domingo, 2 de outubro de 2005

IX Jornadas de Universitários Católicos

"REDESCOBRIR A CIDADANIA - CONTRIBUTOS PARA A MUDANÇA"
Por iniciativa do MCE (Movimento Católico de Estudantes), vão decorrer em Leiria, de 17 a 19 de Março de 2006, uma Jornadas para Universitários Católicos, abertas a todos os interessados na construção de um mundo melhor. O tema de fundo será "Redescobrir a cidadania - contributos para a mudança".
A organização conta com a parceria do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior.
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ECLIPSE ANULAR DO SOL: 3 de Outubro

Posted by Picasa Eclipse Anular do Sol
No dia 3 de Outubro vamos poder observar um eclipse anular do Sol a partir de uma pequena faixa no norte de Portugal, um acontecimento astronómico que não ocorria no nosso país desde 1984.
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Nesse dia, Portugal estará na rota de um eclipse do Sol anular, cuja linha central passará pelas regiões do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, avançando depois para Espanha e África. Os observadores que, na manhã desse dia, se encontrarem num local abrangido por uma faixa com largura máxima de 138 quilómetros, representada na figura 2, poderão, se usufruírem de céu limpo ou pouco nublado, testemunhar a passagem da Lua em frente ao Sol, que, no entanto, não chegará a ocultá-lo completamente. No máximo do eclipse, ver-se-á um anel luminoso a rodear o disco negro da Lua (fig. 1) - e daí a designação de "eclipse anular". Os observadores espalhados pelo resto do território de Portugal poderão testemunhar um eclipse parcial.
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HERA na Sérvia, em representação de Portugal

HERA ASSUME NOVOS DESAFIOS
A HERA-Associação para a Valorização e Promoção do Património foi seleccionada para integrar a delegação portuguesa (formada por representantes de apenas quatro organizações nacionais) que irá participar na Visita de Estudo de Curta Duração à Sérvia que terá lugar de 17 a 23 de Outubro de 2005 em Novi Sad.
O objectivo da HERA será representar Portugal, da melhor forma possível, através da apresentação das suas experiências, não só com base no trabalho desenvolvido no Concelho de Ílhavo e no Distrito de Aveiro, mas em todo o País.
Encara, portanto, esta honra como mais um desafio e como um ponto de partida para novas iniciativas na área da defesa da valorização e promoção do património natural e cultural.

sábado, 1 de outubro de 2005

GAFANHA DA NAZARÉ: V FESTIVAL DE BANDAS DE MÚSICA

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A Filarmónica Gafanhense promove este domingo o V Festival de Bandas Filarmónicas da Gafanha da Nazaré. A iniciativa faz parte do programa das comemorações do 169º aniversário daquela associação e serve, também, para assinalar o Dia Mundial da Música.
O espectáculo vai decorrer no Jardim 31 de Agosto. Participam a Banda Musical de Arouca, a Filarmónica Ressurreição de Mira, a Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Arrifana e a Filarmónica Gafanhense.
Começa, às 14.30 horas com uma arruada. Meia hora depois, inicia-se o concerto. O encerramento está marcado para as 18 horas.
Fonte: Rádio Terra Nova

AVEIRO: CASA MAJOR PESSOA

Recuperação que tardava
A Casa Major Pessoa, em Aveiro, no Rossio, sempre vai para obras de recuperação, depois de tantos anos de espera. Trata-se de um edifício típico da Arte Nova, construído entre 1907 e 1909, e de uma beleza rara.
Segundo notícias que têm vindo a lume, a autarquia aveirense vai apostar em criar ali um espaço museológico dedicado à Arte Nova, espaço esse que será enriquecido por uma casa de chá e por um "laboratório de ideias", conforme noticia o "PÚBLICO" de hoje.
O mesmo diário sublinha que o arquitecto Mário Sarabando, responsável pela obra, garante que a intervenção preservará, no máximo, a traça original, repondo "as cores alegres e vivas" que o imóvel ostentava inicialmente.

Dia Mundial da Água

Texto da Comissão Diocesana Justiça e Paz de Aveiro



A Água para a Vida

“Não é culpa minha se o corpo humano não pode resistir três dias sem beber. Não me sabia assim tão prisioneiro das fontes. Não suspeitava uma tão curta autonomia. Uma pessoa acredita que o Homem pode ir sempre em frente. Uma pessoa pensa que o Homem é livre... e não vê a corda que o amarra ao poço, que o amarra, como um cordão umbilical, ao ventre da Terra. Se dá um passo mais, morre.”


in Terres des Hommes,
Antoine de Saint-Exupéry

A água... A água, esse bem precioso que nos foi dado/emprestado por Deus como um recurso natural deste Planeta Azul, está, tal como outros bens, a ser utilizado irresponsavelmente pela civilização ocidental. Apesar de 70% da superfície do Planeta Azul ser água, apenas 2,5% desta é doce e menos de 1% está, de facto, disponível. Porém, esta seria suficiente para a vida humana, se não insistíssemos no seu consumo desenfreado — não fosse esta a considerada sociedade de consumo! — e num desenvolvimento não sustentado.
As actividades agrícolas e industriais são as que mais consomem, mas o uso residencial não deve ser esquecido. Cada cidadão europeu gasta, em média, entre 110 a 250 litros de água por dia. No terceiro mundo, esse consumo não ultrapassa os 10 litros por dia. Actualmente, 223 milhões de pessoas de 26 países vivem sem água potável, 400 milhões de pessoas consomem água a um ritmo superior à renovação do recurso e 3,5 milhões de pessoas (sobretudo crianças) deverão morrer, em África e Ásia, com doenças associadas à água. Retratam estes números um Planeta em equilíbrio ou reflectem as assimetrias que todos nós já conhecemos?
No ano 2025, dois terços da população mundial viverá em países com grandes problemas de água, se não mudarem as políticas em relação ao seu consumo e, cada vez mais, se referem potenciais conflitos pelo ouro azul, a água. A União Europeia, como um todo, não apresenta problemas de falta de água, mas alguns estados-membros, incluindo Portugal, revelam algumas fragilidades. A seca prolongada que temos vindo a sofrer ilustra claramente a situação do nosso país, face à necessidade de melhor gerir o recurso água.
Em 15 de Setembro de 2005, todo o território continuava em situação de seca, com intensidade de moderada a extrema, verificando-se o desagravamento da intensidade da seca em parte das regiões do Norte e Centro. Estas regiões estão numa situação de seca de moderada (7%) a severa (34%). No restante território, mantinha-se a situação de seca extrema (59%). As previsões de alteração climática indicam uma diminuição da precipitação em Portugal, nomeadamente no período do Verão. Já pensámos nas consequências da diminuição da precipitação e no que poderemos fazer? Com certeza que sim! Mas, passámos à prática? Provavelmente em Aveiro, apesar da intrusão salina crescente que coloca em risco os nossos aquíferos, nem por isso.
Não tivemos, tal como no sotavento algarvio, racionamento e mesmo escassez de água, pelo que continuamos a falar da seca com um ar preocupado, mas com os mesmos hábitos de consumo. Achamos sempre, numa atitude tão cómoda, que a nossa acção individual não vai alterar nada. Pois bem, é do somatório de várias acções individuais que resulta a mudança, e não devemos, não podemos!, ficar à espera, passivamente, que os outros, o Governo, a Câmara Municipal, o Instituto da Água ou o Instituto do Ambiente, ajam.
São os pequenos gestos que fazem a diferença:
- Se uma torneira estiver a pingar, feche-a bem; se estiver avariada, mande consertá-la logo. Poupará cerca de 25 litros de água por dia;
- Num banho de imersão gasta cerca de 180 litros de água; num duche gasta 60 litros, se demorar apenas 5 minutos;
- Enquanto escova os dentes ou se barbeia, feche a torneira; assim poupará 10, 20 ou mesmo 30 litros de água;
- Em cada descarga de autoclismo gasta 6 a 10 litros de água; utilize-o só quando for necessário;
- Use as máquinas de lavar loiça e roupa só com a carga máxima;
- Há plantas que necessitam de pouca água; evite regá-las sem necessidade; se possível, reutilize água da lavagem de fruta ou legumes; regue de manhã cedo ou à noite;
- Seja cuidadoso com a rega do seu jardim. Há que mudar de atitude e de hábitos; e isso custa. Talvez precisemos, para nos ajudar, de relembrar a água como símbolo purificador e regenerador. Talvez assim, mais conscientes, consigamos interiorizar a importância deste bem comum e sejamos mais responsáveis na sua utilização.
O Dia Mundial da Água — que ocorre a 1 de Outubro próximo — é um bom dia para (re)começar esta mudança e assumir esta responsabilidade.

Um artigo de Proença de Carvalho, no DN

Soberania como prioridade
O País tem vivido nos últimos dias uma situação muito preocupante, mais ainda do que a situação financeira do Estado e da economia em geral.
O clima de indisciplina que afecta a instituição militar, as forças de segurança e as magistraturas, instigado pelas associações sindicais, atinge os fundamentos do Estado de Direito, pondo à prova a autoridade, respeitabilidade e credibilidade dos órgãos democráticos do Estado e, portanto, a governabilidade do País.
Como se já não bastasse, os episódios que envolvem alguns candidatos às eleições autárquicas com o sistema de Justiça agravam o sentimento de desconfiança dos cidadãos relativamente aos políticos mas também aos agentes da Justiça. Se os eleitores nas próximas eleições autárquicas vierem a escolher os candidatos independentes arguidos ou mesmo acusados em processos-crime relacionados com o exercício de funções em anteriores mandatos, é difícil saber se é a imagem dos políticos que será mais afectada se a imagem da Justiça.
O que equivale a perguntar em quem confiam mais os eleitores; nos candidatos ou nos magistrados que os acusam?
Esta simples interrogação que se colocou em Itália com a candidatura vencedora de Berlusconi a primeiro-ministro, é terrível para a imagem da Justiça.
Em Itália, o desprestígio do sistema de justiça levou os eleitores a confiarem mais no acusado do que nos acusadores.
Convém ter bem presente que estão em causa funções de soberania do Estado, vitais para um normal funcionamento da sociedade. Sem forças armadas e de segurança coesas e disciplinadas, que garantam o cumprimento das leis e sem um sistema de justiça que cumpra a sua função de fazer respeitar os direitos e sancionar o incumprimento dos deveres, o Estado de Direito seria uma ficção constitucional.
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