhas e nas terras vizinhas, com a sua humildade, a dar alegria aos miúdos de todas as idades; admirei-o a animar festas em instituições vocacionadas para o apoio a crianças; saboreie o seu prazer de trabalhar com os fantoches (que davam pancada que se fartavam, uns nos outros), em Escolas de gente mais nova; soube que foi filmado para a televisão e fotografado para jornais e revistas, e até que foi à Universidade para participar numa qualquer festa. Foi, de facto, o último fantocheiro. 
Depois dele, nunca mais vi nenhum por estes lados. Mas a vida tem destas coisas: a gente humilde cai muitas vezes no esquecimento. Porém, o Armando Ferraz não morreu no coração de muitos gafanhões. Há dias alguém se lembrou dele no meu blogue. Não consegui qualquer fotografia sua a trabalhar como fantocheiro. Mas elas devem andar por aí, de mãos dadas com as suas estórias. Quem souber mais, acrescente ao que aqui fica dito. 

Fernando Martins

NATAL - 6

Um poema de Fernando Pessoa
Nossa Senhora do Socorro
:::
AVÉ MARIA Avé Maria, tão pura Virgem nunca maculada Ouvi a prece tirada No meu peito da amargura.
Vós que sois cheia de graça Escutai minha oração, Conduzi-me pela mão Por esta vida que passa.
O Senhor, que é vosso Filho, Que esteja sempre connosco, Assim como é convosco Eternamente o seu brilho.
Bendita sois vós, Maria, Entre as mulheres da Terra E voss'alma só encerra Doce imagem d'alegria.
Mais radiante do que a luz E bendito, oh Santa Mãe É o fruto que provém Do vosso ventre, Jesus!
Ditosa Santa Maria, Vós que sois a Mãe de Deus E que morais lá nos céus, Orai por nós cada dia.
Rogai por nós, pecadores, Ao vosso Filho, Jesus, Que por nós morreu na cruz E que sofreu tantas dores.
Rogai, agora, oh Mãe qu’rida E (quando quiser a sorte) Na hora da nossa morte Quando nos fugir a vida.
Avé Maria, tão pura Virgem nunca maculada, Ouvi a prece tirada No meu peito da amargura. 12-4-1902

HERA OFERECE NOVOS SERVIÇOS

ARTE NOVA EM BREVE
A HERA-Associação para a Valorização e Promoção do Património oferece mais um serviço, com o objectivo de divulgar noticias e novidades relevante no ambito cultural, arqueológico e ambiental. Mais anuncia, para breve, um novo projecto, ARTE NOVA, co-financiado pela UE, para a valorização do património histórico e cultural em meio urbano, em Aveiro. Mais informações em www.heraonline.org

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

ABORTO - 6

Plataforma cívica começa campanha pelo «não» ao aborto
«Não Obrigada»
Foi apresentada hoje a Plataforma “Não Obrigada” que se manifesta contra a liberalização do aborto, juntando diversas personalidades de diferentes quadrantes sociais e políticos. Dizem “Não Obrigada” àquilo que consideram ser a liberalização “a pedido” da prática do aborto e apresentaram hoje as razões e os mandatários para esta causa. Os efeitos destrutivos na vida das mulheres, o ser humano em causa desde a concepção, o aumento do número total de abortos após liberalização e o uso de financiamentos para a prática do aborto são razões que juntaram inúmeras pessoas na apresentação oficial da Plataforma. Assumindo-se como um movimento cívico, apartidário, não confessional, com profissionais de várias áreas, a plataforma quer “explicar que esta lei cria facilitismo e uma demissão total do Estado”, defende uma das pivots da Plataforma, Sandra Anastácio. “Sabemos que da experiência de outros países após a liberalização, a prática aumentou exponencialmente e a liberalização não resolve os problemas efectivos que as mulheres têm”, problemas esses de ordem económica, social e emocional. No período entre os referendos os movimentos pelo “não” envolveram-se em projectos, “ao contrário dos defensores do sim que não apresentaram alternativas”. Sandra Anastácio, Directora da Ajuda de Berço lembra que ao “longo destes oito anos ajudámos a desenvolver cerca de 40 instituições de apoio à família e à vida, acho que isso nos dá credibilidade para dizer que vale a pena apostar nas mulheres, vale a pena apostar na vida e vale a pena criar alternativas” sublinha em declarações à Agência ECCLESIA. Como movimento cívico que desenvolve o seu trabalho através de donativos, “estamos por isso abertos a que todos possam e queiram colaborar com este movimento e receptivos a receber donativos que possam ser empregues nesta causa” dando já conta de algum apoio por “parte de particulares apesar de estarmos no começo”. A aposta é no esclarecimento e na informação “reservando alguma surpresa na forma como vamos chegar à opinião pública” considerou João Paulo Malta, ginecologista. Garantem, de qualquer forma “uma campanha moderna, não agressiva que quer principalmente esclarecer”, porque o que se trata “é de uma liberalização total do aborto e não de uma despenalização porque esta está feita desde 1984”, finaliza Sandra Anastácio. A esta Plataforma várias personalidades se juntam como mandatários. Manuel Braga da Cruz, Reitor da UCP; o jornalista e deputado, Ribeiro Cristóvão; o treinador do Benfica, Fernando Santos; Bagão Félix, ex-ministro do Governo PSD/CDS-PP; Ernani Lopes, economista; Nuno Rogeiro, politólogo; Nuno Morias Sarmento, ex-ministro do Governo PSD/CDS-PP, entre muitos outros.
:
Leia mais em Ecclesia

UM ARTIGO DE ANTÓNIO REGO

OS BANHOS DE MULTIDÃO
DE BENTO XVI
É sempre possível dizer algumas coisas sobre a viagem de Bento XVI à Turquia. Há perspectivas históricas, culturais, políticas ou religiosas tão diversificadas que qualquer abordagem acaba por ter, entre possíveis erros, alguma observação certa e entre muitas certezas algumas imprecisões. Estamos perante um país complexo na sua situação geográfica, história política e religiosa, com extremos de grandeza e aviltamento nas suas construções mais significantes e na sucessão de impérios e religiões. Para os cristãos é um lugar santo – Terra Santa da Igreja. Nada se entende da movimentação bíblica do Antigo e Novo Testamento – em particular os Actos dos Apóstolos e as Cartas – sem a terra a que hoje chamamos Turquia e que já teve, com a Grécia, alternância de tantos lugares por onde passou o cristianismo nascente. Hoje é um país de maioria islâmica esmagadora, Igreja Ortodoxa com missão significativa entre os diversos Patriarcados que a compõem e dividem. E com uma presença católica quase invisível. A visita dum Papa à Turquia entra sempre nestes terrenos complexos e proíbe qualquer improviso ou espontaneidade. Todas as palavras e gestos têm de ser rigorosamente pensados, pelo eco num mundo atento a todos os fumos que se elevam do Médio Oriente e cercanias. Bento XVI não teve um minuto de sossego no banho de multidões que não apareceram, mas viram e espiaram a sua viagem. Nenhum jornal, rádio, televisão, site ou blogue, se pôde dar ao luxo de ignorar este acontecimento. Desde o vulcão do onze de Setembro, com olhares acirrados sobre o Ocidente, as caricaturas de Maomé exorcizadas, as palavras do Papa na Alemanha rejeitadas como injúria - ninguém no planeta se pôde sentir fora deste evento. Foi um pouco do medo, da expectativa, da nova visão de guerra, do estado de espírito dos radicais islâmicos, da percepção dos ortodoxos, das expectativas dos católicos, das múltiplas opiniões emitidas com os nervos à flor da pele – que fez da figura de Bento XVI o centro do mundo por alguns dias, porque ele próprio se havia transformado em catalizador de vários pólos. Não admira, pois, que esta viagem tivesse mais audiência e multidões, em todo o planeta, que qualquer viagem de João Paulo II.

ÚLTIMO DIA

JANTAR DE BOAS-VINDAS
AO NOVO BISPO DE AVEIRO
Como já aqui referi, está a ser organizado um jantar, em Aveiro, com duplo sentido: de homenagem e gratidão a D. António Marcelino, que deixa o leme da barca diocesana, por limite de idade, e de boas-vindas ao novo Bispo da Diocese, D. António Francisco. O jantar vai ter lugar no sábado, 9 de Dezembro, um dia depois da entrada na diocese do novo Bispo, e nele podem participar, mediante inscrição (15 euros), todos os que estiverem interessados e puderem. As inscrições terminam hoje, pelo que ainda há tempo para passarem pelas paróquias para adquirirem a senha de entrada.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue