terça-feira, 28 de março de 2006
segunda-feira, 27 de março de 2006
Sócrates contra a burocracia
José Sócrates
apresenta hoje
400 medidas
contra a burocracia
Não há nenhum português, minimamente inteligente, que não conheça as barreiras burocráticas que dificultam a vida a toda a gente. Em qualquer repartição, para resolver assuntos por mais elementares que sejam, são exigidos papéis e mais papéis, obrigando o contribuinte a recorrer a todas as suas forças para manter a serenidade.
E se é verdade que os Governos, desde o 25 de Abril, têm prometido simplificar a vida aos portugueses, também é certo que só José Sócrates conseguiu dar o pontapé de saída para se iniciar a longa caminhada que se impõe, no sentido de acabar com tanta papelada inútil, que servia somente para nos aborrecer a todos.
Não vamos discutir aqui se o Governo socialista está a fazer tudo certo, mas temos de reconhecer que está a fazer o que é preciso. As eventuais correcções, que serão inevitáveis, virão depois.
Já sei que não hão-de faltar políticos que, uma vez mais e como todos sabemos, não deixarão de criticar as propostas de José Sócrates. Sabemos isso, porque a nossa democracia, que nunca mais atinge a maturidade, é dominada por certos políticos profissionais, que somente sabem dizer mal de tudo e de todos, menos deles próprios. São os tais que tudo reprovam, mas que, quando passaram pelos Governos, nada fizeram de relevante para acabar com a burocracia, que é a mãe de todos os entraves ao progresso.
Reformas desta natureza são sempre difíceis de levar por diante. Há os eternos burocratas, gente instalada que gosta de passar a vida a mexer em papéis, mesmo sabendo que os mesmos vão, no dia seguinte, encher gavetas e estantes, onde ficam à espera que a traça os domine. Há também os lóbis que precisam da burocracia como de pão para a boca e que apostam continuamente em mater o statu quo, unicamente para alimentar os inimigos do progresso.
As 400 medidas hoje anunciadas vão, decerto, tornar a vida mais fácil para os portugueses, se não houver boicotes e se todos colaborarmos nesta aposta do Governo, porque os beneficiários seremos nós próprios.
Os velhos do Restelo, que fazem parte da nossa maneira de ser e de estar na vida, e que Camões tão bem eternizou, não deixarão a praia para barafustar. Mesmo que a maioria passe ao lado e não lhes dê crédito. É o que eles merecem.
Fernando Martins
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(Para saber mais, clique aqui)
domingo, 26 de março de 2006
AVEIRO: NA FÁBRICA-CENTRO DE CIÊNCIA VIVA
Até 25 de Junho
"Fotógrafos
da Vida Selvagem 06"
Pelo segundo ano consecutivo as fotografias da vida selvagem invadem a Fábrica. Peixes, pássaros, ursos e orangotangos habitarão o espaço da Fábrica ao longo de quatro meses e invadem o espaço da Fábrica com muitas actividades! Venha descobrir e conhecer, até 25 de Junho, os mais recentes inquilinos da Fábrica!
Esta exposição resulta do mais prestigiado concurso mundial de Fotografia de Natureza. Promovido pelo Museu de História Natural de Londres e pela revista BBC Wildlife, o concurso parte de cerca de 20 mil fotografias proveniente de mais de 50 países de fotógrafos amadores e profissionais. As fotografias vencedoras e finalistas do concurso estão em exibição durante todo o ano em várias partes do mundo. Aveiro fica no mapa desta grande exibição!
Uma exposição de Fotografia é normalmente contemplativa mas, na Fábrica, as imagens de natureza invadem todo o espaço com muitas actividades.
Está disponível um guia pedagógico que permite aos mais novos poderem aprender a observar de uma forma cuidadosa as fotografias. Nesta exposição estão igualmente disponíveis módulos interactivos onde os visitantes podem conhecer a forma de visão de um morcego ou de uma minhoca, “limpar” uma parede interactiva para encontrar os animais que se escondem debaixo de uma cortina de sombra ou fazer um conjunto de borboletas levantarem voo ao soar de palmas.
Para os mais pequenos existe um tapete mágico onde vive um coelhinho branco e a cada passo, despontam malmequeres brancos. É igualmente possível observar com binóculos pássaros escondidos na Fábrica ou conhecer a idade das árvores através da contagem dos seus anéis. Desta forma esta exposição transforma-se num espaço de descoberta e aprendizagem fascinante.
Muitos grupos sociais, desportivos, etc., escolhem animais para seu símbolo, porque desde há milénios o Homem lhes foi atribuindo os poderes que a sua imaginação não conseguia explicar de outra forma. A compreensão sobre o valor deste projecto contaminou a sociedade alastrando às empresas e associações que entenderam colaborar, adoptando uma fotografia como se de um animal se tratasse. Graças a eles, podemos disponibilizar aos mais novos o guia pedagógico a um preço simbólico.
Preço de venda ao público do guia pedagógico 2,00€
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(Para conhecer horário, clique UA)
Um artigo de Anselmo Borges, no DN
Que dizemos
quando dizemos 'Deus'?
As estatísticas dizem que a fé em Deus está em queda, concretamente na Europa. Mas a pergunta que é preciso fazer é esta: em relação a que Deus é que a fé está em queda? O que é que dizemos, quando dizemos "Deus"?
O quê é ou quem é propriamente Deus? Esta questão é tanto mais urgente quanto é verdadeiro aquele passo célebre de Martin Buber: Deus é "a palavra mais carregada e onerada de todas as palavras humanas. Nenhuma foi tão manchada, nenhuma foi tão estragada. De geração em geração, com os seus partidos religiosos, os homens desfizeram esta palavra: por ela mataram e por ela morreram. Massacram-se uns aos outros e sempre em nome de Deus. Devemos, pois, respeitar os que proíbem o seu uso, dado que querem rebelar-se e insurgir-se contra este modo escandaloso de justificar o arbitrário em nome de Deus".
A que Deus é que Mestre Eckhardt pedia que o libertasse de Deus? Que Deus é esse cuja morte por assassínio Nietzsche mandou proclamar pela boca de um louco? Se Deus nos aparecesse, dizendo-nos: "Aqui estou eu, sou eu o Deus", como é que o reconheceríamos, como saberíamos que era ele?
Depois, há aquela estória: um homem foi ao céu, pois tinha-lhe sido dado o privilégio de falar directamente com Deus. Quando voltou da audiência, caíram os jornalistas sobre o afortunado, perguntando: "Afinal, como é Deus, como é ele?" Resposta: "She is black." Não é um velho, nem do sexo masculino, nem branco...
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(Para ler todo o artigo, clique aqui)
GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 10
CORES LAITES
NO ARCO-ÍRIS
Caríssimo/a:
Li uma frase numa revista semanal que me fez encalhar. E de que maneira...
“O Papa Bento XVI usa o iPod para descansar.”
Pois, nunca tal vira nem ouvira... Aprender até morrer... Então impõe-se a busca junto dos entendidos - os netos, as crianças-jovens.
Logo fui esclarecido:
Trata-se de um aparelho parecido com um MP3...
MP3?!...
Sim. Põem-se uns fones nos ouvidos e ouve-se música. Mas o iPod é mais completo e desenvolvido...
Ah! Já percebi. Obrigado!
Já posso imaginar o Papa no seu descanso e vejo a minha lista de conhecimentos e de vocabulário aumentada...
Recuei, saltando para a idade daquele meu neto e, meu Deus, como a 'coisa' evoluiu: iPod, MP3, fones, pen, usb, megabaites, gigas, ... hiper, super, macro, max,... btt, pandemia, H5N1, ... boxers, ténis, bleiser, carpa...
E tantas, tantas outras formas novas de dizer...
Certamente que o nosso Arco-Íris não ficará torcido se lhe desejarmos umas cores laites neste início de Primavera!
Manuel
O caso do afegão que pode ser condenado à morte
Papa intercedeu
por afegão convertido
ao Cristianismo
Bento XVI escreveu ao presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, intercedendo em favor de um cidadão do país que se converteu ao Cristianismo e se arriscava a ser condenando à morte. Segundo a agência italiana ANSA, o Papa, através do Cardeal Angelo Sodano, fez chegar a Karzai um apelo ao respeito pelos direitos humanos, consagrados no preâmbulo da nova Constituição Afegã.
Hamid Karzai reuniu-se hoje com vários responsáveis do país e, em princípio, o cidadão afegão em causa deverá ser libertado em breve, “talvez já este Domingo”, declarou à AFP um alto responsável do Governo afegão.
Este sábado teve lugar "uma reunião especial" de altos responsáveis governamentais afegãos para discutirem o assunto de Abdul Rahman. Rahman foi preso há um mês, depois da sua família, com quem disputava a custódia de dois filhos, o ter denunciado como um convertido. O homem, de 41 anos, tinha em sua posse uma Bíblia e foi acusado de rejeitar o Islão.
A pressão internacional terá contribuído para um desenlace feliz do caso. George W. Bush revelou-se "profundamente perturbado" pelo assunto, numa conferência de imprensa em Washington.O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Afeganistão, Tom Koenigs, exigira às autoridades afegãs que “respeitem o direito à liberdade religiosa” de Abdul Rahman.
Durante o julgamento, Rahman admitiu ter-se convertido há 16 anos, enquanto trabalhava como ajudante médico com um grupo cristão que ajudava refugiados afegãos no Paquistão. O procurador, Abdul Wasi, afirmou ter oferecido retirar a acusação caso Rahman voltasse a converter-se ao Islão, mas ele recusou, sujeitando-se assim à pena de morte. O juiz do tribunal também descreveu a acção de Abdul Rahman como “um ataque contra o Islão”.
As relações entre a Igreja Católica e o Islão foram precisamente abordados ao longo dos trabalhos do Consistório destes dias, num momento em que o Vaticano não esconde a sua preocupação perante a falta de liberdade religiosa em vários países muçulmanos.
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Fonte: Agência Ecclesia
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