IPSS portuguesas
representam
uma expressão
única na Europa
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Na abertura do II Congresso Nacional da CNIS (Confede-ração Nacional das Instituições de Solidariedade Social), o Presidente da República, Jorge Sampaio, exortou as instituições a trabalharem em parceria com todas as entidades, nomeadamente com o Estado, autarquias, sindicatos e outras forças sociais e morais.
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O Congresso reuniu cerca de 1300 congressistas, entre os quais 700 delegados das IPSS com direito a voto, e teve por lema “Mais Pessoa – Mais Comunidade”. Decorreu em Fátima, no último fim-de-semana, mostrando sinais evidentes de grande empenhamento, por parte de dirigentes, de voluntários e de funcionários.
Jorge Sampaio alertou para a necessidade de as instituições não estarem apenas voltadas para os seus utentes, dizendo que é muito importante abrirem-se às novas situações sociais, ainda não abrangidas pela solidariedade institucional ou privada. Tendo por temas fulcrais “As ipss e oportunidades de intervenção” e “Políticas so-ciais e educativas em Portu-gal”, os trabalhos proporci-onaram amplos debates, que hão-de ter reflexos, num futuro próximo, no sector da solidariedade social, o único que não está em crise, porque vive para encontrar soluções para os muitos portugueses que enfrentam dificuldades no dia-a-dia, no dizer do presidente eleito, Lino Maia.
Das conclusões do Congresso, podemos deduzir que urge criar condições para que os “actores” das comunidades se comportem como agentes de mudança. Para isso, é preciso promover parcerias e fomentar a emergência das redes locais, numa perspectiva de contribuir para a erradicação da pobreza, das marginalidades e das dependências degradantes.
Por outro lado, as conclusões dizem que é imperioso assegurar “mais social em tempos de crise”, avaliando criteriosamente as condições de vida de cada cidadão e das famílias. Contudo, os “feridos” da sociedade não podem ser ignorados.
Importa cooperar, com rapidez, com todas as forças de apoio aos mais desfavorecidos, sendo prioritário acabar com atitudes de desconfiança em relação ao Estado, aos cidadãos e às IPSS, lê-se nas conclusões.
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Fotos: Em cima, Jorge Sampaio;
no centro, Lino Maia, no meio da foto, novo presidente da CNIS
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Fernando Martins