segunda-feira, 7 de fevereiro de 2005

A clivagem escondida das eleições

Os que visitam este Blogue talvez gostem de ler um artigo de opinião, de João César das Neves, "A clivagem escondida das eleições". Experimentem.

O Altar nunca deve ser palco de política partidária

Quando tenho conhecimento de que há padres que se servem do ambão onde proclamam o Evangelho para pregarem opções político-partidárias, penso logo que esse sacerdote errou a vocação. Sei que as nossas atitudes têm ou devem ter muito de política, sobretudo quando procuram sensibilizar os outros para a construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna, onde não haja miséria e fome degradantes, nem a exploração seja de quem for. Mas também sei que a igreja e as suas celebrações nunca podem criar divisões entre a família paroquial, apresentando uns partidos como santos e outros como diabos. Se analisarmos os programas dos diversos partidos políticos, é certo e sabido que em todos podemos encontrar projectos que qualquer cristão poderá assumir, como compatíveis com a Doutrina Social da Igreja. Mas também é certo que nos mesmos partidos haverá muita coisa que não está de acordo com a nossa consciência. O que é preciso é sabermos distinguir onde está o meio-termo e o essencial para um futuro melhor e para o bem-estar das populações. Ora, a análise dos programas partidárias deve ser feita, a meu ver, na sociedade e até nas diversas organizações eclesiais, porque os cristãos, bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos, têm de estar inseridos no mundo e não fechados nos templos. E nas celebrações, onde se reza e se partilha a Palavra de Deus e onde comungamos o Corpo de Cristo para melhor gerarmos comunidade fraterna, nunca deverá haver espaço para comícios políticos, penso eu. Fernando Martins
Foto: Altar nunca deve ser tribuna de política partidária
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Que tristeza de campanha eleitoral...

Gostaria de poder aceitar, com alguma naturalidade, a campanha eleitoral em curso, com dois sérios candidatos ao cargo de primeiro-ministro: José Sócrates (PS) e Santana Lopes (PSD). Gostaria, mas tenho dificuldades em pactuar com o ambiente generalizado, entres os candidatos e seus mais directos apoiantes, de ofensas, desafios ridículos, acusações sem nexo, onde muitas vezes se procura atingir a dignidade do adversário, tido como inimigo a abater. Com mais de 30 anos de democracia e com novas gerações no palco da política, é difícil conceber a incapacidade que há para o diálogo e para o confronto de ideias, na apresentação, que é fundamental, dos projectos viáveis de cada partido. Mas de facto é o que se vê. A agravar todo este clima, registamos, com mágoa, o recurso aos velhos hábitos caciquistas, com a arregimentação de pessoas, muitas vezes a troco de umas viagens e de uns comes e bebes, para engrossarem as plateias onde os políticos vão descarregar os seus ataques contra os adversários. Não seria mais bonito que as pessoas fossem livremente aos comícios, assumindo as suas opções partidárias, sem pressões nem desafios pouco dignificantes? Como ainda estamos no princípio, vamos ser optimistas e esperar que tudo se componha até ao dia das eleições, 20 de Fevereiro.
Fernando Martins

domingo, 6 de fevereiro de 2005

AVEIRO: Imagoteca de A a Z

O Projecto Exposição de Fotografia "Imagoteca de A a Z", irá decorrer de Fevereiro a Dezembro, nas freguesias do concelho, com os objectivos de descentralizar as políticas culturais e promover o Património Cultural aveirense, através da iconografia e da fotografia à disposição na Imagoteca Municipal de Aveiro. O Projecto "Imagoteca de A a Z" consiste na realização de exposições de fotografia nas freguesias, em que, para cada letra do alfabeto, são criados temas alusivos às vivências do concelho, tendo por base de trabalho o acervo fotográfico da Imagoteca Municipal de Aveiro, a funcionar no Edifício da Fábrica Jerónimo Pereira Campos. Os temas a retratar são "Gentes e Costumes", "Canais da Cidade, Barcos e Água", "Evolução das Praças ao Longo dos Tempos" e "Fontes e Fontanários".
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PAPA ABENÇOA OS FIÉIS

O Papa João Paulo II acenou hoje, da janela do quarto em que se encontra desde terça-feira, no hospital de Gemelli, em Roma, à multidão que ansiosamente o esperava. O pontífice permaneceu nove minutos à janela, enquanto monsenhor Leonardo Sandri, a seu lado, lia o texto da oração do Angelus. No final, o Papa abençoou os fiéis com uma voz fraca e rouca, mas clara. Depois da bênção, o Sumo Pontífice voltou a saudar os crentes com a mão de direita e depois com as duas mãos.
"Mesmo aqui no hospital, no meio de outros doentes, a quem dedico o meu pensamento e afectividade, continuo a servir a igreja e toda a humanidade", foi sublinhado na mensagem do Sumo Pontífice lida por monsenhor Sandri.
Durante o tempo em que esteve à janela, que se encontrava aberta, apesar do frio cortante que se faz sentir na capital italiana, o Papa seguiu as orações de monsenhor Sandri, um dos seus mais próximos colaboradores, muito concentrado, mostrando sensíveis melhoras. Posted by Hello

Ouvir MENDELSSOHN

Ontem ouvi «Sonho de uma noite de Verão» de Mendelssohn, para me encher a alma. Mendelssohn é um «romântico clássico», como bem recorda Joana Carneiro, a maestrina que escreveu a introdução a este CD editado pelo EXPRESSO. E esta composição, integrada por oito textos musicais, qual deles o mais bonito, foi inspirada na obra homónima de Shakespeare. Mendelssohn compôs a abertura aos 17 anos, tendo escrito as restantes sete peças 16 anos depois, por encomenda do Rei Frederico Guilherme IV, para uma representação teatral. Ouvir esta composição é viver uns momentos de sonho e ficar um pouco (ou muito?) longe do barulho do mundo. E então, se soubermos que dela faz parte a célebre «Marcha Nupcial», tocada, às vezes muito mal, nos casamentos, estamos em crer que muitos reservarão uma tarde de domingo para ouvir «Sonho de uma noite de Verão» de Mendelssohn, que morreu apenas com 38 anos de idade, em 1847. F.M.
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Queremos um país virtual?

«Queremos um país virtual?» é um artigo de Helena Sacadura Cabral, mãe de Paulo Portas (CDS/PP) e de Miguel Portas (BE), que vale a pena ler, para meditar. Temos como certo que os Partidos Políticos são fundamentais à democracia, mas não haverá outras formas de os portugueses se fazerem ouvir, participando, com mais interesse, na vida pública? Leia no Diário de Notícias.

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