quinta-feira, 23 de março de 2006

Ajuda humanitária para Demnate

Campanha de ajuda humanitária para Demnate, Marrocos
O Secretariado Diocesano de Acção e Animação Missionária de Aveiro (SDAM), na sua vertente de cooperação (ORBIS), está a promover, até dia 6 de Abril, uma campanha de ajuda humanitária com destino a Demnate, Marrocos. Esta comunidade necessita de roupa, brinquedos, material escolar e didáctico, livros, enciclopédias e dicionários em francês. Solicita-se a ajuda dos membros da Academia, principalmente para a angariação do material escolar e didáctico, pois é o mais difícil de reunir. Além dos bens pedidos, seria igualmente útil a doação de quadros de ardósia ou brancos.
O material deverá ser depositado no Centro Universitário de Fé e Cultura (em frente ao CIFOP), até 6 de Abril. No dia seguinte, ao final da tarde, parte para Marrocos e chegará a Demnate através de uma expedição Todo Terreno organizada pelo SDAM – ORBIS, em parceria com a empresa de organização de eventos desportivos Adventure School, contando também com o apoio da Universidade de Aveiro.
Se for necessário fazer deslocações para recolha de material, é favor enviar mail para um dos seguintes endereços electrónicos: sdam@netvisao.pt ou hvasconcelos@dlc.ua.pt O SDAM agradece desde já a colaboração da comunidade académica neste projecto de solidariedade.

Câmara de Aveiro edita revista cultural

"Pontes & Vírgulas"
vem ocupar
um espaço vago
Está em distribuição gratuita o primeiro número da “Pontes & Vírgulas”, a nova Revista Municipal de Cultura, de Aveiro, que, de acordo com o seu coordenador editorial, Virgílio Nogueira, irá ocupar um espaço vago, em termos editoriais, entre a Agenda Cultural, que ressurgirá brevemente, e o Boletim Cultural.
Como a Agenda Cultural é, como o próprio nome indica, uma agenda de eventos culturais, e o Boletim Municipal é uma publicação com um contexto de divulgação de trabalhos mais desenvolvidos de índole cultural e histórica, entre essas duas publicações havia um espaço por preencher, que é agora ocupado pela “Pontes & Vírgulas”, uma revista que trata os temas de cultura com um acentuado cunho jornalístico.
O presidente do executivo municipal, Élio Maia, afirmou, na apresentação pública da nova revista, que ela será auto-sustentável financeiramente, já que tem agregado um conjunto de mecenas, e ainda um vasto leque de colaboradores.“Pontes & Vírgulas” surge, no dizer do autarca aveirense, “com o intuito de contribuir para o desenvolvimento sustentado da cultura aveirense, no sentido de estabelecer um contacto privilegiado entre a procura e a oferta culturais aveirenses”.
Por isso, a revista pretende “ter uma forte ligação à actualidade, pelo que recorrerá aos géneros jornalísticos, como a notícia, a entrevista, a reportagem, o artigo de opinião, e deseja também ser um perene espaço de crítica, reflexão, recensão e criatividade”.
A periodicidade será trimestral, saindo no primeiro dia de cada estação do ano, motivo pelo que o número um foi distribuído no dia 21, no início da Primavera. O primeiro número tem uma tiragem de dez mil exemplares e teve um custo da ordem dos cinco mil euros.
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Fonte: Correio do Vouga

Canhão descoberto na margem do Canal Central

Achado datado entre os séculos XVI e XIX
Um canhão, provavelmente datado entre os entre os séculos XVI a XIX, foi descoberto ontem durante os trabalhos no passeio da margem onde decorre a obra de reparação dos muros do Canal Central, em Aveiro.
Trata-se de uma peça de artilharia, de ferro forjado, um achado único em Aveiro, cuja origem se desconhece, descoberta a cerca de 2,50 m de profundidade, na Rua João Mendonça, junto ao cais. A sua idade será determinada em análises ainda a ser feitas mas, numa primeira verificação, «é demasiado rude para ser recente» disse ao Diário de Aveiro um arqueólogo e historiador do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Sub-aquática (CNANS), que acompanhava o achado arqueológico.
Contactado pelo Diário de Aveiro, Francisco Alves, director do CNANS, disse ontem que «por enquanto é um achado isolado e fora do contexto» e não tem «qualquer ideia do que poderá ser, é prematuro».
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(Para ler mais, clique DA)

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Posted by Picasa
AVEIRO: Canal Central,
Largo do Rossio e Feira de Março.
A capela do Rossio é dedicada a São João.
Março de 1900

Um artigo de António Rego

Oração, problema político Fará sentido no mundo de hoje falar de silêncio? Ou da brisa suave na qual, segundo Elias, se encontrava Deus? Não teve Ele predilecção em revelar-se na luminosidade ofuscante do relâmpago ou nos sons cavos do trovão como expressão mais sensível da Sua majestade? Na vida de cada ser humano há lugar para a queda estrondosa da cascata e para o deslizar doce do ribeiro. Por qual dos dois afinal passa melhor a energia da vida plena de que todos somos constantemente carentes? A oração pode exprimir-se em louvores e preces no esplendor dos órgãos de tubos ou na estridência retorcida do barroco triunfante. Como pode fluir na doçura austera duma melodia gregoriana. Mas não é disso que se trata. Os grandes mestres espirituais do Oriente e do Ocidente referem a necessidade dum despojamento total do eu para uma comunhão profunda com Deus. Por isso a oração litúrgica e salmódica vai muito para além duma conversa impressionista que, parecendo ser com Deus, é apenas connosco e acerca de nós. O individualismo traz ao primeiro plano as últimas emoções experimentadas que encaixam numa temática tecida de interesses secretos que nunca nos deixam sair do mesmo lugar. E assim vamos vivendo “parcialmente, juntando cuidadosamente os fragmentos”, no dizer de Eliot. Por isso a oração é sempre um tema inacabado. Comunitária mas não unívoca, plural mas com a entrega total de cada um dos seus membros. Do hinduísmo ou budismo podem chegar-nos algumas achegas técnicas para o aprofundamento do nosso ser no oceano de Deus. Mas na realidade não se trata da criação dum vácuo onde somos substituídos pelo nada e Deus por uma ideia. Trata-se dum tempo habitado pelo Espírito, onde o coração não dorme mas se eleva e entrega nos actos e palavras de Jesus. Nenhum objecto se estaca repentinamente quando vai a alta velocidade. É necessário um tempo entre o correr e o parar a fim de que o choque não desfaça o percurso do encontro com Deus. Possivelmente, ao querermos estas transições rápidas do bulício para o silêncio, da acção para a oração interior, da ansiedade para a quietude, viciamos os nossos passos de aproximação serena de Deus. E também nos perdemos na procura do lugar do Espírito quando estamos apenas em silêncio, simplesmente sem palavras. Tudo se aprende. Orar é edificar a vida sobre o próprio Deus. Isso supõe que não O procuremos reduzindo-O à nossa medida ou fazendo d’Ele “um ombro confortável onde possamos chorar à vontade”. Toda a iniciativa vem de Deus: o nosso tudo é mergulhar na Sua transcendência absoluta e na total intimidade do seu Espírito no meio de nós. Aceitando o peso do próprio mundo. O que faz com que a oração seja uma atitude política.

Concerto musical no Santuário de Schoenstatt

: “Uma noite em Maresia…”
O grupo musical “Maresia”, da região de Aveiro, celebra, num concerto único, os seus cinco anos de existência, no próximo dia 22 de Abril, pelas 21.15 horas, no salão do Santuário de Schoenstatt, na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré. Relembrar o que foi para estes músicos, escuteiros e antigos escuteiros, a aventura de juntar guitarras, baixos, flautas, violinos, percussões e outros instrumentos, numa melodiosa composição, em forma de hinos e em momentos inesquecíveis, é propósito deste concerto, para o qual o “Maresia” convida todos os amigos. Além das músicas que há muito fazem parte do seu reportório, cheias de significado, o grupo vai dar a conhecer outras composições, que nasceram após a edição do seu primeiro álbum – “A festa da música”. Depois de várias exibições um pouco por todo o País, a convite de amigos e de pessoas que quiseram conhecer melhor o trabalho deste conjunto musical, surge agora este concerto “dos Maresia”, em jeito de festa, que constituirá um marco histórico para os membros do grupo. Em palco, além dos quatro músicos que integram o projecto “Maresia”, vão estar alguns artistas convidados, que, num enredo quase teatral, vão ser responsáveis por dar cor e animação às composições escolhidas para esta apresentação comemorativa dos cinco anos do grupo, que nasceu no seio do escutismo católico. Assim, esperam-se diferentes músicas, sons e instrumentos, que não serão mais do que um enriquecimento musical, acompanhado por uma dinâmica visual acrescida. Os bilhetes poderão ser adquiridos na Junta Regional de Aveiro do CNE – Escutismo Católico Português, ou directamente através dos elementos do grupo. Os bilhetes serão de 5€, para adultos, e de 2,5€, para crianças com menos de 10 anos. : Para mais informações, os interessados poderão entrar em contacto directo com o grupo pelo e-mail grupomaresia@jreaveiro.org, e pelos telefone 234381290 (Junta Regional de Aveiro) ou 939 324 358 (Nelson Silva). Ao mesmo tempo, todas as informações relativas ao concerto estão disponíveis em www.grupomaresia.org.

quarta-feira, 22 de março de 2006

DIA MUNDIAL DA ÁGUA: 22 de Março

Água, um direito humano
O Dia Mundial da Água, que hoje se celebra, é marcado pelos trabalhos do IV Fórum Mundial da Água, a decorrer no México, do qual resultam apelos aos governos dos cinco continentes para que se mobilizem "de forma mais intensa" na defesa deste recurso, cuja ausência ou má qualidade "mata dez vez mais de que todas as guerras juntas".
Ontem, cerca de 100 crianças e jovens dos países mais pobres do mundo pediram soluções para os 400 milhões de crianças que sobrevivem sem água potável. Segundo a directora executiva da UNICEF, Ann Veneman, "as doenças provocadas pela água matam uma crianças a cada quinze segundos e estão associadas a muitas outras doenças e à má nutrição".
No IV Fórum Mundial da Água, o Vaticano defendeu uma melhor gestão dos recursos hídricos, lembrando que a água é um bem comum da humanidade, “elemento essencial para a vida”, e que, por isso, deve ser acessível a todos, sobretudo os mais pobres.
O documento do Conselho Pontifício Justiça e Paz fala num “Direito Humano à água”, frisando que esta é mais do que uma “necessidade básica”, desempenhando um papel insubstituível para a preservação da vida. Com o objectivo de fomentar em todo o mundo actividades de consciencialização pública sobre a conservação e o uso da água, a Assembleia Geral das Nações Unidas em 1992 declarou o dia 22 de Março como o Dia Mundial da Água.
Nesta data, desde 1993, a ONU tem adoptado um tema específico para cada ano, sendo o de 2006 “Água e Cultura”, cujas actividades são coordenadas pela UNESCO.
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