segunda-feira, 25 de julho de 2005

Renascença: rádio católica de fronteira

Presidente do Conselho de Gerência olha os canais da Rádio Renascença e aponta projectos do Grupo
Agência Ecclesia - Com que atitude assumiu a liderança do Grupo Renascença?
Cón. João Aguiar Campos – Primeiro com surpresa. Não fazia parte do meu projecto de vida abandonar a Arquidiocese de Braga nem o Diário do Minho, onde entrei há 8 anos (depois de uma passagem pela RR). Surpresa porque me obrigava a deixar o jornal e surpresa porque, fundamentalmente, não me via a presidir a um Conselho de Gerência num Grupo com a responsabilidade que este comporta. Ainda uma outra surpresa, essa pessoal em razão da idade: costumo dizer que para a vim para Lisboa em contra-ciclo. Estou às portas dos 56 anos e, nessa altura, quem está nas cidades e é da aldeia, normalmente procura ao berço e eu dei comigo a pensar: “é agora que sais de mais perto do berço e vais para Lisboa, readaptando-te à vida da cidade…”Depois, pensei que em Igreja temos realmente de responder às surpresas dos desafios que se nos deparam… Depois de algumas reticências… disse sim.
AE – Foi um sim missionário?
JAC – De certeza que foi um sim missionário. Faço algum sacrifício pessoal, mas sobretudo atendendo à minha vida familiar: tenho os pais idosos, o meu pai já ultrapassou os 90 anos de idade, graças a Deus, a minha mãe para lá caminha, as saúdes, nesta idade, não são as melhores, e os pais têm sempre (principalmente quando não há filhas na famílias, mas 6 rapazes) a expectativa que, se têm um padre, ele porventura seja o mais disponível para acorrer às dificuldades de cada dia. E esse entrave afectivo demorou algum tempo a resolver e necessitou de alguma diplomacia familiar.
(Para ler toda a entrevista, clique ECCLESIA)

Um artigo de João César das Neves, no DN

Em verdade, em verdade vos digo
Que se pode ainda dizer que comova este tempo? Numa época que já ouviu tudo, que já disse tudo, que tolera tudo, é difícil existir algo que a desperte. A não ser, talvez "Eu vim a este mundo para proceder a um juízo: de modo que os que não vêem vejam, e os que vêem fiquem cegos" (Jo 9, 39).
Vem isto a propósito da estreia recente do filme Evangelho segundo S. João de Philip Saville. Nos 110 anos de História do Cinema houve muitas adaptações da vida de Cristo, a primeira logo em 1897 pelo pioneiro Louis Lumière. Mas nunca ninguém tentara este feito uma apresentação exclusiva e completa do Quarto Evangelho.
Perante a provocação eminente que é o Novo Testamento, o impulso para elaborar, interpretar e comentar é grande. Os realizadores, dos devotos aos blasfemos, acabam sempre por dar uma visão pessoal, que tantas vezes se impõe ao texto. Isto é evidente até pelo facto de a maioria enveredar por uma combinação dos quatro relatos, seleccionando episódios. Apenas dois filmes clássicos se limitaram a um dos livros Il Vangelo secondo Matteo de Pier Paolo Pasolini (1964) e Jesus the Film de John Krish e Peter Sykes (1979), centrado em Lucas. Mas o texto de João, com os longos discursos, foi sempre considerado demasiado místico e retórico para adaptação.
(Ler todo o artigo em DN)

Vaticano pede turismo solidário e para todos

O secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI) defendeu que o turismo tem de ser “social, sustentável e solidário”
:
Num artigo escrito para a edição dominical do Osservatore Romano, D. Agostino Marchetto afirma que a oferta turística não se deve orientar “só para os que têm maiores recursos económicos”.
Retomando as ideias centrais da mensagem para o Dia Mundial do Turismo, enviada na semana passada em nome de Bento XVI pelo Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado Vaticano, o Arcebispo Marchetto assegura que o apelo a um “turismo popular e economicamente sustentável” nasce da “opção da Igreja pela caridade”.“Tem de se conseguir que um número cada vez maior de pessoas, também nos países pobres, tenha acesso ao uso dos meios de transporte para gozar de um pouco de tempo de descanso, como disse o Papa nas suas férias no Vale de Aosta”, escreve secretário do CPPMI.
“Quando propomos um turismo social, queremos olhar em primeiro lugar ao bem comum tanto dos que acolhem os turistas como dos próprios turistas, e assim se vai realizando o sonho de um turismo sem fronteiras, que poderá contribuir paraa criar um futuro melhor para a humanidade”, acrescenta.
Na Mensagem para o Dia Mundial do Turismo, que se celebrará a 27 de Setembro de 2005, Bento XVI defendeu que o sonho de um turismo “sem fronteiras” deve ajudar a criar “um futuro melhor para a humanidade”, sublinhando as exigências éticas que devem estar por detrás desta actividade.
“É importante que todos os que têm responsabilidade neste âmbito (o turismo) – políticos e legisladores, homens de governo e do mundo financeiro – se empenhem em favorecer o encontro pacífico entre as populações, garantindo segurança e facilidade de comunicação”, pode ler-se no documento.
As questões de ética têm merecido atenção especial por parte do Vaticano. No último Congresso Mundial sobre a Pastoral do Turismo, organizado pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, os participantes manifestaram o desejo de que “os Governos procedam a dar mais ajuda no que concerne à formação moral e humana das pessoas empenhadas no turismo, tendo também em conta as necessidades pastorais”. Um dos instrumentos apresentados para este fim foi o Código Ético Mundial para o Turismo, que a Organização Mundial do Turismo (OMT) provou e que já inspirou a legislação de alguns países.
O Código destaca a contribuição do turismo para o entendimento e o respeito mútuo entre as pessoas e as sociedades. Actividade associada ao descanso, à diversão, à cultura e à natureza, o turismo “deve conceber-se e praticar-se como um meio privilegiado para o desenvolvimento individual e colectivo”, sublinha o documento. Por último, ainda sobre a aplicação dos princípios enunciados no Código, apresenta-se a proposta de um “Comité Mundial de Ética do Turismo”.
Fonte: ECCLESIA

Aveiro: Universidade lidera investigação

Posted by Picasa Aveiro: Um aspecto da UA
O “PÚBLICO” divulga hoje o ranking das Universidades, a partir de um estudo do ex-reitor da Universidade Nova Luís Sousa Lobo. E por ele se fica a saber o que não será novidade para muita gente: A Universidade de Aveiro (UA) lidera o ranking ao nível da produção científica internacional, mostrando grandes desníveis entre instituições. A UA, sublinha o estudo, está claramente à frente no número de artigos científicos publicados por cada docente de carreira (cerca de 1,5 por ano), seguindo-se as Universidades do Algarve, do Porto e Técnica de Lisboa (com cerca de 0,8 artigos por docente por ano em revistas internacionais). O autor do estudo adiantou ao “PÚBLICO” que o ranking agora divulgado permitirá, a prazo, “comparar departamentos homólogos e conhecer o seu trabalho com mais precisão”. Claro que não hão-de faltar protestos de outras Universidades, mas a verdade é que os artigos científicos divulgados internacionalmente não enganam ninguém: foram publicados 612 trabalhos por 399 docentes. Os nossos parabéns. F.M.

PRAIA DA BARRA: VIII Festival Nacional de Folclore

Posted by Picasa Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (Foto de arquivo)
No próximo dia 6 de Agosto, sábado, vai realizar-se, na Praia da Barra, o VIII Festival Nacional de Folclore, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. O programa começa às 16 horas com a recepção aos Grupos e Ranchos participantes, seguindo-se uma visita à Casa Gafanhoa e a cerimónia de boas-vindas, com entrega de lembranças. O festival começa às 21.30 horas, com desfile e exibição dos Grupos e Ranchos convidados. Para além do grupo anfitrião (Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré), participam o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Angeja; o Rancho Folclórico de Mira-Serra, Louções, Turquel, Alcobaça; o Grupo Cultural “Os Medruenses”, de Santa Marta de Penaguião; e o Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia.

domingo, 24 de julho de 2005

Efeméride aveirense: Conservatório de Música

1985: A portaria ministerial nº 500/85, publicada nesta data embora assinada em 9 de Junho passado, criou oficialmente, com efeitos a partir de 1 de Outubro futuro, o Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, por conversão do estabelecimento de ensino particular com a designação de Conservatório Regional de Aveiro de Calouste Gulbenkian (Diário da República, I Série, nº 168, 24-7-1985.
Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

Um pensamento

Abri os olhos para ver, mas fechai-os para reflectir. João XXIII