segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Combate à pobreza

Governo quer prioridade
ao combate à pobreza
de crianças e de idosos
O Governo aprovou as linhas gerais do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) até 2008, documento que pretende dar prioridade ao combate à pobreza de crianças e idosos, e à integração de imigrantes e deficientes. Estabelecido para o período de 2006-2008, o PNAI é o documento multi-sectorial e multi-dimensional de coordenação estratégica e operacional das políticas de combate à pobreza e à exclusão social, em observância da Estratégia de Lisboa e fundado em objectivos comuns aplicados a todos os Estados da União Europeia.
Os grandes objectivos que vão estruturar a elaboração do PNAI são: A definição de um número restrito de prioridades fundamentais para obter resultados no combate à exclusão; A identificação de um número restrito de metas de cariz instrumental, garantindo que as mesmas se encontram devidamente alicerçadas em medidas concretizáveis e com financiamentos garantidos;A identificação de resultados que possam ser mensuráveis e devidamente avaliados.
Deste modo, o PNAI visa a adopção de medidas que permitam combater a pobreza persistente e encontra-se estruturado em torno de três prioridades: Combater a pobreza das crianças e dos idosos; Corrigir as desvantagens na educação e formação; Ultrapassar as descriminações e reforçar a integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes.
"O PNAI tem prioridades bem definidas, instrumentos, medidas e metas quantificadas", referiu o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros.
Além das prioridades ao combate à pobreza de crianças e idosos e integração de deficientes e imigrantes, Vieira da Silva declarou que o PNAI privilegiará também acções que visem "corrigir as desvantagens na educação e formação".
"Combater as desvantagens na educação e na formação é lutar para que não se perpetuem os ciclos de pobreza", justificou o membro do executivo, sublinhando que o plano "pretende envolver a sociedade civil e as autarquias".
"Vamos fazer uma abordagem territorial dos problemas, porque as questões que se levantam apresentam uma abordagem diferenciada consoante as regiões do país", explicou.
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CITAÇÃO

O Papa e o islão VASCO PULIDO VALENTE
Não deve haver académico que, lá no fundo, não tenha um especial fraquinho pelo Papa Bento XVI. Afinal, ele faz parte da corporação e, mais, foi durante muito tempo um motivo de orgulho para a corporação. Fala o dialecto da seita, escreve no dialecto da seita e, se não pensa como a seita, pensa segundo as regras da seita. Só que é Papa e que, sendo Papa, de quando em quando, esquece o mundo cá de fora e reverte ao seu velho papel de universitário. O "escândalo" de Ratisbona não passa disto. Bento XVI, querendo explicar a irracionalidade da conversão pela violência, citou o imperador Manuel II Paleólogo. Num diálogo com um persa, Paleólogo dissera: "Mostra-me então o que Maomé trouxe de novo. Não encontrarás senão coisas demoníacas e desumanas, tal como o mandamento de defender pela espada a fé que ele pregava".
O mais preliminar assistente de Literatura, História, Filosofia ou Teologia percebe logo três coisas. Primeira, que o Papa não dá o imperador Paleólogo como um intérprete autorizado da religião muçulmana, mas como um como um opositor inteligente à perseguição religiosa. Segunda, que o Papa não esqueceu as perseguições da sua própria Igreja e que usou o imperador por conveniência ilustrativa da desordem moderna. E, terceiro, como o título e o resto da conferência comprovam, que Ratzinger não estava interessado em "atacar" ninguém, estava interessado na dualidade da fé e da razão. Infelizmente, a "rua" islâmica não é o público letrado da Universidade de Ratisbona e começou rapidamente a usual campanha de ódio contra o Bento XVI, que de toda a evidência o deixou estupefacto.
O papa já lamentou o equívoco, mas não pediu desculpa. Não podia pedir. Nem pelo incidente, fabricado pelo fanatismo e a ignorância, nem pelo teor geral da conferência de Ratisbona. Ratzinger insistiu que a fé não é separável da razão e que agir irracionalmente "contraria" a natureza de Deus. Não vale a pena entrar nas complexidades do assunto. Basta lembrar que desde o princípio (desde Orígenes, por exemplo) se construiu sobre a fé cristão um dos mais sublimes monumentos à razão humana e que o Ocidente, apesar da "Europa", não existiria sem ele. A fé muçulmana não produziu nada de remotamente comparável e, durante quinze séculos, sustentou uma civilização frustre e parada. A conferência de Ratisbona reafirmou a essência do cristianismo. Se o islão se ofendeu, pior para ele. :
In "PÚBLICO" de ontem
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Dia Europeu sem Carros 2006

22 de Setembro
com ruas só para peões
Com o objectivo de sensibilizar a população para uma boa utilização do domínio público, a Câmara Municipal de Ílhavo vai organizar, pelo quinto ano consecutivo, o Dia Europeu sem Carros que se realiza no próximo dia 22 de Setembro. Nesse dia a circulação automóvel será interdita entre as 9 e as 19 horas, numa área pré-definida nas Cidades de Ílhavo (Av. Mário Sacramento) e da Gafanha da Nazaré (do cruzamento para o Centro Cultural até aos semáforos junto à Igreja Matriz), onde se realizarão várias actividades desportivas, recreativas e educacionais direccionados a todo o público, mas em especial às Crianças das Escolas e Jardins de Infância do Concelho de Ílhavo.

domingo, 17 de setembro de 2006

Nossa Senhora dos Navegantes

PROCISSÃO PELA RIA DE AVEIRO
ATRAIU MUITA GENTE
Como sempre, a procissão pela Ria, com saída do porto de pesca longínqua, na Cale da Vila, Gafanha da Nazaré, rumo ao Forte da Barra, atraiu muita gente. O cais estava cheio de pessoas que gostam de presenciar o ambiente. Pelo que vi, por ali estavam muitos gafanhões, mas também aveirenses e ilhavenses, que ano após ano renovam o gosto de ver e de passear pela Ria. Os barcos, de todos os tamanhos e feitios, iam repletos. Para mim, que tive o prazer de estar com o antigo prior da Gafanha da Nazaré, Padre Miguel Lencastre, que iniciou, na década de 70 do século passado, esta procissão, em honra de Nossa dos Navegantes, que se venera no Forte da Barra, a festa deste ano teve um valor especial. Com ele, recordei o que foram esses tempos, em que foi preciso dar novo fôlego às festas paroquiais, e percebi, então, quanto o Padre Miguel estava feliz, por mais uma vez se encontrar com os paroquianos que não o esquecem. Ontem, sábado, participou na missa de acção de graças que se celebrou no Stella Maris, presidida pelo prior da Gafanha da Nazaré, Padre José Fidalgo. Naquela casa me falou da sua alegria por estar nesta terra, do prazer de conviver com o povo, de entrar no Stella Maris, uma estrutura diocesana vocacionada para o apoio aos homens do mar, que soube dinamizar após o 25 de Abril e que ainda se mantém actual, nesta altura em fase de reestruturação, em obediência às exigências de hoje. Alguém me segredou a importância desta festa e desta procissão. “Podiam acabar todas as festas, mas acho que esta devia continuar, porque é sentida de modo especial pelas populações desta região.” Concordo. Mas também compreendo que o sortilégio da festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes vem muito da procissão pela Ria. A Ria de Aveiro é um pouco, ou muito, a matriz das nossas sensibilidades. Somos, de certo modo, filhos da laguna, cujos cheiros, cores e sabores nos invadem desde a nascença. Nós, os povos ribeirinhos, nascemos inundados pela maresia. Ouvimos, na serenidade da noite, o mar e a ria, e os nevoeiros matinais até parece que vêm salgados. Por isso, o encanto de tudo o que acontece de bom na Ria. Fernando Martins

RECORDANDO - Festa da Senhora dos Navegantes


Barcos preparam-se para a procissão

Numa tentativa de sensibilizar os historiadores gafanhões, e não só, para se debruçarem, com entusiasmo, sobre o passado do nosso povo no que diz respeito à Festa da Senhora dos Navegantes, nada melhor do que começar por um pequeno texto que extraímos da Monografia da Gafanha do Padre João Vieira Rezende, que foi pároco da Gafanha da Encarnação. Diz assim: 
“No Forte, freguesia da Gafanha da Nazaré, começou a ser construída em 3 de Dezembro de 1863 a capela de Nossa Senhora dos Navegantes, sob a direcção do exímio engenheiro Silvério Pereira da Silva, a expensas dos Pilotos da Barra, sendo então piloto-mor um tal senhor Sousa. Custou 400$000 réis. Na parede está fixada uma lápide que diz: «Património do Estado». 
Há de interessante e invulgar nesta capela as suas paredes ameadas e a ombreira da porta principal, de pedra de Ançã, lavrada em espiral com arco em ogiva. Celebra-se a sua festa na última segunda-feira de Setembro com enorme concorrência de forasteiros das Gafanhas, de Ílhavo, Aveiro e Bairrada. Nesse dia Aveiro é um deserto por se terem deslocado para ali muitos dos seus habitantes. A procissão ao sair do templo segue por sobre o molhe da Barra e regressa pela estrada sul que vem do farol. 
A festa é promovida pela Junta Autónoma da Barra.” Tanto quanto sabemos, a capela que tem como padroeira Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra, é o mais antigo templo das Gafanhas, mantendo com rigor a traça original, apesar das obras de restauro e conservação por que tem passado. Pequenina, ali está inserida, e bem, no complexo portuário que entretanto foi nascendo, dando, ao mesmo tempo, sinais de que vai crescer ainda mais. 
A Senhora dos Navegantes, que os nossos pescadores e mareantes tanto veneraram nos tempos dos nossos avós, não deixará, contudo, com a sua ternura de Mãe, de velar por quantos sulcam as águas do mar, não já na Faina Maior, que o bacalhau que comemos já é mais importado do que pescado pelos portugueses, mas sobretudo nos transportes marítimos e na pesca costeira. Espera-se também que a Senhora dos Navegantes olhe, atenta, para os que hão-de recolher-se à Marina da Barra, ainda em fase de estudo e discussão, e às outras existentes na laguna, para fugir dos temporais ou para desfrutar das paisagens únicas que a Ria de Aveiro oferece. E já agora, que Ela inspire bom senso a quantos projectam uma Marina mais completa, para que as populações ribeirinhas não venham a ser prejudicadas, antes possam usufruir de uma infra-estrutura de nível internacional. 
Do texto do Padre Rezende, registamos, como ponto de partida para uma análise mais profunda, o pormenor, significativo, da construção da capela ter sido iniciativa e a expensas dos Pilotos da Barra, não se sabendo se houve, ou não, qualquer pedido ou sugestão das populações, entidades eclesiásticas, políticas ou autárquicas. Ainda seria curioso saber se o piloto-mor, o tal senhor Sousa, era pessoa da nossa região e ligada à Igreja. 
Por outro lado, seria interessante descobrir-se como apareceu aqui a devoção a Nossa Senhora dos Navegantes, como se escolheu a imagem e quem deu a sugestão para a confecção do rosto. Teria sido tudo trabalho do piloto-mor? O facto de as paredes do templo serem ameadas prende-se, compreensivelmente, à existência do Forte Novo ou Castelo da Gafanha, numa certa homenagem à defesa da zona das investidas por via marítima dos inimigos da Pátria. 
Debrucemo-nos, então, um pouquinho sobre a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, que não tinha nada de procissões pela Ria de Aveiro. Essas vieram mais tarde, por iniciativa do Padre Miguel Lencastre, prior da Gafanha da Nazaré entre Abril de 1973 e Outubro de 1982. 
Tanto quanto nos diz a memória, a Festa da Barra (como também era conhecida) da nossa meninice, já lá vai mais de meio século, tinha a marcá-la, como pormenor mais típico, a procissão até ao mar. Era sempre na última segunda-feira de Setembro, pois no domingo anterior realizava-se a festa da Senhora da Saúde, na Costa Nova. 
A festa de Nossa Senhora dos Navegantes atraía mais o povo de Aveiro e Gafanha da Nazaré e a de Nossa Senhora da Saúde era mais ao gosto das gentes de Ílhavo e Gafanha da Encarnação. A uma e a outra associavam-se os veraneantes a banhos nas praias da Barra e Costa Nova, respectivamente. 
No dia da festa, de manhã, tinha lugar uma procissão da igreja matriz da Gafanha da Nazaré para o Forte, sendo transportada em andor a imagem antiga de Nossa Senhora da Nazaré (Já restaurada, como pode ser apreciada no altar-mor da Gafanha da Nazaré), com os membros da Irmandade que tem por patrona a padroeira da paróquia a prestarem-Lhe as devidas honras, com as suas opas brancas, murças azuis e bastão (pau a imitar uma vela de cera). 
Anos depois, chegaram a levar o andor com a imagem numa carrinha de caixa aberta, numa clara violação das tradições. A procissão até ao mar começava obviamente na capela e seguia pelo molhe que dá acesso à Meia-Laranja. Presidia o prior da Gafanha da Nazaré, incorporavam-se as irmandades e os “anjinhos” e o povo acompanhava atrás. Não faltava a música. 
Os foguetes estralejavam e o colorido das opas e murças emprestava dignidade ao acto. Na Meia-Laranja havia a bênção do mar e de quantos dele viviam ou nas praias apanhavam banhos de sol, voltando a procissão agora pela rua que ligava a Barra ao Forte, atravessando pela segunda vez a ponte de madeira que só os mais velhos podem recordar. Na Meia-Laranja, os veraneantes associavam-se com devoção ao gesto da bênção do mar e das gentes, recordando, talvez, quantos foram tragados pelas águas revoltas do mar embravecido. 
As gentes ribeirinhas sempre tiveram muito respeito pelo mar, ou não fosse ele o amigo que dá sustento ou destrói vidas indefesas. Por isso, a adesão dos povos da beira-mar aos festejos em honra de Nossa Senhora dos Navegantes. Como nota final, queremos realçar o facto de a Festa da Senhora dos Navegantes ter tido, durante muitos anos, como organizadores, a Administração e os trabalhadores da Junta Autónoma da Barra, depois Junta Autónoma do Porto de Aveiro, antecessoras, de certo modo, da actual APA (Administração do Porto de Aveiro). 
Os trabalhadores, muitos domingos antes da festa, percorriam as Gafanhas, Aveiro e Ílhavo, de saco ao ombro e de saca na mão, recolhendo donativos para as muitas despesas. Tudo se perdeu no tempo. Mas é com gosto que registamos o facto de a APA apoiar logisticamente a festa em Honra da Senhora dos Navegantes, associando-se ao Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, que a organiza, à Paróquia, ao Stella Maris e Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, à Câmara Municipal de Ílhavo, ao Instituto Português da Juventude, ao povo amigo das tradições e a todos os que a tornam possível, agora com a aliciante procissão pela Ria, que lhe dá um outro encanto. 

Fernando Martins

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

A religião na escola pública
Quantos cristãos saberão que, se Adão e Eva fossem figuras reais e nossos contemporâneos, precisa-riam, para viajar para o estrangeiro, de um passaporte iraquiano? Quantos se lembram de que Abraão, que está na base das três religiões monoteístas - judaísmo, cristianismo, islão -, possuiria igualmente nacionalidade iraquiana? Quantos se lembram de que os primeiros capítulos do Génesis, referentes ao mito da criação e da queda, se passam na Mesopotâmia, onde mergulham algumas das nossas raízes culturais? Há guerras em curso, também por causa da divisão entre xiitas, sunitas e jihadistas. Mas quem conhece essas divisões e a sua origem e importância históricas? Qual é a relação entre religião e violência, religião e política, religião e desenvolvimento económico?
Há já alguns anos, Umberto Eco, agnóstico, lamentava-se: "Nas escolas italianas, Homero é obrigatório, César é obrigatório, Pitágoras é obrigatório, só Deus é facultativo. Se o ensino religioso se identificar com o do catecismo católico, no espírito da Constituição italiana deve ser facultativo. Só lamento que não exista um ensino da história das religiões. Um jovem termina os seus estudos e sabe quem era Poséidon e Vulcano, mas tem ideias confusas acerca do Espírito Santo, pensando que Maomé é o deus dos muçulmanos e que os quacres são personagens de Walt Disney..."
Ernst Bloch, o filósofo marxista heterodoxo e ateu religioso sublinhou que o desconhecimento da Bíblia constitui uma "situação insustentável", pois produz bárbaros, que, por exemplo, perante a Paixão segundo São Mateus, de Bach, ficam como bois a olhar para palácios.
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Gotas do Arco-Íris – 31

DESAFIO:
COM AS CORES DO ARCO-ÍRIS
PINTANDO...
Caríssimo/a: Aí ficam duas propostas: 1- Há dias, acompanhados por casal fraterno, assistimos às regatas de bateiras durante os festejos do S. Paio. Certamente este terá ficado admirado ao ouvir os nossos comentários aos exímios arrais. Esqueceu-se que na nossa juventude a vida nos atirou para as nortadas da Ria como timoneiros natos! (Escrevi natos!?... É só trocar o t pelo b!) [Deixai-me salientar dois desses arrais: um, o que ganhou, brincava com a vela – aquela inversão de sentido, logo seguida de paragem imediata, um espectáculo!; o outro ia sozinho na sua bateira. E como era gostoso vê-lo, sob o peso do corpo e da idade, girar do leme para a escota, desta para a tosta... Mesmo ao longe, saltava o prazer e o gozo que todas essas manobras lhe provocavam. Não concorria; participava!] Mas o que ainda hoje me está nos olhos é a mancha policroma das quarenta e tal velas que bailavam à nossa frente... Que maravilha! Alguém ao nosso lado, perante essa enorme e viva aguarela, deixou de perguntar: – Mas afinal o que é o S. Paio? 2- Ontem recebi um «manual de apreciador de vinhos». Folheei-o e tive dificuldades na página 6. Diz assim: “A cor: Relativamente à cor os vinhos brancos podem apresentar-se das seguintes formas: . Citrina: em geral trata-se de vinhos novos produzidos em regiões frias. Pode também acontecer que a cor tenha sido conseguida através de processos tecnológicos. . Palha: esta cor identifica a maior parte dos vinhos portugueses produzidos em regiões quentes. . Palha oxidado: denuncia envelhecimento ou alguma anomalia. . Topázio: cor imprópria para vinhos de mesa. Apenas admissível para licores ou licores generosos. Os vinhos tintos podem apresentar as seguintes cores: . Rubi: denuncia castas que não possuem grande riqueza em termos de cor. Pode também acontecer, um menor contacto com as partes constituintes do bago ricas em matéria corante. . Granada: caracteriza de um modo geral os vinhos portugueses. Castas tradicionais e métodos de vinificação clássicos. . Retinto: cor muito pronunciada. Vinhos provenientes de castas com elevada matéria corante. . Vermelho violento: denuncia juventude e tipicidade. . Vermelho acastanhado: revela envelhecimento ou anomalias.” De facto, perante tal riqueza e variedade de cores, quem me quer ajudar? Manuel

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