domingo, 5 de março de 2006

Um poema de João de Deus

Tendo a mãe que se ausentar Disse à filha mais velhinha: “Fica tu em meu lugar De guarda à nossa casinha; A menina está no berço, Embala-a suavemente, Entretendo a inocente Com esta cantiga em verso: Passarinhos, vinde em bando A ver anjinho tão linho Que a mana está embalando Contente de o ver dormindo.” :
NB: Hoje, por acaso, encontrei este poema que decorei na minha infância. Poema simples, é certo, mas não é de coisas simples que se faz a arte, tantas vezes?

GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 7

E SE OS DEUSES IRADOS
INVERTESSEM O ARCO-ÍRIS?!

  Caríssimo/a: 

 Caíram-me sob os olhos estas duas migalhas de prosa: 
“Quanto aos namorados, S. Gonçalo que faça o que puder. Se é que entre marido e mulher se pode meter a colher.” 
 “A reparação do navio Santo André…(que é tutelado pelo Museu Marítimo de Ílhavo)… é uma das principais iniciativas a desenvolver…” 
Então, e não tenho dúvidas que só pela acção das Musas, me ocorreu que os deuses do Olimpo mais uma vez se interessaram pela nossa Terra e transformaram o navio Santo André e a ponte das Portas de Água e da Cambeia em dois verdadeiros Mitos contemporâneos. E tão sobranceiros, … que o dedo de Cupido foi influente. Deixemo-los, pois, namorar à vontade… E vamos importunar Zeus que ordene aos Ventos e às Chuvas para que poupem as Portas de Água das suas intempéries. Caso contrário, um montão de ruínas substituirá, em breve, um dos Mitos. [Esperamos que o outro continue airoso e iluminado a inspirar e povoar a nossa Memória…., isto se a tal reparação….] Terminaria com outro sorriso, inesperado e diferente, retirado a Sebastião da Gama: 
“ Havia de olhar para tudo com uma alegria tão grande, com uma virgindade tão grande, que até Deus sorriria contente de ter feito o Mundo.” 

Manuel
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NB: Este "GOTAS DO ARCO-ÍRIS" não saiu no domingo certo, por eu ter estado ausente, como os meus leitores sabem. Sai agora, com o meu pedido de desculpas ao autor Manuel e aos frequentadores do Pela Positiva.

FM

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Arrepender-se de quê?
Cultiva-se a permissividade, com capa de liberdade; o falso e amplo conceito de que cada um é livre, desde que não implique com a liberdade dos outros, cria espaços vazios que não dão suficiente lugar à consciência, para actos e omissões, prejudiciais ao próprio e, portanto, aos outros, ainda que de modo subtil.
A liberdade é muito mais abrangente do que apenas a dimensão do que implica com a comunidade; ela apanha a consciência e deve ajudá-la ao respeito por si próprio, pelos próprios compromissos mais íntimos e pessoais; não é só mal o que prejudica o outro.
A consciência e a apreciação moral de actos e omissões estão postas em causa; se tudo é permitido não há lugar para o reconhecimento do mal; portanto, não há razões para o arrependimento: arrepender-se, de quê?
De facto, para que haja arrependimento, é preciso uma boa dose de humildade, isto é, de verdade corajosa, para reconhecer os próprios erros. Quem, orgulhosamente, ache que nunca errou, nunca vai ter de que arrepender--se, nem nunca vai mudar de vida.
A pessoa de Fé, no confronto com Deus e com a Sua Palavra, sabe que está a fazer caminho que o convida a subir sempre, apesar das poeiras que se vão juntando.
No Baptismo, o grande banho dos Cristãos, foi iniciada a marcha e assumido o compromisso; a sua vida é acreditar no Evangelho e avançar, com coragem, em ordem a uma verdadeira liberdade.

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In "Diálogo", 1064 - I DOMINGO DA QUARESMA - Ano B

sábado, 4 de março de 2006

As minhas escolhas

No Diário de Notícias pode ler "Vencer o medo na Europa comunitária", um artigo de Francisco Sarsfield Cabral.

Empresários e gestores apresentam Código de Ética

Associação Cristã de Empresários e Gestores entrega hoje documento ao Papa
Código de Ética obriga empresários a respeitar projecto de vida de trabalhadores
O respeito e a promoção do projecto de vida dos trabalhadores é uma das obrigações dos gestores e empresários que subscreveram o Código de Ética que vai ser entregue hoje ao Papa Bento XVI, em Roma. Assinado por mais de 400 gestores e empresários portugueses, o Código de Ética recomenda a defesa da dignidade dos homens que colaboram nas empresas, o que passa pelo respeito do projecto de vida dos trabalhadores, dando especial atenção à sua felicidade familiar.
O Código de Ética, que vai ser entregue ao Papa pela Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE), define ainda que os colaboradores devem ser informados de forma adequada e honesta sobre a vida da empresa e que devem ter condições de trabalho que respeitem a dignidade e a saúde.
Evitar práticas discriminatórias e estabelecer uma remuneração justa, ponderada pela realidade do sector económico, são outras das obrigações dos gestores e empresários que subscreveram o documento.
No que se refere à economia social de mercado, o Código de Ética defende o cumprimento das leis do país, a promoção de uma concorrência leal e honrada e a luta contra todas as formas de corrupção activa ou passiva, entre outras.
Os empresários devem ainda lutar contra a iniquidade e desperdício por parte do Estado, participar na actividade económica com independência relativamente ao Estado, lutar activamente contra as situações de fraude fiscal e não influenciar de modo ilegítimo a decisão política.
O secretário-geral da ACEGE, Jorge Líbano Monteiro, disse à agência Lusa que o Código de Ética tem como princípios essenciais o Homem, a empresa, a economia social de mercado, a ética pessoal e profissional, a excelência no trabalho e o bem comum. "A ideia é aplicar estes princípios gerais à vida das empresas", sublinhou Líbano Monteiro, acrescentando que cada empresário ou gestor vai tentar aplicá-los da melhor forma à sua empresa.
O presidente da ACEGE, João Alberto Pinto Basto, vai entregar o Código de Ética ao Papa Bento XVI, assim como uma cópia das assinaturas de todos aqueles que se comprometeram com o texto, entre os quais José Roquette, Ricardo Salgado, Paulo Teixeira Pinto, Jorge Jardim Gonçalves, Vasco de Mello e Ludgero Marques.
A audiência com o Papa Bento XVI é promovida pela UCID, congénere italiana da ACEGE.
A ACEGE é uma associação de homens e mulheres de empresa que partilham entre si valores cristãos e procuram aplicá-los no desenvolvimento da sua vida profissional.
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Fonte: PÚBLICO on-line

CUFC: Dia Internacional da Mulher

Margarida Santos
apresenta "RETRATOS
DE MULHER" No dia 8 de Março, quarta-feira, pelas 21 horas, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai ser celebrado o Dia Internacional da Mulher, em sessão aberta a todos os interessados. Margarida Santos, presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos da Mulher, é a convidada para desenvolver o tema RETRATOS DE MULHER, em jeito de conversa sobre questões de “género”. Problemáticas relacionadas com a situação da mulher, bem como desafios e esperanças que urge implementar, são boas razões para muitos participarem, como se espera. A moderação é de Isabel Segadães. Esta acção, dinamizada CUFC, foi organizada em parceria com a Associação de Antigos Alunos da Universidade de Aveiro. Integra-se no projecto Fórum::Universal, uma iniciativa do CUFC, Fundação João Jacinto de Magalhães (Editorial UA) e jornal Diário de Aveiro, e acontece todas as primeiras quartas-feiras do mês.

Quaresma: Mensagem do Papa

QUARESMA: Tempo de peregrinação interior
"... a primeira contribuição que a Igreja oferece para o desenvolvimento do homem e dos povos não se consubstancia em meios materiais nem em soluções técnicas, mas no anúncio da verdade de Cristo que educa as consciências e ensina a autêntica dignidade da pessoa e do trabalho, promovendo a formação duma cultura que corresponda verdadeiramente a todas as exigências do homem."
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(Para ler toda a mensagem, clique aqui)