segunda-feira, 6 de junho de 2005

Um artigo de Rute Araújo no DN

Governo inicia revolução na administração da Saúde
O Governo vai avançar com uma revolução na administração da Saúde. Até 2006, as 18 sub-regiões de saúde vão ser extintas. Hospitais e centros de saúde deixam de funcionar de forma autónoma e passam a ter uma gestão integrada. O objectivo é melhorar a eficiência dos cuidados prestados aos utentes e diminuir os custos do sector. O modelo passa por criar Unidades Locais de Saúde (ULS) que unam, na mesma gestão, todos os cuidados necessários para servir a população daquela zona. Castelo Branco e Viana do Castelo serão as primeiras a estrear o novo modelo.
Ao que apurou o DN, as novas estruturas pensadas pelo ministro Correia de Campos inspiram-se na Unidade Local de Matosinhos. A tutela quer converter cada sub-região numa administração comum às várias unidades da mesma região, que passam a funcionar em rede. Cada uma destas ULS pode assumir várias combinações integrar um ou mais hospitais, centros de saúde ou outro tipo de serviços. Mas as suas competências não se ficam por aqui. Terão autonomia financeira para gerir acordos com entidades privadas e sociais nas várias áreas: dos cuidados continuados aos laboratórios de análises, passando pelas clínicas médicas. Na prática, a ideia é integrar as funções administrativas das sub-regiões nos próprios serviços que prestam assistência.
(Para ler todo o artigo, clique DN)

domingo, 5 de junho de 2005

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

Posted by Hello Foto da HERA Quercus lembra questões que ficaram por esclarecer pelo Governo
Apesar de felicitar a aprovação da Lei da Água, a Quercus lembra um conjunto de questões que ficaram por esclarecer pelo Governo esta manhã em Conselho de Ministros, entre elas os resíduos e as alterações climáticas. A associação pede ao Executivo um esforço especial para a aplicação das medidas. “Havia mais algumas coisas que gostaria de saber”, reconhece Hélder Spínola, presidente da direcção da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, ao PUBLICO.PT.
O dirigente questiona qual a posição do Governo face à incineração de resíduos sólidos urbanos na Região Centro e à promoção do tratamento mecânico e biológico de resíduos. Ainda nesta área, a Quercus gostaria de saber em que fase está a implementação do plano de redução dos resíduos industriais perigosos e em que ponto está o processo dos CIRVER – Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos.
(Para ler o texto na íntegra, clique aqui)

De JOÃO XXIII, o bom Papa JOÃO

DECÁLOGO DA SERENIDADE

1 – Procurarei viver, pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez. 2 – Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém senão a mim mesmo. 3 – Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste. 4 – Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos. 5 – Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma. 6 – Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção e não o direi a ninguém. 7 – Hoje, apenas hoje, farei apenas uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba. 8 – Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não cumpra perfeitamente, mas, ao menos, escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão. 9 – Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente – embora as circunstâncias mostrem o contrário – que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém. 10 – Hoje, apenas hoje, não terei nenhum medo. De modo especial, não terei medo de gozar o que é belo e de acreditar na bondade.

Horizonte da felicidade

"As bem-aventuranças são o horizonte da felicidade de uma vida sob o signo da bondade, porque a felicidade não é simplesmente aquilo que não tenho, o que espero ter, mas também aquilo que saboreei" De Paul Ricoeur, falecido recentemente, com 92 anos de idade, filósofo e teólogo luterano, citado hoje por Bento Domingues, no seu habitual artigo dominical, no PÚBLICO

Um artigo de Helena Sacadura Cabral, no DN

Ataque em seis frentes
O título desta crónica revela, infelizmente, algumas das minhas dúvidas relativamente às medidas do actual primeiro-ministro, nas seis frentes do seu combate, apregoadas pela comunicação social e nas quais me baseio.
Combate à fraude fiscal. A verdadeira batalha neste campo passa menos pela atitude delatora de publicitar os "rendimentos brutos" - geradores de mais ódio do que os líquidos, cuja redução substancial não produz tanto impacto - e mais pela adopção de regras que impossibilitem certos empresários e alguns profissionais liberais de declarar em sede de IRS menos do que a minha empregada doméstica recebe, por mês, nas duas casas em que trabalha.
Já agora, e a propósito, passará também por tributar igualmente salários iguais. Porque um assistente meu na Universidade leva para casa, deduzidos os impostos, menos do que ela, que recebe 15 ordenados e não declara nenhum deles. Quanto ao resto, a Segurança Social, sou eu que a pago. Por ela e por mim.
(Para ler a crónica na íntegra, clique aqui)

Mao: Um déspota brutal

Posted by Hello Praça Tiananmen Entrevista exclusiva ao secretário particular de Mao Tsé-Tung: "A China deve confrontar-se com o seu passado obscuro", diz o homem de confiança de Mao, ao jornal The Guardian
O secretário particular de Mao, numa entrevista exclusiva ao jornal The Guardian, teve a coragem de afirmar: «Os pedidos dos estudantes de Tiananmen, duma maior democracia e menor corrupção, eram justos».
Neste 16º aniversário do horrível massacre da Praça de Tiananmen, tais afirmações não podem deixar tranquilas as consciências dos líderes comunistas chineses, que insistem em afirmar que o massacre dos milhares de estudantes foi algo «necessário» para o desenvolvimento do País. Mas também as consciências dos numerosos parceiros comerciais do «Gigante China», perante o sangue destes jovens, não podem ficar tranquilas…… O seu retrato gigantesco domina a entrada da Cidade Proibida, o seu corpo embalsamado está num mausoléu no centro da Praça de Tiananmen (1), a sua efígie é a única que aparece na última série de notas de banco. Quase trinta anos depois da sua morte, Mao continua a ser figura mais central da China. Mas aqui não há qualquer sinal de debate.
Uma nova biografia inglesa (2), realizada com a coordenação de Jung Chang, a autora de «Wild Swans» [«Cisnes selvagens»], define Mao como o maior assassino de massas da história. Porém, não se irá falar deste livro nos cafés e restaurantes de Pequim, nem as suas teses encherão as páginas dos jornais chineses. Porque o livro não será publicado na China e dificilmente se encontrarão quaisquer informações acerca dele na Internet.
Segundo Li Rui – o homem que foi o secretário particular de Mao no período mais sangrento do Grande Timoneiro – é esta recusa de se confrontar com os episódios mais escuros do passado chinês e de os submeter a revisão que impede o País de alcançar o potencial do seu desenvolvimento.
Nesta entrevista, uma das poucas concedidas, Li Rui afirma que o maior problema da China moderna é a sua incapacidade de encarar a própria história, cujos horrores poucos conhecem melhor do que este senhor de 88 anos, o qual, por ter expresso abertamente as suas próprias opiniões, conheceu primeiramente o centro do poder em Pequim e depois a brutalidade dos gulags na província glaciar de Heilongjiang.
– Grande parte das punições eram decretadas pelo seu dirigente e principal atormentador, Mão, cujos piores crimes são ainda hoje um assunto tabu.
Li Rui: «Esse é o maior problema da China. Mao era demasiado autocrático. Não suportava dissensões. Tinha a convicção supersticiosa de ter sempre e absolutamente razão. Mas o problema de Mao é também um problema do sistema. Era causado pelo sistema do Partido».
– O senhor ainda não leu o novo trabalho sobre Mao, mas a tese segundo a qual ele foi culpado da morte de dezenas de milhões de chineses durante o Grande Salto em Frente e a Revolução Cultural não será certamente uma surpresa para si…
Li Rui: «O modo de pensar e de governar de Mao era aterrador» Li treme de raiva quando se lhe pergunta acerca da personalidade do presidente. «Não dava valor à vida humana. A morte dos outros não significava nada para ele. Eu não gostava nada dele».
(Para ler a entrevista na íntegra, clique pensaBem)

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello Barra: barracas na praia

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