Todos os dias nos chegam notícias preocupantes. O povo diz, na sua sabedoria, que quando se semeiam ventos se colhem tempestades. A justeza do ditado está à vista. Sempre foi assim e assim continua a ser. Muita gente diz e pensa que uma coisa nada tem a ver com a outra, como se a sementeira fosse indiferente à colheita esperada. Lamentam-se as tempestades que estão caindo sobre o país, destruidoras de vidas, de valores morais e éticos, de convivência respeitadora. É a quebra crescente da natalidade; o aumento preocupante do consumo da droga e a proliferação incontrolável dos traficantes, que envolve milhões de euros; o número assinalável das mães adolescentes; o vergonhoso insucesso escolar; o desemprego injusto de quantos trabalham e sempre trabalharam, não tendo outra fonte de sobrevivência; a criminalidade em todas as idades, até já infantil; os alçapões, jurídicos e sociais, que destroem famílias que o querem ser a sério; o abandono escandaloso dos idosos e de tantos outros feridos da vida; a dramática violência doméstica; a insegurança pública que não respeita nem pessoas nem bens; a arbitrariedade por vezes cega do poder, à revelia do dever democrático; a prepotência de quem é pago para servir e mais se serve a si e aos seus; a linguagem escabrosa que se ouve nas ruas, se vê na televisão e até já entrou, a pretexto científico, num normal dicionário de língua portuguesa…
sexta-feira, 2 de dezembro de 2005
Um poema de Diogo Bernardes
NATAL DE JESUS CRISTO
A partir de hoje e até à chegada do DEUS-MENINO, o que acontecerá na noite santa de 24 para 25 de Dezembro, publicarei textos, meus e de outros, e fotos alusivos à quadra que estamos a viver. Obviamente, também estarei aberto à colaboração de quem quiser associar-se, na esperança de uma partilha pela positiva que a todos enriquecerá.
F.M.
quarta-feira, 30 de novembro de 2005
CONCÍLIO AINDA NÃO MUDOU OS CATÓLICOS
D. Carlos Azevedo
Passados 40 anos do encerramento do II Concílio do Vaticano, D. Carlos Azevedo, historiador e bispo auxiliar de Lisboa, aborda as questões essenciais e aponta caminhos para a concretização plena deste compêndio
Agência ECCLESIA - O II Concílio do Vaticano está a comemorar os 40 anos de encerramento. Ainda se mantém actual ou já está ultrapassado?
D. Carlos Azevedo – Considero que há dimensões actuais, sobretudo no estilo que foi criado na vida da Igreja. No estilo de participação sinodal, de escuta do Povo de Deus. Na capacidade de diálogo com aqueles que andam longe e afastados e de comunhão e diálogo com as várias confissões cristãs. Toda essa dimensão aberta pelo Concílio, no estilo de ser Igreja, continua actualíssima e está sempre em processo de realização.
AE – Numa conferência sobre o II Concílio Vaticano, D. Carlos Azevedo afirmou que «muitos ultrapassaram-no pela direita e outros pela esquerda mas poucos chegaram ao núcleo». Qual a explicação para poucos atingirem o centro nevrálgico?
CA – Porque este Concílio foi de conversão e operou, de modo surpreendente, uma mudança no estilo de ser Igreja e de ser cristão. Essa mudança apanhou alguns desprevenidos. O Papa João XXIII não pensava que ia dar isto que deu. Portanto, acho natural que alguns, aproveitando as aberturas dadas pelo Concílio, quisessem ir mais longe. É isto o ultrapassar pela esquerda.
Outros ultrapassaram-no pela direita, os mais conservadores, que querem fazer de conta que o Concílio não existiu. Estas são as formas de não passar pelo núcleo que implica mudança e alteração na vida e no estilo de ser Igreja.
(Para ler toda a entrevista, clique aqui)
Ética na política e nas empresas
ACEGE continua a divulgar
o Código de Ética
No próximo dia 5 de Dezembro, a Associação Cristã de Empresário e Gestores (ACEGE) vai realizar junto dos seus associados de Braga a assinatura do Código de Ética num almoço/debate que contará com a presença do Luis Marques Mendes - Presidente do PSD, que proferirá uma conferência sobre o tema “Ética na Política”. A sessão começará às 12.30h com a celebração da Missa e será seguida de almoço no Hotel do Templo.
No dia seguinte mas em Vila Real, será a vez de António Lobo Xavier falar sobre Ética na fiscalidade no almoço/debate na ACEGE daquela cidade. A sessão decorrerá na Estalagem Quinta do Paço e começará às 13h.
No dia 7 de Dezembro realiza-se em Lisboa um almoço/debate com o Raul Diniz, Presidente da AESE escola de direcção e negócios, sob o tema "Compêndio Social da Igreja - Breve apontamento". O Compêndio sobre Doutrina Social da Igreja, recentemente publicado em Portugal pela Principia, surgiu de um pedido do Papa João Paulo II e constitui uma síntese actualizada de todo o pensamento da Igreja sobre a sociedade, a economia e o mundo.
“Um documento que é um instrumento de trabalho de grande utilidade, que há muito tempo se desejava, e que a ACEGE tem o maior gosto em possibilitar esta reflexão com alguém com tão profundos conhecimentos sobre esta temática e sobre a sua aplicação no concreto das empresas. Com este almoço damos também início ao segundo sub-tema do ano da ACEGE dedicado a “Viver a Gestão como Missão na promoção da Sociedade” que irá orientar todas as nossas acções até Fevereiro – sublinha João Alberto Pinto Basto, presidente da ACEGE.
A sessão iniciar-se-á com Missa às 12.30h na Igreja de S. Nicolau e será seguida de almoço às 13 horas.
Fonte: Ecclesia
“PÚBLICO” vai falar do Natal
JÁ A PARTIR DE AMANHÃ,
DIA 1 DE DEZEMBRO
O jornal “PÚBLICO” vai começar a publicar a partir de amanhã, dia 1 de Dezembro, uma página diária sobre o Natal. Até ao dia 24, vésperas da celebração do nascimento do Deus-Menino, os leitores deste jornal poderão ficar a conhecer muito do que há para dizer sobre esse acontecimento que marcou o início da nossa civilização.
Como anunciou hoje, ritos, tradições, celebrações e várias crenças serão um excelente contributo, assim creio, para ficarmos um pouco mais ricos, quer sob o ponto de vista cultural, quer espiritual.
“Advento? O que é isso? Jesus Cristo nasceu mesmo a 25 de Dezembro? O que celebram os católicos a 8 de Dezembro, que os protestantes rejeitam? E o nascimento é valorizado no Islão ou no budismo, tal como o cristianismo fala do nascimento de Jesus?” Estas são algumas perguntas a que a partir de amanhã o “PÚBLICO” tentará responder.
F.M.
MIA COUTO: citações – 3
“… a escrita não é uma técnica e não se constrói um poema ou um conto como se faz uma operação aritmética. A escrita exige sempre a poesia. E a poesia é um outro modo de pensar que está para além da lógica que a escola e o mundo moderno nos ensinam. É uma outra janela que se abre para estrearmos outro olhar sobre as coisas e as criaturas. Sem a arrogância de as tentarmos entender. Apenas com a ilusória tentativa de nos tornarmos irmãos do universo.”
In “Pensatempos”
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