quinta-feira, 9 de junho de 2005

TRÁFICO DE ARMAS

CNJP lança discussão sobre tráfico de armas e proliferação de armas ligeiras
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) vai promover, em conjunto com uma série de parceiros, uma reflexão sobre tráfico e proliferação de armas ligeiras, com o lema “Por uma sociedade segura e livre de armas”.
A CNJP pretende envolver nesta iniciativa outras entidades potencialmente interessadas na problemática em causa. O objectivo é promover um Observatório e desenvolver actividades que possam contribuir para pôr termo à proliferação das armas e construir uma sociedade mais segura no nosso País.
A CNJP estranha que esta problemática se tenha agravado, não obstante a apresentação, em Junho de 2002, de uma Petição à Assembleia da República, com mais de 90 000 assinaturas, solicitando, com urgência, o debate e a promulgação de legislação sobre o tráfico ilegal de armas ligeiras em Portugal. A petição mereceu discussão em Comissão Especializada, sendo, de seguida, arquivada.
Na preparação desta Petição estiveram envolvidas muitas organizações ligadas à Igreja Católica, com destaque para a Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos, Missão Press, Revista “Além-Mar”, Agência Ecclesia; Rede Fé e Justiça África-Europa, bem como outras entidades nomeadamente Amnistia Internacional – secção portuguesa e a Fundação Pro Dignitate.
Fonte: ECCLESIA

Um artigo de Manuel Monteiro

Trabalhar mais e desperdiçar menos
Tenho a firme convicção de que muitos portugueses não se aperceberam ainda da crise que Portugal atravessa. Digo-o com profunda preocupação, atento a muitos sinais e até reacções que nos chegam, seja de simples conversas de rua, seja da atitude de vários sindicatos.
Creio que isso é grave, talvez até mais grave que o défice, que o desequilíbrio na nossa balança de transacções e que a recessão produtiva a que assistimos, ano após ano, no nosso país.
Na verdade, convenceram-nos, ao longo de 20 anos, de que éramos ricos, que podíamos gastar, consumir, sem nada, ou pouco, fazer. Chegamos até ao cúmulo de, mesmo não produzindo, termos crédito para gastar. Gastar e não investir. Gastar, na mais plena acepção do termo. Criámos hábitos de luxo, adquirimos postura de gente rica e, acompanhados pela bela paisagem e melhor clima, sentimos estar no paraíso. Com pouco dinheiro, compramos muito, ou até tudo (casa para viver, casa para o fim-de-semana, carro para o trabalho e para o lazer, televisão, computador, roupa, sabe-se lá mais o quê), e, como se isso não bastasse, "compramos" ainda o direito a ter as tais férias de sonho, pagas só no ano seguinte, e em ligeiríssimas prestações. Sem aumentar o rendimento, conseguimos duplicar o nível de despesa e alargar a linha de crédito.
(Para ler mais, clique DN)

Um artigo de D. António Marcelino

Questões de fundo a exigir coragem
Vem-se insistindo, com muita razão, que é tempo de deixar as coisas imediatas e periféricas que ocupam o tempo útil de quem o deve dar ao essencial, e que iludem, muitas vezes, os problemas graves que existem no terreno. Há que prestar atenção, de facto, às “questões de fundo”, como dizia o Presidente da República, pois que elas existem na vida política e social, na vida das comunidades e instituições, na própria vida das famílias e das escolas e que atingem a vida diária das pessoas, às quais parece prestar-se cada vez menos atenção.
Sempre que estas questões se relegam para segundo plano, quaisquer que sejam as razões, os verdadeiros problemas agravam-se e põem os responsáveis à mercê de questões secundárias, de grupos de interesses, de ideólogos aventureiros que vão poluindo os ambientes e turvando as águas de todos, como se tudo fosse apenas seu.
Na pouca atenção às questões de fundo, navegam, com frequência, os partidos políticos. Põem-se de acordo, com relativa facilidade, naquilo que lhes interessa. Não vemos maneira de o fazerem, quando está em causa o bem de todos, e até o sentido de uma democracia equilibrada e respeitadora. Podemos tomar como exemplo o não ter havido ainda acordo, nem coragem, nem vontade, para limpar a Constituição, que é de todos, da carga ideológica e partidária que lhe vem da revolução e está levando a situações discriminatórias e anti democráticas, escandalosas e até prejudiciais para o país. Haja em vista os problemas relacionados com o ensino estatal e o particular e cooperativo. Mas não é caso único. Quando há medo de perder privilégios, é porque não se tem confiança nas capacidades e nas razões próprias e é mais fácil viver de favores e de conquistas do passado, do que de propostas válidas no presente e para o futuro.
As questões actuais relacionadas com a Europa, hoje tão faladas e sofridas, escondem outras bem mais profundas, a identidade nacional, o respeito pela história e cultura de cada povo, a atenção positiva às minorias, nacionais ou étnicas, a subordinação aos grandes, a imposição de decisões e soluções, à revelia de quem tem sempre de as cumprir…
Questões diversas que não movem a vontade de as encarar, porque a dimensão económica, importante mas muitas vezes limitativa, é suficientemente exigente, e pesada para permitir perda de tempo com aspectos meramente humanos e culturais, considerados, pelas mentalidades vazias ou interessadas noutras coisas, mais ou menos como folclore de valor reduzido.
Há, ainda, a impedir e a dificultar a vivência normal e feliz das famílias e o seu direito de o serem com valores e projectos próprios e sem constrangimentos do exterior, leis impostas por maiorias políticas ou arranjos ocasionais, que destruíram a sua força e põem em risco, permanente e grave, o nosso tecido social.
Questões graves na orientação dada à educação e ao ensino, pensada por tecnocratas burocráticos, que faz arrepiar as pessoas mais sensatas, essas mesmas que vivem o dia a dia destes problemas, mas que ninguém as ouve nem considera, mormente se cheira que não andam pelos caminhos dos partidos no poder.A superficialidade reinante, os interesses diversos, as manobras ocultas com favores aceites, a comunicação social muitas vezes alienada, não favorecem o dever de pôr em primeiro lugar as questões de fundo, por vezes fora do horizonte diário de quem decide.
Encará-las, nos campos em que subsistem, é prova de inteligência, mas também de coragem e de responsabilidade, frente ao mais necessário, que deve ser sempre o mais urgente e decisivo.

MEDICAMENTOS baixam de preço

O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, afirmou que o Estado espera poupar 90 milhões de euros anuais com a redução do preço dos medicamentos em seis por cento, baixa que será suportada pela indústria farmacêutica e pelo sector da distribuição. No final da reunião do Conselho de Ministros, que aprovou o Programa de Estabilidade e Crescimento (2005/2009), Francisco Ramos declarou ainda que no conjunto, as famílias portuguesas gastarão anualmente menos 60 a 70 milhões de euros com a redução do preço dos medicamentos. No entanto, o secretário de Estado não especificou o impacto global das medidas para o sector da saúde que serão adoptadas na sua maioria ao longo do mês de Junho e que poderão estar em vigor dentro de dois ou três meses. Também presente na conferência de imprensa, que se seguiu a uma reunião de cinco horas do Conselho de Ministros, o titular da pasta do Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, manifestou a sua preocupação com a evolução das despesas no sector da saúde. Segundo Luís Campos e Cunha, "impõe-se uma contenção das despesas com os medicamentos". "Entre o primeiro trimestre de 2004 e o primeiro trimestre deste ano, as despesas com medicamentos cresceram 20 por cento. Tem de haver poupança nesta área, embora com salvaguarda de direitos", declarou o membro do Governo. Fonte: SOLIDARIEDADE

quarta-feira, 8 de junho de 2005

Fogos florestais e bombeiros

Posted by Hello
É preciso apoiar
os Bombeiros Voluntários Com o calor intenso que se faz sentir por todo o País, aí temos os fogos florestais a destruírem, sem piedade, o “nosso petróleo”. A Floresta sempre foi, desde há séculos, uma das nossas grandes riquezas. Para além de embelezar a paisagem, dela sai o sustento de muita gente e a matéria-prima para um sem-número de indústrias, que dão trabalho a muitíssimos trabalhadores. Por isso, tudo quanto se fizer para valorizar a Floresta e para a proteger será bem-vindo. Os fogos, que todos os anos destroem uma grande parte da área florestal portuguesa, são o principal inimigo desta riqueza nacional, razão por que têm de ser combatidos com determinação e de forma sistemática e cientificamente bem apoiada. E para isso, têm de contar com os Bombeiros e com a sua abnegação. Quando ontem vi nas reportagens televisivas os fogos que deflagraram um pouco por todo a parte, não pude deixar de pensar nos bombeiros voluntários portugueses e no seu extraordinário exemplo de solidariedade e de amor ao próximo. No meio da luta contra as chamas, debaixo de um calor infernal, horas e horas sem comer e sem descanso, os bombeiros ensinam-nos, a todos nós, o que é servir a comunidade, em geral, e as pessoas concretas, em especial. Daqui, deste cantinho, apetece-me lembrar a todos que é preciso apoiar os nossos bombeiros voluntários e as suas corporações, para que possam continuar disponíveis e com meios cada vez mais modernos, para melhor servirem quem mais precisa. Fernando Martins

Um artigo de José Dias da Silva

Fé e Compromisso Não sei se as medidas do Governo Sócrates são as melhores ou as mais adequadas para resolver a crise
Não sei se as medidas do governo Sócrates são as melhores ou as mais adequadas para resolver a crise. Mas, para já aceito-as não só porque muitos analistas as consideram positivas (e até acham pouco) mas sobretudo porque indiciam uma tentativa de lutar contra desigualdades que são verdadeiros atentados à justiça social. Enquanto este for o caminho, deve ser apoiado, sem nunca esquecermos a nossa obrigação acrescida de fiscalizar a acção de um governo que por ter maioria absoluta se pode esquecer que é o país, e nunca o partido, que deve estar sempre em primeiro lugar.
Tenho acompanhado as reacções às sucessivas medidas e verifico coisas interessantes.
Todos falamos de crise, mas parece que ninguém a leva a sério. É mais um exercício intelectual. Até acusamos de eleitoralistas os governos que “não têm a coragem” de aplicar as medidas duras necessárias. Mas quando as medidas começam a doer-nos na pele, alto lá, não aceitamos que sejam postos em causa os nossos (meus) privilégios, regalias ou “direitos adquiridos”. Atenção, diz-se, não vamos fazer da crise nenhum drama e muito menos um regime de excepção. Isto há-de passar!De qualquer modo, cada um e cada grupo estão de acordo que tais medidas devem ser aplicadas... mas aos outros.
O nosso colectivo já foi muito sacrificado, até porque somos sempre nós a pagar. Além disso, a nossa profissão é muito stressante. E a que propósito, logo agora que estava para me reformar e ocupar mais um posto de trabalho (que tanta falta fazia a um desempregado) para ir buscar “mais algum”, é que me vão aumentar a idade da reforma!
(Para ler o texto todo, clique aqui)

AVEIRO: Cursos no ISCRA

Posted by Hello O ISCRA funciona nas instalações do Seminário História das Religiões e Ciências da Família
Até 30 de Junho, estão abertas as inscrições, no ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro), para as candidaturas às pós-graduações em "História das Religiões" e "Ciências da Família", que decorrerão no ano lectivo de 2005/2006, naquele estabelecimento de ensino.
Em “Ciências da Família” serão ministradas as disciplinas “Sexualidade e Ética”, “Psicologia das Idades e Relações na Família”, “Família e Políticas Públicas” ou “Mediação Familiar”. Da “História das Religiões” fazem parte disciplinas sobre as principais religiões e ainda “Manifestações esotéricas”, “Modernismo Laicismo e Agnosticismo” e “Diálogo Inter-religioso, Ecumenismo e Secularização”.
Os interessados deverão dirigir-se ao ISCRA, quanto antes.

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