No DN, pode ler "Responsabilidade partilhada", um artigo do Prof. Adriano Moreira. No mesmo jornal, vale a pena ler, também, "Jorge Sampaio, o Presidente-cidadão", do Prof. José Medeiros Ferreira.
terça-feira, 7 de março de 2006
Um artigo de Francisco Perestrello, na Ecclesia
o Retrato
de uma Cidade
O thriller, filme de acção e contexto geralmente policial, é hoje um dos géneros mais frequentes no cinema americano. Quando possível procura-se fugir às linhas mais batidas, de forma a que o espectador não seja levado a sentir-se a rever obras anteriores. «Colisão» é, sob este aspecto, um caso muito particular.
O filme contém todos os elementos para se incluir no género referido. Tem acção, muita polícia e muitos criminosos, e vê-se bem a luta entre as duas frentes. Mas, habilidosamente, o realizador Paul Haggis evita qualquer situação de violência gratuita e limita a acção ao que se torna necessário em termos da narrativa.
Não há excessos, não há uma concentração excessiva sobre qualquer das personagens, diversificando-se a acção por múltiplas pequenas histórias que se cruzam entre si.
O que se obtém é o retrato de Los Angeles e da sua população, dos choques sociais em que se realça o racismo, seja ele da maioria sobre as minorias seja a inversa, também ela bem viva na população.
Para defesa do povo há a polícia, mas também esta tem elementos de carácter mais que duvidoso, o que torna difícil a sobrevivência dos mais fracos.Dentro de um contexto bastante sombrio o filme deixa saída para algum optimismo, mostrando inclusivamente a possibilidade de regeneração quando obtidas as condições adequadas. Aprofunda o estudo do carácter de alguns intervenientes, mesmo quando estes passam no filme em sequências relativamente breves, mas que não deixam por isso de ser muito expressivas.
«Colisão» distingue-se assim pela originalidade e eficiência na forma de tratamento e, sobretudo, por um conteúdo temático muito equilibrado, que nos dá o retrato vivo da cidade, dos seus problemas raciais e dos processos de actuação policial, que variam entre a dedicação exemplar e a defesa de interesses pessoais em prejuízo de terceiros.
Quaresma: Mensagem do Bispo de Aveiro

"É meu dever denunciar a presença, triste e ruinosa, do pecado em nós e no nosso mundo e anunciar, ao mesmo tempo, o mistério do amor misericordioso de Deus Pai, manifestado e realizado em seu Filho Jesus, para a salvação de todos. Apelar, por fim, à esperança, que é a luz que comanda a vida do espírito, neste mundo onde escasseia o amor e a paz."
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segunda-feira, 6 de março de 2006
D. José Policarpo: Nem tudo o que é legal é moral

O Cardeal-Patriarca de Lisboa abordou ontem a relação da Fé com a legislação civil, criticando “uma tendência facilitante” que considera que é moral tudo aquilo que é legal.“Nem tudo o que é legal é moral. Esta é uma tendência facilitante, a de considerar que o que é legal é moral. E pode haver leis civis, que se os cristãos as aplicarem a si mesmos, pecam, ofendendo gravemente a Deus. Em certas circunstâncias devem mesmo recusar-se, através do estatuto de ‘objectores de consciência’, a participar na sua aplicação”, explicou.
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(Para ler mais, clique aqui)
Os meus destaques
No Diário de Aveiro, pode ler "Perda de regalias sociais e fiscais inviabilizam casamento católico", um texto de Eduardo Jaques.
No Diário de Notícias, vale a pena ler "A arte como ferramenta essencial da educação", um texto de Maria João Caetano Paulo Thai.
domingo, 5 de março de 2006
As minhas escolhas

"O poder pode corromper. O poder absoluto corrompe absoluta-mente. Daí, a necessidade da divisão e separação dos poderes."
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"Há momentos em que a defesa dos nossos interesses, em particular da língua portuguesa, é simples de concretizar. Basta decidir."
PAPA CONTRA A EXPLORAÇÃO
Bento XVI fez ontem um apelo aos empresários e ao mundo da economia contra a exploração. O Papa pediu que se evite "qualquer forma de exploração" e que se reconheça a "importância da família e a responsabilidade pessoal", durante a audiência que concedeu na Sala Paulo VI do Vaticano, a cerca de 8 mil pessoas da União Cristã de Dirigentes Empresariais (UCID) e outras associações filiadas na UNIAPAC, incluindo a Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE), de Portugal.
O Papa precisou que o apelo à "responsabilidade pessoal" e para evitar a "exploração” é válido inclusive “em situações económicas adversas". Bento XVI recomendou aos empresários cristãos que tenham presente a ensinamento da Igreja e em particular que examinem com atenção o Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
O Papa fez referência à segunda parte da sua encíclica “Deus caritas est”, onde fala da necessidade dos cristãos trabalharem em favor de uma ordem social justa, participando pessoalmente na vida publica, cooperando com os outros cidadãos sob a sua responsabilidade pessoal.
Na audiência, um exemplar do "Código de Ética" da ACEGE foi entregue ao Papa por empresários e gestores portuguesesO respeito e a promoção do projecto de vida dos trabalhadores é uma das obrigações dos gestores e empresários que subscreveram o Código de Ética, que foi entregue ao Papa durante esta audiência pelo presidente da ACEGE, João Alberto Pinto Basto.
Assinado por mais de 400 gestores e empresários portugueses, o Código de Ética recomenda a defesa da dignidade dos homens que colaboram nas empresas, o que passa pelo respeito do projecto de vida dos trabalhadores, dando especial atenção à sua felicidade familiar.
Evitar práticas discriminatórias e estabelecer uma remuneração justa, ponderada pela realidade do sector económico, são outras das obrigações dos gestores e empresários que subscreveram o documento.
No que se refere à economia social de mercado, o Código de Ética defende o cumprimento das leis do país, a promoção de uma concorrência leal e honrada e a luta contra todas as formas de corrupção activa ou passiva, entre outras.
O Código de Ética, entregue ao Papa, define ainda que os colaboradores devem ser informados de forma adequada e honesta sobre a vida da empresa e que devem ter condições de trabalho que respeitem a dignidade e a saúde.
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Fonte: Ecclesia
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