domingo, 9 de outubro de 2005

Um poema de Sebastião da Gama

Posted by Picasa Deus sorri Deus sorri…, Deus sorri… É um sorriso triste, às vezes… A uns é um sorriso triste… É um sorriso alegre, a outros, de outras vezes… Feliz o que puder perceber, o sorriso de Deus. Fúteis, violados todos os mistérios, que o sorriso de Deus tudo esclarece. Meus olhos nítidos, olhai: Em que mistérios creis ainda? Que verdades ainda vos escapam? Que nuvem ou que sombra vos empece, se o sorriso de Deus tudo esclarece e até à flor das nuvens e das sombras vai sorrindo? In "Cabo da Boa Esperança"

Uma reflexão do padre João Gonçalves, da Glória

Posted by Picasa Padre João Gonçalves Bons e maus Numa visão linear das pessoas, dá-nos logo vontade de dividir a sociedade, em partes desiguais, em que a parte menor é a dos bons, onde logo nos perfilamos, em lugar de distinção; porque os maus são os outros; estão do lado de lá, onde eu não estou, nem admito que alguém ponha tal hipótese.
Aqui está uma posição tão simples quanto incorreta, ou falsa.Quem são os bons, quem são os maus...
Ninguém nos dá o direito de classificar ninguém, muito menos quando sabemos que os nossos juizos são feitos pela roupagem, pelo que se vê, apenas pela aragem.
Mesmo assim, sabendo que é normal haver pessoas boas e pessoas más, também sabemos que há os que estão a caminho da conversão, os que lutam, os sérios, os que querem, mas ainda não conseguiram.
Afinal, quem pode julgar? E condenar?Uma coisa nos diz a Escritura: o Senhor preparou um banquete para toda a gente; não quer excluir ninguém da festa dos povos. Ele é igualmente o Pai de todos; chama a todos, a todos ama por igual.
A mão do Senhor está por aí, em todos os montes em todos os ombros; Ele quer fazer coincidir os chamados com os escolhidos.
in "Diálogo", 1043 - XXVIII DOMINGO COMUM

POSTAL ILUSTRADO: Costa Nova

Posted by Picasa COSTA NOVA DO PRADO
Em qualquer época do ano, a Costa Nova do Prado, mais conhecida por Costa Nova, simplesmente, oferece ao visitante paisagens dignas de serem apreciadas. O que é preciso é ele vá com calma e com olhos de ver.
Sugiro que hoje, dia eleições, passe por lá, enquanto aguarda os resultados eleitorais. Caminhe tranquilamente junto à Ria e contemple as esculturas que ali estão para serem vistas e admiradas. Verá que vale a pena.
F.M.

SÍNODO DOS BISPOS: Denunciada perseguição aos católicos

Posted by Picasa Vaticano Perseguições aos católicos acontece em países muçulmanos, como a Arábia Saudita o Iémen
O presidente da Conferência Episcopal da Etiópia alertou o Sínodo para a situação preocupante de centenas de milhares de católicos na Eritreia, Etiópia e Somália. Nos países muçulmanos, o domingo é um dia de trabalho e em muitos desses países não há igrejas, não há padres e nem liberdade religiosa. Milhares de cristãos tentam arranjar emprego nos países do Golfo Pérsico, imigram aos milhares, mas só conseguem emprego se substituírem os seus nomes de baptismo por nomes muçulmanos e as mulheres são forçadas a vestirem-se como manda o Islão. De Roma sai um apelo aos Bispos presentes no Sínodo para reforçarem o apoio a todos os cristãos imigrantes e pressionarem os Governos muçulmanos a respeitarem a liberdade religiosa dos cristãos.
Fonte: RR

sábado, 8 de outubro de 2005

DIA MUNDIAL DOS CUIDADOS PALIATIVOS

Posted by Picasa Apenas cinco mil portugueses têm acesso a cuidados paliativos
Há o choque, o tempo que pára, o pânico, a impotência, uma enorme tristeza. Cuidar de alguém da família que está a morrer é assustador, mas também pode ser altamente reconfortante. Manter em casa ou num hospital um doente terminal apoiado por uma equipa de cuidados paliativos é um direito que ainda é negado à esmagadora maioria dos portugueses. Hoje celebra-se pela primeira vez o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos. Mais de 60 mil dos 105 mil portugueses que morrem anualmente precisam de cuidados paliativos porque sofrem de doenças incuráveis, prolongadas e progressivas, das demências como o Alzheimer, passando pelo cancro ou pela sida. "Mas menos de cinco mil pessoas terão tido acesso a estes cuidados, disse ao PÚBLICO a coordenadora nacional do Movimento dos Cidadãos Pró-Cuidados paliativos, Ana Cabral.
No país existem apenas sete unidades com equipas de profissionais especializadas em prestar cuidados clínicos, emocionais e espitituais aos doentes em fim de vida e às suas famílias. São equipas compostas por médicos, enfermeiros assistentes sociais, que também podem incluir voluntários e até assistentes espirituais. "O lema é que, mesmo não havendo cura, há muito que podemos fazer pelos doentes", explica Isabel Galriça Neto, a coordenadora da única equipa de cuidados paliativos a funcionar num centro de saúde, em Odivelas.
"As pessoas têm de saber que os cuidados paliativos são um direito do doente", explica. Uma ideia partilhada por Ana Cabral. "Apesar dos progressos, há ainda muito a fazer em Portugal. Este é um direito de todos e devemos reclamá-lo", conclui a responsável.
(Para ler todo o artigo de Joana Ferreira da Costa, clique PÚBLICO)

ENERGIAS ALTERNATIVAS

Posted by Picasa ENERGIA EÓLICA
Confesso que às vezes fico perplexo com as atitudes de alguns ecologistas radicais. Quando toda a gente fala da necessidade de se descobrirem energias alternativas e não poluentes, porque o petróleo não dura sempre, logo aparecem certos extremistas a protestarem contra as torres eólicas instaladas, obviamente, em cima dos montes, onde o vento abunda. Que desfeiam a natureza, dizem eles, mas na realidade são precisas, porque sem energia eléctrica acabaremos por viver como os homens das cavernas.
Claro que tudo sem de ser estudado e programado, mas urge avançar para que a qualidade de vida não fique diminuída. Ficarmos dependentes só das energias tradicionais é que não me parece correcto.
F.M.

SÍNODO DOS BISPOS: Problemas da Igreja com abordagens divergentes

Bispos estão contra «falsas expectativas» de mudança, sem esconderem a necessidade de debate
Quase uma semana depois da abertura da XI assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, começam a ser claras as diferenças de opinião entre os 256 prelados presentes neste grande evento eclesial.Após oito Congregações Gerais, quatro sessões de intervenções livres e uma sessão de trabalho nos Círculos menores, os padres sinodais continuam a apresentar uma leitura diversificada da situação eclesial – estimulada pelas primeiras intervenções do próprio Papa, que falava na “legítima diversidade” na vivência da fé.
Ao longo destes primeiros dias, os vários intervenientes têm partido do tema genérico, “Eucaristia: fonte e cume da vida da Igreja”, para lançar um olhar sobre o mundo contemporâneo. Nele detectam a perda do sentido do sagrado, a crise de valores, a secularização, a destruição da natureza, as injustiças e desigualdades sociais, que desafiam a Igreja.
A estas questões juntam-se questões internas, de não menor importância, como as falhas na vida litúrgica e na celebração do Domingo, a crise de vocações, a situação dos divorciados, as dificuldades no ecumenismo, a falta de compreensão do mistério eucarístico, a incapacidade de transformar o homem.
Perante a pressão mediática que, apesar dos trabalhos decorrerem à porta fechada não se deixa de fazer sentir, os Bispos já deixaram claro que não passam de “falsas expectativas” as ideias de mudança veiculadas pela comunicação social, sobretudo no que se refere às questões relacionadas com o celibato dos padres.
Essa matéria esteve presente na “Relatio ante Disceptationem” (Relatório antes da discussão) apresentada pelo Cardeal Angelo Scola, Relator Geral do Sínodo. Sobre a possível ordenação de homens casados (viri probati), na ordem do dia por causa da falta de padres, o relatório sublinha que o celibato tem como base “profundos motivos teológicos”, apesar de reconhecer que a crise vocacional assume “proporções extremamente graves” de que são testemunhas numerosos Bispos.O Cardeal Scola defendeu o “valor profético e educativo do celibato” e sustentou que a Igreja não pode resolver esta questão “como uma empresa que se tem de dotar de uma determinada quota de quadros dirigentes”.
Esta intervenção serviu como ponto de partida para muitas outras, com os participantes a pronunciarem-se em diversos sentidos, preocupados com a falta de padres nas comunidades cristãs. Esta manhã, por exemplo, o Cardeal Nasrallah Pierre Sfeir, Patriarca de Antioquia dos Maronitas (Líbano), que admite ao sacerdócio homens casados, diz que essa prática “resolve um problema, mas cria outros graves”, como a impossibilidade de transferir um padre quando a família não pode segui-lo.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)